quarta-feira, 8 de abril de 2015

ANÁLISE BÍBLICA DA AVE MARIA ( CATÓLICA) - PARAFRASEANDO TEXTO PROTESTANTE

ANÁLISE BÍBLICA DA ORAÇÃO CATÓLICA “AVE MARIA”

AVE MARIA



(1ª parte)

Ave Maria cheia de GRAÇA,
o Senhor é convosco,
bendita sois vós entre as mulheres
e bendito é o fruto do vosso ventre Jesus.

(2ª parte)

Santa Maria, mãe de Deus,
Rogai por nós pecadores,
agora e na hora de nossa morte.
Amém.



“A primeira parte da oração é a saudação do Arcanjo São Gabriel à Santíssima Virgem. A segunda parte da Ave Maria foi um grito de socorro dos fiéis pela mãe, ainda quando a Igreja nascia e muitos ficavam a esperar o momento de suas mortes”. (Observações retiradas de um site católico).

[Nota: Gabriel é considerado um arcanjo assim como Miguel  (Judas 9,1) e Rafael (Tobias 12,15) pois é um dos sete que assiste diante de Deus (Lucas 1,19; Apocalipse 4,5; 8,2.6; 15,1.7; 16,1), ou seja, faz parte de um grupo seleto de anjos que são mensageiros dos decretos divinos (1 Tessalonicenses 4,16;  Daniel 10,1; 1,1).



INTRODUÇÃO:

Na Bíblia, encontramos a instrução de pedir a oração, a intercessão dos Santos junto a Deus (Gênesis 20,7; Jó 42,8; Êxodo 17,10-13; 2 Coríntios 1,8-11; Efésios 6,17-20; Filipenses 1,15-19;Colossenses 4,1-4;  2 Tessalonicenses 3,1-2; Hebreus 13,17-18), como os judeus faziam com os Profetas, os Justos ou os cristãos com os Apóstolos (1 Samuel 7,7-10; 1 Samuel 12:16-25; Isaías 37,1-5; Jó 42,8;  Gênesis 20,7; Atos dos Apóstolos 5,11-15;  9,39-40; 19,10-12).

O próprio Apóstolo ordena orarmos uns pelos outros (2 Coríntios 1,8-11; Efésios 6,17-20; Filipenses 1,15-19;Colossenses 4,1-4;  2 Tessalonicenses 3,1-2; Hebreus 13,17-18 ) pedindo orções até por ele mesmo (Efésios 6,17-20; Colossenses 4,1-4; Romanos 15,29-32; 2 Coríntios 1,8-11)

Para os cristãos católicos, únicos que vêm desde a origem da Igreja (Mateus 16,18), a morte nos une a Cristo (Romanos 8,38-39, nos une ao Senhor (II Coríntios 5,6-8; I Tessalonicenses 5,10; Filipenses 1,23) e todos os Santos estão em Deus (Lucas 23,43; Filipenses 1,23; Apocalipse 7,15;14,4) e junto de Deus podem interceder, orar, apresentar nossas orações diante do trono do Altíssimo (Lucas 16,22-31; Hebreus 11,4; Apocalipse 5,8; 6,9-11;14,1-5), pois vivos ou mortos pertencemos ao Senhor (Romanos 14,8) e procuramos agradá-lo (II Coríntios 5,9).


Na Bíblia há várias passagens que nos ordenam pedir a intercessão dos irmãos (Efésios 6,17-20; Colossenses 4,1-4; 1 Timóteo 2,1-6) e afirma que a intercessão dos Santos é agradável a Deus (Gênesis 20,7; Jó 42,8; Êxodo 17,10-13; 2 Coríntios 1,8-11; Efésios 6,17-20; Filipenses 1,15-19;Colossenses 4,1-4;  2 Tessalonicenses 3,1-2; Hebreus 13,17-18), pois a oração de um justo tem mais poder (Tg 5,15-18; 1 Jo 5,15-16; Prov 15,8. 29).

Não há na Bíblia nenhuma proibição de invocarmos os Santos pedindo-lhes intercessão, pelo contrário, encontramos muitas orações bíblicas que invocam os nomes dos Santos patriarcas e profetas para alcançar misericórdia junto a Deus (Êxodo 32,13; ; Deuteronômio 9,27; Salmos 105,42; 131,10;  2 Reis 2,14, 13,23; Mateus 27, 46-49; Lucas 16, 24).

Assim, a oração cristã católica é ampla é um falar com Deus e com toda a família que pertence a ele (Efésios 3,15), pois somos todos um só Corpo (I Coríntios 12,12) e se Cristo vive para interceder (Hebreus 7,25), todos os Santos que fazem parte de seu Corpo também intercedem (Apocalipse 5,8; 6,9-10), pois estão com Cristo no céu, aguardando o desfecho da história da humanidade e a ressurreição (Apocalipse  6,11).                                                                                                                                                 
A oração ao Pai nosso é a principal oração da Igreja e por isso faz parte da Liturgia da Missa, o culto dos cristãos católicos, pois foi ensinada pelo próprio Filho (Jesus Cristo) aos discípulos, quando Ele foi indagado sobre a maneira correta de se orar a Deus.
Vejamos:

"E aconteceu que, estando ele a orar num certo lugar, quando acabou, lhe disse um dos seus discípulos: Senhor, ensina-nos a orar, como também João ensinou aos seus discípulos. E ele lhes disse: Quando orardes, dizei: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; seja feita a tua vontade, assim na terra, como no céu. Dá-nos cada dia o nosso pão cotidiano; e perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a qualquer que nos deve, e não nos conduzas em tentação, mas livra-nos do mal". (Lucas 1:1-4)

         Vemos que a oração deve ser dirigida ao Pai, em nome do Filho, mas não temos nenhuma proibição de pedirmos a intercessão de Maria, a Mãe de Jesus, ou aos Santos que intercedam por nós. Pelo contrário, Deus quer que peçamos a intercessão de seus justos, como a Bíblia mostra em várias passagens:

"Agora devolva a mulher ao marido dela. Ele é profeta, e orará em seu favor, para que você não morra. Mas se não a devolver, esteja certo de que você e todos os seus morrerão".
Gênesis 20,7


"Enquanto Moisés mantinha as mãos erguidas, os israelitas venciam; quando, porém, as abaixava, os amalequitas venciam. (...) Arão e Hur mantinham erguidas as mãos de Moisés, um de cada lado, de modo que as mãos permaneceram firmes até o pôr-do-sol.
E Josué derrotou o exército amalequita ao fio da espada."
Êxodo 17,11-13




"Vão agora até meu servo Jó, levem sete novilhos e sete carneiros, e com eles apresentem holocaustos em favor de vocês mesmos. Meu servo Jó orará por vocês; eu aceitarei a oração dele e não farei com vocês o que vocês merecem pela loucura que cometeram. Vocês não falaram o que é certo a meu respeito, como fez meu servo Jó".
Jó 42,8


"Ele nos livrou e continuará nos livrando de tal perigo de morte. Nele temos colocado a nossa esperança de que continuará a livrar-nos,
enquanto vocês nos ajudam com as suas orações. Assim muitos darão graças por nossa causa, pelo favor a nós concedido em resposta às orações de muitos."
2 Coríntios 1,10-11




             A oração da Ave Maria foi instituida  na Igreja Católica romana na segunda metade do ano 1508. Depois foi finalmente aprovada pelo Papa Sixtus V, ao final do Século XVI.


         Maria  é nossa “mãe no céu” e  única “Rainha dos Céus” (Apo 12,1-2.5.17).

Maria é nossa Mãe no céu, pois somos filhos de Deus pelo batismo e irmãos de Jesus, logo somos filhos de Maria como Jesus o foi (João 19,25-27; Atos 1,14).

Maria é nossa Mãe na fé, pois fazemos parte do Corpo de Cristo (I Coríntios 12,12) e ela quem gerou o Cristo para nós (Mateus 1,20).

Maria foi a primeira cristã, a primeira seguidora do Senhor (Lucas 1,38; Atos 1,14). Maria é o modelo perfeito de seguidor de Cristo: guardava e colocava em prática a Palavra de Deus ( Lucas 1,38; 2,19.51; João 19,25).

Maria esteve presente antes de Jesus nascer e quando Jesus deixou a terra na morte e ascenção (Lucas 1,38; João 19,25;Atos 1,4-14).

Maria viu a Igreja nascer com Cristo e com o Espírito Santo (Atos 1,14;2,1).

Se Abraão era o pai na fé dos judeus (João 8,39) e no paraíso tinha seu lugar de destaque (Lucas 16,22), para nós, cristãos, Maria sempre foi a Mãe na fé (Gênesis 3,20; e no paraíso é a Rainha (Apocalipse 12,1.5), pois é a Mãe do Rei dos Céus (Lucas 1,32) e toda Mãe de um Rei por natureza é Rainha (I Reis 2,19).

 Ela é a Mulher que inicia e encerra a Bíblia (Gênesis 3,15; Apocalipse 12,1), a Mulher que gerou um Filho que regerá o mundo com cetro de ferro, coroada de estrelas (Apocalipse 12,1.5).

Maria é a Rainha, pois foi a escolhida entre todos os seres humanos a ter uma ligação única e inigualável com Deus, foi Filha, Esposa (pois o que nela foi gerado é do Espírito Santo) e Mãe de Deus (Lucas 1,35; João 1,1.14).

Nenhum ser humano se iguala à grandeza de Maria por sua missão, pois aquele que se faz menor (Lucas 1,38) é que é o maior no reino dos céus (Marcos 10,43).
E se nem São João Batista, o maior dos nascidos de mulher, não era digno de desatar as sandálias do Senhor (Marcos 1,7), quão grande não é Maria, digna escolhida não só de desatar as sandálias do Senhor, como de vesti-lo de carne humana (Lucas 1,31).


A Rainha dos céus pagã à qual a Bíblia faz referências nada tem a ver com Maria, pois Maria é nossa Rainha no sentido de modelo de fé (Hebreus 6,12).

 A Rainha dos céus pagã descrita na Bíblia é um terrível ídolo, conforme lemos em: Jeremias 7:18; 44:17; Salmos 21:13; 47:9; 57:5; Filipenses 2:9-10; Apocalipse 5:12, dentre outros.

Assim como também existia um Rei dos reis pagão (Daniel 2:37), também existia uma Rainha dos céus pagã, nem por isso Jesus deixou de ser chamado de Rei dos reis (Apocalipse 17,14; 19,16).

O rei pagão da Babilônia, Nabucodonosor, é chamado de rei dos reis por Daniel (Daniel 2,37), mas isso não impede que Jesus receba o mesmo título (Apocalipse 17,14; 19,16).

Jesus é o Verdadeiro Rei dos céus e Maria a Rainha por ser sua Mãe, como nos relata João no livro do Apocalipse capítulo 12.


         O dogma da “Assunção de Maria aos Céus”, que já era uma crença dos primeiros crsitãos do início dos séculos (Refere-se à elevação de Maria em corpo e alma ao Céu) foi proclamado oficialmente como doutrina de fé pelo Papa Pio XII em 1 de Novembro de 1950, na encíclica Munificentissimus Deus.

Maria foi elevada ao céu pelo poder de Deus (Apocalipse 12,1-2.5.14)- chamamos de Assunção
Jesus subiu ao céu por seu próprio poder (João 3,13; Atos 1,9) - chamamos de Ascenção

         A Bíblia nos informa que apenas Jesus Cristo subiu aos céus, pois subir significa elevar-se por seu próprio poder.

 Mas a Escritura também relata que alguns justos foram elevados ao céu como Elias e Henoc.

Elevado significa que Deus os levou, assim como Maria.

            “Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem, que está no céu”. (João 3,13)




Na Palavra de Deus, lemos ainda uma clara exortação para não orarmos da maneira errada, repetindo preces sem elevar o coração, como se Deus nos ouvisse por causa da força e beleza de nossas palavras, como fazem alguns fanáticos protestantes, que fazem longas orações para serem vistos pelos homens (Mateus 6,5).

Os protestantes afirmam que a Bíblia proíbe orações repetitivas.

Não se trata de orações repetitivas e sim orações com multiplicação de palavras, que levam em conta a loquacidade, acham que vão convencer a Deus por palavras bonitas.

A tradução protestante, no caso, é falsificada:

“E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos. Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes”. (Mateus 6:7-8)

Na tradução correta do grego da Bíblia, temos:          " Nas vossas orações, não multipliqueis as palavras, como fazem os pagãos que julgam que serão ouvidos à força de palavras." (Mateus 6:7-8)

A repetição de uma fórmula de oração é comum na Bíblia e o próprio Jesus orou a mesma oração mais de uma vez, assim como nos ensinou uma fórmula que é o Pai nosso no mesmo capítulo em que critica a multiplicidade de palavras (Mateus 6,9).

A Bíblia tem Orações repetitivas.
Leia: Números 6,22-27; Salmos 105(106), 106 (107);  117 (118); Isaías 6,3; Mateus 26,44; Marcos 14,39; Apocalipse 4,8-11; 15,3-4


            O Santo Rosário, ou o terço de oração, surge aproximadamente no ano 800 à sombra dos mosteiros, como "Saltério" dos leigos. Dado que os monges rezavam os salmos (150), os leigos, que em sua maioria não sabiam ler, aprenderam a rezar 150 Pai Nossos. Com o passar do tempo, se formaram outros três saltérios com 150 Ave Marias, 150 louvores em honra a Jesus e 150 louvores em honra a Maria.

Segundo uma antiga tradição a Igreja católica recebeu o Rosário em sua forma atual em 1206 quando a Virgem Maria apareceu a São Domingos Gusmão e o entregou como uma arma poderosa para a conversão dos hereges e outros pecadores daquele tempo.

No ano 1365 fez-se uma combinação dos quatro saltérios, dividindo as 150 Ave Marias em 15 dezenas e colocando um Pai nosso no início de cada uma delas. Em 1500 ficou estabelecido, para cada dezena a meditação de um episódio da vida de Jesus ou Maria, e assim surgiu o Rosário de quinze mistérios.

            A repetição de formulas de orações não é simplesmente uma "prática pagã", como afirmam alguns protestantes, e é expressamente usada pelo próprio Cristo. (Mateus 6 :5-13). Há várias passagens bíblicas que mostram repetição de orações (Números 6,22-27; Salmos 105(106), 106 (107);  117 (118); Isaías 6,3; Mateus 26,44; Marcos 14,39; Apocalipse 4,8-11; 15,3-4).

A repetição do Pai nosso e da Ave Maria no rosário possui um valor alto por serem orações evangélicas (Mateus 6,9-13; Lucas 1,28.42) da história de nossa salvação e unem a oração vocal com a mental. O rosário não é uma mera repetição de palavras, mas é uma prática que nos leva a unir nosso coração com aquilo que dizemos, colocando em cada Pai nosso e em cada Ave Maria uma intenção nova e diferente.


         Importante lembrarmos de orarmos com a boca, mas também com o coração, pois Deus não é surdo e sabe o que precisamos antes de pedirmos qualquer coisa a Ele (Mateus 6,8) e, portanto, não condena repetições de fórmulas e orações decoradas como as novenas, terços, rosários, etc, pois esse tipo de oração, Liturgia ou ritual era também muito usada pelos judeus como Jesus (Números 6,22-27; Salmos 105(106), 106 (107);  117 (118); Isaías 6,3; Mateus 26,44; Marcos 14,39; Apocalipse 4,8-11; 15,3-4).


         Não está escrito que não devemos ficar repetindo orações a Deus, muito menos que não devemos rezar o “Pai nosso” (A Oração do Senhor), pois o próprio Senhor que ordenou aos Apóstolos a rezarem:


" Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;"
(Mateus 6,9)

"E ele lhes disse: Quando orardes, dizei: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; seja feita a tua vontade, assim na terra, como no céu."
( Lucas 11,2)



 Isso não significa que ela é uma fórmula mágica para recebermos o favor de Deus, mas é a fórmula por excelência, o resumo da perfeita oração.

         Segundo um site protestante a “The Catholic Encyclopedia” diz: “Não existe qualquer traço da Ave Maria como uma fórmula devocional aceita antes de em torno de 1050”. [retirado do Livro: Babilônia: a Religião dos Mistérios, de Ralph Woodrow].

Realmente, a oração mais antiga feita a Maria não é Ave Maria, mas "Sob tua proteção"  e  data do  século II e foi encontrada num fragmento de papiro, em 1927, no Egito, o que mostra que desde cedo os cristãos já eram devotos e invocavam a intercessão de Maria

         Maria não é uma divindade como os protestantes dizem, ou por leviandade ou ignorância,  e que durante 1050 anos ela foi “esquecida” pelos cristãos.
       Muito pelo contrário,  Ela sempre foi invocada pelos cristãos(Lucas 1,48) e a prova é que assim que os cristãos receberam liberdade de culto, uma das primeiras igrejas cristãs dedicadas recebeu o título de Santa Maria, a conhecida Basílica de Santa Maria Maior.







ANÁLISE BÍBLICA:

         Agora, analisemos cada frase dessa oração católica conhecida como “Ave Maria”, lembrando-nos que a 1ª parte da oração é baseada na Bíblia, mas a 2ª parte foi inserida pela própria igreja católica, que recebeu do Senhor a autoridade para definir a doutrina e que é inspirada pelo Espírito Santo conforme prometeu Jesus(Mateus 18,17; João 16,13)  e é a coluna e sustentáculo da verdade (I Timóteo 3,15), como afirma Paulo na Bíblia.

 “A segunda parte da Ave Maria foi um grito de socorro dos fiéis pela mãe, ainda quando a Igreja nascia e muitos ficavam a esperar o momento de suas mortes”.

A Igreja Católica não surgiu em meados do 3º ou 4º séculos, com o imperador Constantino, como afirmam protestantes pouco esclarecidos.

A Bíblia afirma que a Igreja Católica foi fundada por Jesus (Mateus 16,18; 18,17), pois sempre só houve uma Igreja por mais de 1500 anos, uma só fé ( Efésios 4,5), e vários escritos do início dos séculos atestam o mesmo como Santo Inácio de Antioquia no ano 150.

Esses “muitos fiéis” aos quais se refere o site católico são os primeiros cristãos, e todos eles eram católicos, que  pediam socorro à “Mãe” de Jesus em oração.

Pedido de intercessão que tem total fundamentação bíblica ( Gênesis 20,7; Jó 42,8; Êxodo 17,10-13; 2 Coríntios 1,8-11; Efésios 6,17-20; Filipenses 1,15-19;Colossenses 4,1-4;  2 Tessalonicenses 3,1-2; Hebreus 13,17-18) e, portanto, esses“fiéis” clamavam pedindo a intercessão de Maria como sempre foi no início da Igreja ocidental e oriental.
       
A Igreja que teve autoridade para definir a lista dos livros inspirados da Bíblia não teria autoridade para definir uma oração direcionada à Mãe do Senhor se o próprio Jesus disse que o que a Igreja ligar na terra será ligado no céu (Mateus 16,19; 18,18)?









1ª PARTE:

a) Ave Maria cheia de GRAÇA:

   O anjo saudou Maria usando a palavra “Salve” (segundo o dicionário: voz para cumprimentar ou saudar, equivalente a “Deus te salve!”, do latim salvere).
         
São Jerônimo traduziu a Bíblia do hebráico, aramáico e grego para o latim, a língua dos cristãos de Roma.

E os cristãos de Roma usavam a saudação Ave e não Salve, daí no início da oração usamos a mesma saudação em latim, pois o português deriva dessa língua. Em espanhol reza-se Deus te salve, Maria!

Por isso, não importa a forma que usamos Ave ou Salve ou Deus te Salve. Quem vê problema nisso são alguns protestantes que interpretam tudo de forma distorcida.

Outro erro típico da interpretação protestante é o uso do termo "agraciada". Na Bíblia protestante encontramos esse uso.

       Vejamos:

“E, entrando o anjo aonde ela estava, disse: Salve, agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres”. (Lucas 1:28)

Nas Bíblias católicas, usa-se o termo Cheia de Graça ou Plena de Graça, como lemos na Bíblia Ave Maria:


" Entrando, o anjo disse-lhe: Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo."
(São Lucas 1,28)


   A expressão “Cheia de Graça” consta no original grego vinda  do verbo karitou.   Esta palavra grega expressa a Graça de Deus em sentido máximo, isto é, em toda sua plenitude.

Ela é também utiliza por São Paulo em sua carta aos Efésios: "No seu amor nos predestinou para sermos adotados como filhos seus por Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua livre vontade, para fazer resplandecer a sua maravilhosa graça [charitoo], que nos foi concedida por ele no Bem-amado" (Ef 1,5-6).

São Jerônimo (séc. IV), o MAIOR ESPECIALISTA cristão nas línguas bíblicas, quando traduziu as Escrituras para o Latim (tradução conhecida como Vulgata), traduziu karitou por gratia plena.












A utilização da palavra "agraciada" (Lucas 1,28) é muito vaga, não expressa o real valor da palavra grega.   O uso do termo "agraciada" veio de Lutero, porém, o mesmo admitiu que só pôs assim por não achar melhor alemão.



A palavra tem um significado mais abrangente do que apenas agraciada.    Ela está no Particípio Perfeito, provinda do verbo "Charitoo" que quer dizer: "estado de santidade ou graça diante de Deus", por isso a tradução correta seria Plena de Graça.

Outro erro comum é afirmar que ela  era pecadora porque diz no seu canto o Magnificat que Deus é seu salvador e quem precisa de salvador é pecador, por isso carecia de salvação:      

“Disse então Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador”. (Lucas 1:46-47) 


A Bíblia diz que Maria era Plena de Graça de Deus, por isso pode gerar o Verbo Divino que tomou a carne e o sangue dela, logo ela não poderia ter pecado, pois o Verbo Divino não se faria carne numa carne pecadora (Jó 14,4; 15,4;25,4; Salmo 3,3-5; 14,1-2).

A Bíblia diz que todos pecaram (Romanos 3:12) e foram destituídos estão da glória de Deus” (Romanos 3:23).

Porém, esse todos não inclui Elias ou Henoc  (Gênesis 5,24;Hebreus 11,5; 2 Reis 2,1; 2 Reis 2,10-11) , que não foram destituídos da glória de Deus, assim como Maria.  Quando São Paulo disse todos, não quis se referir a todos incluindo Elias, Henoc ou Maria.

Todos os seres humanos são pecadores, pois TODOS descendem de Adão e Eva e, portanto, herdaram o pecado. (Leia ainda Isaías 6,3; Salmos 99,3; 5,9; 1 Pedro 1,15-16; Apocalipse 15,4), mas Maria foi isenta da mancha do pecado, ela faz parte dessa humanidade, mas foi livre de modo antecipado pelos méritos da salvação de seu Filho.

Maria foi salva por seu próprio Filho de modo antecipado (Romanos 8,29; Efésios 1,4-5), pois Jesus não se faria carne numa carne pecadora e a escritura diz que o puro não pode sair do impuro (Jó 14,4; 15,4;25,4) . Maria era totalmente humana e foi isenta do pecado no seio de sua mãe, Santa Ana.

Maria poderia conviver no seio de sua mãe Ana porque era humana, já Jesus não era só humano era também Deus (João 1,1) e como Deus não poderia habitar em seio de pecadora (  Jó 14,4; Jó 25,4; Salmos 5,4).

         O dogma da “Imaculada Conceição de Maria” (Concebida sem a mancha do pecado original) já era uma crença antiga dos primeiros cristãos, porém só foi proclamado como doutrina inegável de fé católica pelo Papa Pio IX, na Bula Ineffabilis Deus, aos 8 de dezembro de 1854, pois a revelação  divina aconteceu só uma vez, mas todo o seu conteúdo de fé continua a nos ser ensinado pelo Espírito Santo que guia a Igreja (João 16, 12-13), através de seus representantes e sucessores dos Apóstolos (Atos 1,21-26), o Papa com os Bispos em Concílio (Atos 15,6-7).

       
Outra questão interessante é a expressão “cheia de GRAÇA”.

Bem, a palavra graça significa: favor IMERECIDO. Como a própria palavra nos diz, favor imerecido é algo que alguém recebe sem merecer, sem ter feito nada para que tal ocorresse.

Maria não fez de fato nada para merecer a Graça, como nós também não,  mas assim como os anjos, que foram feitos na Graça e tiveram que fazer sua escolha, Maria teve de fazer sua escolha no momento em que o Anjo Gabriel lhe falou do projeto de Deus (Lucas 1,35-38).

Maria escolheu ser a serva (Lucas 1,38), escolheu fazer a vontade de Deus e nisso ela foi a mais perfeita, pois Zacarias duvidou (Lucas 1,20), Sara riu (Gênesis 18,12), mas Maria aceitou sem duvidar, mostrando sua fé inabalável antes de Jesus nascer até o dia de sua morte, ficando de pé aos pés da cruz (João 19,25), como também acompanhando os Apóstolos em oração no dia de Pentecostes (Atos 1,14; 2,1).

Maria não foi uma escolha aleatória feita por Deus e, muito menos, era alguém “com pecado”.

 Ela foi a Mulher profetizada desde o início da Bíblia (Gênesis 3,15) e é a Mulher que a encerra (Apocalipse 12,1). Maria abre e fecha a Bíblia.

 Maria foi profetizada desde o Antigo testamento (Gênesis 3,15; Isaías 7,14; Miquéias 5,2; Zacarias 2,14), foi preparada como uma Arca incorrupta (Êxodo 25,10-11; Deuteronômio 10,3) para guardar o Verdadeiro Maná, a Verdadeira Palavra de Deus (Hebreus 9,4; João 1,1.14; 6,35) para que se fizesse carne e habitasse entre os homens (Apocalipse 21,3).

 Para que se cumprisse a profecia do A. T., o Messias viria da descendência de Davi (sendo Maria e José, ambos, da linhagem de Davi), conforme vemos em 2 Sm 7:12-16, 1 CR 17:11-14 e Rm 1:3.

Sendo José o pai adotivo de Jesus, para o Messias ser da linhagem de Davi, era necessário que também Maria fosse da linhagem sangüínea de Davi. Vejamos:
No evangelho segundo Mateus, temos a descendência de José:

“E Jacó gerou a José, marido de Maria, da qual nasceu Jesus, que se chama o Cristo”. (Mateus 1:16)

No evangelho segundo Lucas, temos a descendência de Maria:

            “E o mesmo Jesus começava a ser de quase trinta anos, sendo (como se cuidava) filho de José, e José de Heli”. (Lucas 3:23)

         Não há aqui nenhuma contradição. Vimos em Mateus 1:16 que José era filho de Jacó. Então, o mesmo não poderia ser também filho de Heli. No evangelho de Lucas, a linha genealógica mostra a descendência de Maria, que é filha de Heli e, como a mesma já estava desposada com José (= casada), este é mencionado na genealogia de Lucas e não ela.

Na wikipedia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Maria%2C_m%C3%A3e_de_Jesus), justamente na página que lemos sobre Maria, encontramos o seguinte: “A genealogia fornecida por Lucas alista o marido de Maria, José, como ‘filho de Heli’. A Cyclopædia (Ciclopédia) de M'Clintock e Strong (1881, Vol. III, p. 774) diz: “É bem conhecido que os judeus, ao elaborarem suas tabelas genealógicas, levavam em conta apenas os varões, rejeitando o nome da filha quando o sangue do avô era transmitido ao neto por uma filha, e contando o marido desta filha em lugar do filho do avô materno (Números 26:33, Números 27:4-7)". Possivelmente por este motivo Lucas diz que José era «filho de Heli» (Lucas 3:23).”
Já vimos que a Bíblia nos mostra que Maria era filha de Heli. São Joaquim é identificado com Heli, através da variação do nome: Joaquim - Eliaquim - Eli - Heli.

A origem da crença católica na filiação de Maria vem de livros apócrifos: “consta ainda dos ‘apócrifos’ Evangelho do nascimento de Maria e do Protoevangelion e é também de uma antiga tradição que remonta ao século II que seu pai seria São Joaquim, descendente de Davi, e que sua mãe seria Sant'Ana, da descendência do Sacerdote Aarão”.

[Nota: A Bíblia não condena as tradições apostólicas (como afirmam alguns protestantes), as que recebemos dos Apóstolos, condena as tradições dos fariseus que iam contra as práticas do amor da fé. E a própria Bíblia se baseia e menicona muitas vezes textos apóscrifos, o que mostra que os apócrifos podem conter algumas verdades].      


b) o Senhor é convosco:

          Este trecho faz parte da saudação do anjo Gabriel, mostrando que Maria era "Plena de Graça” de Deus:
         
         “E, entrando o anjo aonde ela estava, disse: Alegra-te, Cheia (ou Plena) de Graça; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres”. (Lucas 1:28)

“Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus”. (Lucas 1:30) [grifos meus]

c) bendita sois vós entre as mulheres:

         Vemos que Maria é bendita (abençoada, por ter sido cheia de Graça) “entre” as mulheres, ou seja, só ela teve a graça de gerar Deus em seu ventre, ocupando um lugar privilegiado. Maria foi feliz não por gerar o Salvador simplesmente  (inclusive Salvador dela mesma, como lemos em Lucas 1:47).
Ela foi feliz porque punha em prática a Palavra de Deus e aceitava sua vontade ( Lucas 1,38; 2,19.51; João 19,25), mesmo sem a entender totalmente, por isso quando uma mulher do povo elogia a Maria por ter sido Mãe carnal de Jesus, Jesus afirma que sua felicidade não é uma maternidade física, mas espiritual:
  
“E aconteceu que, dizendo ele estas coisas, uma mulher dentre a multidão, levantando a voz, lhe disse: Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que mamaste. Mas ele disse: Antes bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam”. (Lucas 11:27-28)
       
         Jesus mostra que a posição de Maria é superior não por ter dado a carne e o sangue apenas, mas antes disso por ouvir e guardar a Palavra de Deus.

E no próprio Evangelho Maria profetiza o que toda Igreja ainda faz:
“Pois eis que desde agora todas as gerações me chamarão bem-aventurada”. (Lucas 1:48)

         Maria foi uma mulher feliz por ter sido agraciada com a bênção de ser a mãe física do Salvador, do Messias. Afinal, uma honra muito grande para uma mulher, o que não podia acontecer a um ser humano pecador como outro qualquer, pois quem se fez carne no seio dela era Deus, e o Puro não nasce do Impuro (Jó 14,4; 15,14; 25,4; Salmo 3,3-5; 14,1-2) , nem podem conviver com ele.

Como um Deus puro receberia a carne e o sangue de uma mulher impura e pecadora? Impossível!

Outras mulheres foram proclamadas bem-aventuradas na Bíblia (Gênesis 30:13), mas nenhuma delas afirmou que todas as gerações a louvariam (Lucas 1,48) e nenhuma delas teve a mesma importância na história da salvação que a Virgem Maria, única profetizada desde o Antigo testamento (Gênesis 3,15; Isaías 7,14; Miquéias 5,2; Zacarias 2,14). Vejamos:

         Portanto, a Bíblia nos mostra que quem desejar ser “feliz” (bem-aventurado) como Maria o foi, basta fazer as coisas que lemos em Mateus 5:3-11, onde temos a lista de todas as pessoas que são “bem-aventuradas”, pois todos que ouvem a Palavra de Deus e a guardam também se tornam Mães de Jesus, mostrando que Maria é nosso modelo de fé.

d) e bendito é o fruto do vosso ventre Jesus:

         Esta parte da oração foi retirada da saudação de Isabel a Maria:

“E exclamou com grande voz, e disse: Bendita és tu entre as mulheres, e bendito o fruto do teu ventre”. (Lucas 1:42)

         Isabel afirma e reconhece que o fruto do ventre de Maria (Jesus Cristo) é bendito.

Assim, todo católico ao rezar a Ave Maria louva a Jesus que é o centro dessa oração, pois terminamos a primeira parte louvando a Jesus e na segunda parte pedindo que Maria rogue por nós, ou seja, interceda junto a Jesus por nós.

 A própria oração da Ave Maria derruba todo o conceito errôneo, ignorante ou distorcido de alguns protestantes de que Maria é idolatrada.

Se ela fosse uma deusa, os católicos não diriam rogai por nós. Ao dizer rogai por nós, todo católico reconhece que seu único poder é interceder, pedir, pois quem tudo pode e tudo dá é Deus.

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2ª PARTE: (aqui começam sérias heresias da igreja católica romana!)

e) Santa Maria, Mãe de Deus:

          Com relação à expressão “Santa Maria”, primeiramente devemos saber que santos são todos aqueles salvos (Efésios 4:11-12), separados para Deus, pela fé em Jesus Cristo.
Todos os crentes e seguidores de Cristo, são chamados de santos pela Bíblia. (Leia Romanos 1:7; I Coríntios 1:2).
         Ninguém é santo no sentido de ser perfeito, sem pecados, pois só Deus é assim (Apocalipse 15,4), mas nem todos os chamados a santidade chegarão a alcançá-la como diz Jesus em:

"Nem todo o que me diz Senhor , Senhor entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus." (Mateus 7,21)

"Muitos me dirão naquele dia:Senhor, Senhor, não pregamos em teu nome e não foi em teu nome que expulsamos demônios e fizemos muitos milagres? E no entanto, eu lhes direi: Nunca vos conheci. Retirai-vos de mim, operários maus!"
(Mateus 7,22-23)

Considerar Maria como “santa”, no sentido de separada para Deus, venerada, honrada, é bíblico (Lucas 1,42-45), e não é mais que obrigação de todos os cristãos, pois a Palavra de Deus nos diz que devemos buscar a santidade e Maria é o exemplo maior dela:

         “Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo”. (1 Pedro 1:16)

Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”. (Hebreus 12:14)

 Os cristãos, desde o início da Igreja,  entenderam que ser santo, não é apenas ser batizado e aceitar Jesus da boca para fora, mas sim perseverar na fé , dando testemunho, como nos diz a própria escritura (Mateus 7,21; Lucas 13,26-7; Hebreus 12,14; ).

Assim o título Santo ou Santa passou a ser dado aos cristãos que se destacam por uma vida heróica, perseverando na prática do Evangelho, morrendo em fama de santidade (Tiago 5,10; Hebreus 13,7).

Os católicos consideram Maria Santa, no sentido de ser especial, digna de veneração, e apenas no caso dela, a mais Santa de todos os seres humanos (Lucas 1,42-45), a Rainha dos Santos (Apocalipse 12), a Escolhida (Lucas 1,27.42),  única que não cometeu pecados para poder gerar Deus (Jó 14,4; 15,14; 25,4; Lucas 1,28), etc. Isso é lógica.


A Bíblia nos mostra que nenhum Santo é adorado, mas venerado:

O próprio Jesus Cristo venerava a memória dos Santos:
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Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, e Isaque, e Jacó, e todos os profetas no reino de Deus, e vós lançados fora.
Lucas 13:27-28

E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado.
Lucas 16:21-22

E disse-lhe Jesus: Hoje veio a salvação a esta casa, pois também este é filho de Abraão.
Lucas 19:9

Os judeus veneravam a memória dos Santos:

És tu maior do que o nosso pai Abraão, que morreu? E também os profetas morreram. Quem te fazes tu ser?
João 8:52-53

Não cuideis que eu vos hei de acusar para com o Pai. Há um que vos acusa, Moisés, em quem vós esperais.
Porque, se vós crêsseis em Moisés, creríeis em mim; porque de mim escreveu ele.
João 5:45-46

E de todos se apoderou o temor, e glorificavam a Deus, dizendo: Um grande profeta se levantou entre nós, e Deus visitou o seu povo.
Lucas 7:15-16
       
Os Apóstolos nos ordenaram fazer a memória dos Santos, tendo-os como exemplo:

 "12 para que não vos torneis negligentes, mas sejais imitadores dos que pela fé e paciência herdam as promessas." 
(Hb 6,12)

"Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo" (ICor 13,1)

Irmãos, tomai como exemplo de sofrimento e paciência os profetas que falaram em nome do Senhor.
(Tiago 5:10)

Irmãos, sede meus imitadores, e atentai para aqueles que andam conforme o exemplo que tendes em nós; 
(Filipenses 3:17)

por isso alcancei misericórdia, para que em mim, o principal, Cristo Jesus mostrasse toda a sua longanimidade, a fim de que eu servisse de exemplo aos que haviam de crer nele para a vida eterna.
(1 Timóteo 1:16)


 " Vós vos tornareis filhas de Sara, se praticardes o bem, sem vos deixardes intimidar por ninguém."
(I Pe 3,6)

 Responderam-lhe: Nosso pai é Abraão. Disse-lhes Jesus: Se sois filhos de Abraão, fazei as obras de Abraão. 
(João 8:39)

Com relação à expressão Maria “Mãe de Deus” (em grego Theotokos), ou seja, “Mãe do próprio Criador do Universo”, esta é uma questão de lógica, fé, raciocínio, bom senso e conhecimento bíblico, já que Jesus é Deus (João 1,1)


          Saibamos que foi no ano de 1931 que o Papa Pio XI reafirmou a doutrina segundo a qual Maria era "a Mãe de Deus". Esta doutrina foi proclamada como dogma de fé no Concílio de Éfeso, no ano de 431, o que prova quão antiga é essa fé. Isto não contradiz as palavras de Maria., apenas reforça ainda mais essa fé, pois ela mesma proclama que Deus fez nela maravilhas a tornando Mãe Lucas 1:46-49; e que , apesar de não ter pleno conhecimento dos mistérios divinos, Maria conhecia que seu Filho era Poderoso (João 2:1-5).

Um dos erros dos protestantes é dizer que afirmamos que Maria, um ser humano, que teve um início de existência, é “mãe” de Deus, que é ETERNO (sem princípio nem fim) no sentido de vir antes dele.
É um absurdo!

Maria não criou Deus, Maria gerou a Deus em seu seio. Deus se fez carne e foi gerado no ventre dela.

Maria é mãe de Jesus e Jesus ao se encarnar foi também 100% Homem e é 100% Deus.
Jesus é Deus. Essa foi a primeira afirmação de fé dos cristãos, o primeiro dogma.
Não se pode separar Jesus em metade homem, metade Deus. Ao se encarnar, Deus assumiu uma vida humana, amou Maria como Mãe, foi filho, submisso, teve todas as limitações humanas, menos o pecado.
Se afirmamos que Jesus é Deus, como podemos dizer que Maria não é Mãe de Deus? Isso seria, no mínimo, contraditório.

A Bíblia nos mostra que Jesus Cristo deve ser lembrado como “Filho de Deus” e  “Filho de Maria”. Leiamos a Bíblia:

“Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai”.  (Lucas 1:32)

         “E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus”.  (Lucas 1:35)

Não é este o carpinteiro, filho de Maria, e irmão de Tiago, e de José, e de Judas e de Simão? e não estão aqui conosco suas irmãs? E escandalizavam-se nele.
(Marcos 6:3)

E junto à cruz de Jesus estava sua mãe, e a irmã de sua mãe, Maria mulher de Clopas, e Maria Madalena.
(João 19:25)

E, faltando vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Não têm vinho.
( João 2:3)

Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria mãe de Jesus, e com seus irmãos.
( Atos 1:14)

         Portanto, afirmar que Maria, um ser humano criado por Deus, é “mãe do próprio Criador” é  uma questão de fé, pois proclamamos com essa afirmação a Grandeza, o Poder e a Divindade de Jesus e não de Maria.

Na Bíblia, Santa Isabel já proclamava que era uma honra receber a visita da "Mãe do Senhor" (Lucas 1,43), e quem é o Senhor senão Deus?

Maria foi a Mãe a partir do momento em que Deus se fez carne, mas Deus sempre existiu e Ele quem criou Maria. Grande é esse mistério de fé!

          “Maria não é Mãe de Deus no sentido de que ela trouxe à luz a existência de Deus.

Nós, normalmente, usamos a palavra “mãe” para nos referirmos a alguém que nos trouxe à luz como indivíduos, e de quem derivamos nossa natureza humana.

Todavia, a Pessoa divina que se tornou Jesus, o eterno Filho de Deus (Colossenses 1:13-17), o Logos (João 1:1-14), já existia desde toda a eternidade e é o Criador de Maria.

Ela foi "a Escolhida" para trazer o Encarnado ao mundo, mas ela não adicionou algo ao Filho Eterno que veio ao mundo através dela.

Seu filho era totalmente divino (por conseguinte, ela é theotokos = Portadora de Deus), mas ela mesma não produziu a divindade de seu Filho. Por esta razão, não há nada sobre o termo theotokos que de alguma forma exalte Maria, mas somente Cristo”. (Retirado do artigo: Maria - Outra Redentora? Por James R. White)

         Importante frisarmos, ainda, que Maria é Mãe de Deus e Mãe da Nova Humanidade renovada pelo sangue de seu Filho, pois assim como Jesus é o novo Adão, o novo homem (Romanos 5,18-19), Maria é a nova Eva, a nova Mulher.

Se Eva levou a humanidade ao pecado por sua desobediência, Maria por sua obediência trouxe à humanidade o fruto da salvação, que é Jesus (Romanos 5,18-19).

         Não vemos nenhuma proibição em toda a Bíblia que nos impeça de orarmos a Maria ou a qualquer outra pessoa Santa que está na presença de Deus, pois todos formamos um só Corpo em Cristo e devemos nos ajudar com nossa intercessão, e essa intercessão não acaba com a morte, pelo contrário, a morte do Santo o leva a estar junto de Deus e assim sua oração é ainda mais eficaz. 
     

Maria é a Mãe da Igreja, pois a Igreja é o Corpo de Cristo e quem deu corpo a Cristo foi Maria.  Maria é a Mãe da Igreja, pois todo batizado torna-se Filho de Deus, irmão de jesus, e quem é irmão de Jesus também é filho de Maria. Maria é Mãe da Igreja, pois foi a primeira cristã, a primeira dos seguidores de Jesus pelo seu sim ao dizer-se Escrava do Senhor e fazer a vontade do Pai. Assim como Abraão foi pai dos judeus, Maria é a Mãe dos cristãos na fé. Todo discípulo de Jesus faz o que João fez: acolheu Maria em sua casa.

Na Bíblia, Jesus Cristo pede ao apóstolo amado (João) para cuidar de Sua mãe como se fosse dele também (João 19:26-27). Com isso, João tornou-se modelo de cristão fiel que tem Maria por Mãe.

Ora, por que ninguém nunca chamou Maria de mãe, em qualquer relato do Novo Testamento? Simplesmente, porque os evangelistas e escritores procuraram ressaltar a filiação de Jesus Cristo.

         Vemos que, antes do Pentecoste, os discípulos, Maria e os irmãos de Jesus estavam reunidos e Maria é chamada de “mãe de Jesus” e não “mãe deles”, o que prova que Jesus era filho único da Virgem Maria:
       
         “Todos estes [os discípulos] perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria mãe de Jesus, e com seus irmãos”. (Atos 1:14)
       
         Maria foi a mãe apenas de Jesus ( que é Homem e Deus ao mesmo tempo), sendo Ele o seu “primogênito” (primeiro e único filho – Mateus 1:25).

Os irmãos de Jesus  descritos no Evangelho (Mc 6,3; Mt 13,55) eram primos de Jesus, filhos de outra Maria (Mateus 27,56; Marcos 16,1) ( a mulher de Cléofas descrita em Jo 19,25).  Na língua de Jesus, a palavra irmão era usada de modo abrangente incluindo os primos.

Tiago e Judas,chamados de irmãos de Jesus,  são descritos como filhos de Alfeu (Mateus 10,3; Atos 1,13).  Judas é descrito como sendo irmão de Tiago (Lucas 6,16; Atos 1,13; Judas 1,1).
Logo, eram todos irmãos, filhos de outra Maria e de Alfeu.

Simão é o único que não é descrito como tendo um pai ou mãe, mas podemos concluir que também era primo de Jesus, assim como os demais.

         A doutrina da “virgindade perpétua de Maria” não foi inventada pela Igreja, mas a maioria do cristãos sempre a pregaram e lutaram por essa fé até ser proclamada dogma da Igreja (pois só existia uma Igreja Cristã)  no Concílio de Calcedônia, em 451 A.D.

       
         Se houve uma mãe da humanidade pecadora que é EVA, a primeira mulher, da qual todos nós somos descendentes e da qual todos nós herdamos o pecado  quanto à carne, com Cristo há uma nova Mulher, uma nova Mãe, a Mãe dos redimidos, dos salvos, que é Maria.

“E chamou Adão o nome de sua mulher Eva; porquanto era a mãe de todos os viventes”. (Gn 3:20) 

 Obs: Não  a chamamos de “Santa Eva” porque ela foi uma pecadora e nem podemos lhe dirigir orações exatamente por isso!



f) Rogai por nós pecadores:

         A Bíblia não nos determina só rogarmos ao Senhor. Não existe uma passagem bíblica que proiba invocar os Santos, pelo contrário várias passagens nos aconselham pedir a intercessão de algum Santo ou invocar-lhes seu nome em orações.

Exemplo:


"Lembrai-vos de Abraão, de Isaac e de Israel, vossos servos, aos quais jurastes por vós mesmo de tornar sua posteridade tão numerosa como as estrelas do céu e de dar aos seus descendentes essa terra de que falastes, como uma herança eterna.” (Ex 32,13)



E orei ao SENHOR, dizendo: Senhor DEUS, não destruas o teu povo e a tua herança, que resgataste com a tua grandeza, que tiraste do Egito com mão forte.
Lembra-te dos teus servos, Abraão, Isaque, e Jacó. Não atentes para a dureza deste povo, nem para a sua impiedade, nem para o seu pecado;

(Deuteronômio 9,25-27)

"8 Tomai, pois, sete novilhos e sete carneiros, e ide ao meu servo Jó, e oferecei um holocausto por vós; e o meu servo Jó orará por vós; porque deveras a ele aceitarei, para que eu não vos trate conforme a vossa estultícia; porque vós não tendes falado de mim o que era reto, como o meu servo Jó.

(Jó 42,8)

Levanta-te, Senhor, ao teu repouso, tu e a arca da tua força.
Vistam-se os teus sacerdotes de justiça, e alegrem-se os teus santos.
Por amor de Davi, teu servo, não faças virar o rosto do teu ungido.

Salmos 132 (131),7-10


Oraram, e ele fez vir codornizes, e os fartou de pão do céu.
Abriu a penha, e dela correram águas; correram pelos lugares secos, como um rio.
Porque se lembrou da sua santa palavra, e de Abraão, seu servo.
Salmos 105,39-42

Eliseu orou invocando o nome de Elias:

 14 Então, pegando da capa de Elias, que dele caíra, feriu as águas e disse: Onde está o Senhor, o Deus de Elias? Quando feriu as águas, estas se dividiram de uma à outra banda, e Eliseu passou.  
(2 Re 2,14) 




Recorrer aos Santos é uma prática que agrada a Deus, como Ele quis que o povo recorresse à mediação de Jó, Moisés,  os profetas e os Apóstolos (At 18,11-12), pois diz a escritura que:


 "...a oração do justo, sendo fervorosa, pode muito" (Tgo 5, 16)



"O Senhor está longe dos maus, mas atende a oração dos justos" (Pr 15,29)

         Jesus é o Advogado, Intercessor e Mediador entre Deus e os homens, mas isso não exclui a intercessão dos Santos, como lemos em Timóteo, que ao dizer que Jesus é Mediador também admoesta que os cristãos intercedam, sendo dessa forma, mediadores:

Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens; (TODOS OS HOMENS SÃO MEDIADORES, INTERCESSORES)
Pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade;
Porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador,
Que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade.
Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.
(JESUS É O ÚNICO MEDIADOR DA SALVAÇÃO, MAS NÃO O ÚNICO INTERCESSOR)
1 Timóteo 2:1-5

         A prova de que não é só Jesus quem intercede é que o Espírito Santo tampém intercede:

“E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis”. (Romanos 8:26) [grifos meus]

Leia ainda que os Apóstolos mandam sermos intercessores e que nós também devemos interceder: Efésios 6,17-20; Colossenses 4,1-4; 1 Timóteo 2,1-6

Os santos também intercedem por nós como sacerdotes e mediadores secundários, que todos somos :  Apocalipse 1,5-61;  Pedro 2,8-9; 1 Pedro 2,4-5; 1 Timóteo 2,1-6

Pelo fato dos Santos já estarem na presença de Deus (Lucas 23,43; Filipenses 1,23; Apocalipse 7,15;14,4), os justos não cessam de clamar, orar, louvar e interceder (Lucas 16,22-31; Hebreus 11,4; Apocalipse 5,8; 6,9-11;14,1-5).

g) agora e na hora de nossa morte:

         A Bíblia nos diz que após a morte vem o juízo:

            “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo”. (Hebreus 9:27)

Por isso, pedimos a intercessão de Maria para que possamos morrer com dignidade e ter a chance de nos arrepender antes de morrer, pois não há outra possibilidade de salvação, senão pela própria decisão da pessoa por Jesus Cristo e isto deverá ser feito em vida:    

“Porque diz: Ouvi-te em tempo aceitável E socorri-te no dia da salvação; eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação”. (2 Coríntios 6:2)

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. (João 3:16)

Após a morte, nos apresentaremos diante do tribunal de Cristo e seremos julgados por Ele e ao seu lado em tronos estarão os Santos, e entre eles, Maria. A intercessão dos Santos pode nos ajudar na vida e na hora da morte, principalmente a mediação da Mãe do Justo  Juiz.
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CONCLUSÃO:


Maria pode ouvir os milhões de pedidos e orações que a ela são dirigidos, a cada minuto, no mundo inteiro, em todos os idiomas, porque ela está em Deus, já não está presa às limitações de nosso corpo mortal, pois foi revestida de imortalidade (II Coríntios 5,1-2. 6-8) e participa da primeira ressurreição, o Batismo (Colossenses 2,12).

 Ela pode ouvir milhões de orações por que a realidade dos Santos ultrapassa a nossa condição humana, pois "o que os olhos não viram, nem os ouvidos ouviram, nem o coração humano imaginou, Deus tem preparado para aqueles que o amam" ( I Coríntios 2,9) e os Santos são "semelhantes a Deus" porquanto o veem como ele é (I João 3,2; Apocalipse 7,15).

 A realidade da qual Maria participa foge da nossa compreensão, pois aquilo que os olhos não viram e os ouvidos não ouviram Deus guardou para os que o ama ( I Coríntios 2,9).

Devemos pedir a intercessão dos Santos :   Gênesis 20,7; 2 Coríntios 1,8-11; Efésios 6,17-20; Filipenses 1,15-19;Colossenses 4,1-4;  2 Tessalonicenses 3,1-2; Hebreus 13,17-18

         “A cada dia católicos no mundo inteiro recitam a Ave Maria, o Rosário, o Ângelus, as Litanias da Bendita Virgem e outras rezas semelhantes. Multiplicando o número dessas orações, vezes o número de católicos que as recitam cada dia, e assim Maria  escuta  46.296 petições por segundo!

O que é impossível aos homens é possível a Deus, no qual a Virgem Maria está.

E Maria pode escutar, pois não está em nosso mundo mortal, mas em Deus e Deus tudo pode.


          O culto a Maria é antiquíssimo na Igreja, como vemos em figuras nas catacumbas romanas e os cristãos ergueram uma Basílica em honra da Mãe do Senhor logo que tiveram liberdade de culto e um dosprimeiros dogmas marianos foi a proclamação de que Maria é Mãe de Deus no Concílio de Éfeso, em 431 A. D.


         Assim sendo, arrependamos-nos de nossos pecados, creiamos em Jesus Cristo como nosso Único e suficiente Salvador pois “... em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos”. (At 4:12) e invoquemos os Santos, nossos irmaõs, pois a oração de muitos é causa de alegria. Entre todos os Santos, invoquemos Maria com a oração mais preciosa, a oração evangélica da Ave Maria, pois nenhuma intercessão é mais poderosa que a da Mãe de Jesus, pois foi por ela que ele começou seus milagres mesmo ainda não sendo sua hora, o que mostra o peso do amor de Jesus por Maria.


         Façamos a única coisa que Maria pediu e que resume tudo o que é devoção mariana: “Fazei tudo quanto ele vos disser”. (João 2:5)

         Dentre tantas outras coisas, Jesus Cristo nos diz:

“Adorarás o Senhor teu Deus, e só a ele servirás”.
(Lucas 4:8)

         Agora, finalmente, posso dizer: Amém!

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:

Algumas citações bíblicas são da Bíblia Almeida Corrigida e Revisada Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil, outras são da Bíbli Ave Maria, baseada na Vulgata, a primeira tradução da Bíblia feita por São Jerônimo e que é a mais fiel à fé cristã,  Palavra de Deus infalivelmente preservada por milênios pelos monges copistas da Santa Igreja Católica.

Dedico este artigo a todos os católicos, que são sinceros, e que têm dúvidas sobre fé por ouvirem enganos de alguns protestantes fundamentalistas; na esperança de que os mesmos possam conhecer a verdade e, assim, depositem sua fé única e exclusivamente em Jesus Cristo e não em vãs tradições humanas surgidas depois de 1500 anos de história da única Igreja fundada pelo Senhor.

“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. (João 8:32)




















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