sábado, 27 de agosto de 2011

SANTA MÔNICA - 27 DE AGOSTO - PADROEIRA DAS ASSOCIAÇÕES DAS MÃES CRISTÃS








Santa Mônica nasceu no ano de 332 e foi a mãe do nosso grande Santo Agostinho.


Os pais de Santa Mônica, muito piedosos, confiaram-lhe a educação a uma senhora de grandes virtudes, ligada à família por íntima amizade.












 Embora branda e suave no modo de educar a menina, com firmeza aplicou os princípios sãos da pedagogia cristã, acostumando a educanda às práticas de uma mortificação prudente e moderada. Regra, cuja observação exigia e que por Santa Mônica era fielmente observada, era não tomar alimento de espécie alguma, a não ser na hora das refeições.



Apesar deste regime salutar, deixou-se Mônica levar por uma natural inclinação ao vinho.


Devido à sua sobriedade e espírito de mortificação, era ela de preferência mandada à adega, buscar vinho para a mesa. A ocasião de levar o precioso e saboroso líquido, era demais propícia, para que não fosse aproveitada pela menina.

Como não houvesse nenhuma reprovação da parte dos pais que, aliás, nada podiam suspeitar, Mônica adquiriu o costume de beber vinho.


Deus , porém , enfastiou-a de um hábito, que mui facilmente poderia ter-se transformado num vício pernicioso. Em uma daquelas contendas, que soem haver na vida familiar e entre a criadagem, Mônica foi ofendida por uma palavra mordaz de uma criada, a qual, num ímpeto de raiva, a chamou de beberrona, dizendo que não havia mais em casa que não soubesse das libações clandestinas.


Mônica, não tanto pela ofensa que sofrera, porém, mais pelo conhecimento do seu proceder incorreto, tomou a resolução de abster-se completamente do vinho, propósito que cumpriu rigorosamente.








Pouco depois, recebeu o santo Batismo, cuja graça conservou por toda a vida, pela pureza da fé e pela santidade de vida.

 Grande foi a sua caridade para com os pobres. Sabendo que era difícil conservar-se na graça de Deus, evitava os divertimentos profanos, fugia das ocasiões perigosas e desprezava as exigências e extravagâncias da moda.


Tendo chegado à cidade própria, os pais casaram-na com um cidadão de Tagaste, na África, de nome Patrício, que era filho de família ilustre, mas pobre, pagão e homem de sentimentos rudes.

O caráter indômito e violento do marido era para a esposa uma fonte de sofrimentos e provações, as mais duras.

Mônica sofreu tudo com paciência e mansidão, não respondendo a Patrício, senão por obras de uma caridade sem limites e pela oração. Longe de se queixar ou prestar ouvido às más línguas, que procuravam semear-lhe discórdias no lar, Mônica defendia o marido e não tolerava que o difamassem em sua presença.

Deus recompensou esta dedicação, tendo Mônica a satisfação de ver a conversão do marido.

Do seu matrimônio, Mônica teve dois filhos, Agostinho e Navígio e uma filha Perpétua, que se fez religiosa. O mais velho, Agostinho, causou grandes amarguras à mãe, até que enfim, pela conversão e completa mudança de vida, se lhe tornou uma glória.














SANTO AGOSTINHO E SANTA MÔNICA












Embora não lhe deixasse faltar bons conselhos e apesar de o educar nos princípios da Religião Católica, a vivacidade, a inconstância e a volubilidade do filho inspiravam à boa mãe sérios cuidados e abriram-lhe uma expectativa pouco lisonjeira para o futuro do menino.

Por este motivo e temendo que perdesse a graça do Batismo, não o apresentou para ser batizado.

 Os fatos provaram como eram fundados os receios da mãe. Agostinho desde os verdes anos se inclinou para o mal e mais tarde se filiou à seita dos Maniqueus.


Dezessete anos contava Agostinho, quando perdeu o pai. Para continuar os estudos, dirigiu-se para Cartago. O Coração de Mônica sofreu atrozmente com as notícias desoladoras, que continuamente recebia do filho. Tão magoada ficou, que chegou a fechar a este a porta da sua casa.

Deus, porém, consolou-a em visões misteriosas, mostrando-lhe a futura conversão de Agostinho. Confortada desta sorte, consentiu que este tornasse a morar em sua casa e lhe assentasse à mesa.


Nem assim deixou de rezar constantemente pela conversão do filho e pedir a outros que o mesmo fizessem. Recomendou-o a diversos bispos, entre estes a um, que também tinha pertencido à seita dos Maniqueus.

Este muito a animou, dizendo-lhe: "O coração de teu filho não está ainda preparado, mas Deus determinará o momento. Vai e continua a rezar: é impossível que se perca um filho de tantas lágrimas".


De fato, soou a hora da conversão de Agostinho. Este que era a lente da arte retórica em Cartago, começou a conhecer os erros da seita dos Maniqueus e a experimentar nojo dos seus vícios. De Cartago dirigiu-se Para Roma e de lá para Milão, onde Santo Ambrósio era Bispo.


Sabendo do plano de seu filho, de ir para Roma, Mônica quis acompanhá-lo. Agostinho, porém, soube habilmente se furtar à companhia da mãe. Sem avisar, tomou um outro navio e quando ela chegou ao lugar do embarque, ele já havia partido.













SANTO AMBRÓSIO PREGANDO













 

Mônica sabendo da mudança do filho para Milão, seguiu-o e teve o consolo de ouvir de Santo Ambrósio, que o filho já se tinha convertido. Em 387 receberam Agostinho, seu filho Adeodato e o amigo Alípio o santo Batismo.


Agostinho resolveu então voltar, com a mãe para a África. Chegando a Ostia, disse-lhe ela: "Vendo-te hoje cristão Católico, nada mais me resta a fazer neste mundo".














Caiu em uma doença grave e morreu, tendo alcançado a idade de 56 anos. O Filho Agostinho, nas suas célebres "Confissões" , erigiu um monumento indelével à memória da santa mãe.






O Papa Alexandre III colocou o nome de Santa Mônica entre Santos da Igreja Católica. Sob o pontificado de Martinho V (1430) foi o corpo de Santa Mônica transportado para Roma e depositado na Igreja de Santo Agostinho.










A devoção a Santa Mônica tomou novo incremento pelo fato de ser ela declarada Padroeira das Associações das Mães Cristãs. De Santa Mônica podem as mães aprender o interesse que devem ter pela salvação dos filhos.









Santo Agostinho e Santa Mônica







 
Santa Mônica foi casada por acordo com um oficial pagão na África do Norte, que era muito mais velho que ela, e embora generoso, também foi temperado violento. Sua mãe viveu com eles e era igualmente difícil, que provou ser um desafio constante para St. Monica.














 Ela teve três filhos: Agostinho, Navigius e Perpétua. Através de sua paciência e orações, ela foi capaz de converter o marido e sua mãe para a fé católica em 370. Ele morreu um ano depois.


Perpétua e Navigius entrou na vida religiosa. Santo Agostinho era muito mais difícil, pois ela tinha que orar por ele durante 17 anos, pedindo as orações dos sacerdotes que, por algum tempo, tentou evitar por causa de sua persistência a este esforço aparentemente sem esperança.

Um padre foi consolá-la dizendo: "não é possível que o filho de tantas lágrimas pereça".


Este pensamento, juntamente com uma visão que tinha recebido, reforçou ela. Santo Agostinho foi batizado por Santo Ambrósio, em 387.




























Santa Mônica morreu mais tarde naquele mesmo ano, no caminho de volta para a África de Roma da cidade italiana de Ostia.





 

 



ALTAR TÚMULO DE SANTA MÔNICA






ALTAR TÚMULO

















ANTÍFONA DAS II VÉSPERAS:

SANTA MÔNICA, MÃE DE AGOSTINHO,
DE TAL MODO VIVIA NO CRISTO,
QUE, ESTANDO AINDA NO MUNDO,
SUA VIDA E SUA FÉ SE TORNARAM
O LOUVOR MAIS PERFEITO DE DEUS.



















ANTÍFONA DAS LAUDES:

VÓS A OUVISTES , Ó SENHOR,

E ACEITASTES SUAS LÁGRIMAS QUE,

DE TANTAS DERRAMADAS EM CONTÍNUA ORAÇÃO,

REGARIAM TODA A TERRA.

















SANTO AGOSTINHO E SANTA MÔNICA,
ORAI POR NÓS!














ORAÇÃO

Ó DEUS , CONSOLAÇÃO DOS QUE CHORAM,

QUE ACOLHESTES MISERICORDIOSO AS LÁGRIMAS DE SANTA MÔNICA

PELA CONVERSÃO DE SEU FILHO ,AGOSTINHO,

 DÁI-NOS, PELA INTERCESSÃO DE AMBOS,

CHORAR OS NOSSOS PECADOS E ALCANÇAR O VOSSO PERDÃO.

POR NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, VOSSO FILHO ,

NA UNIDADE DO ESPÍRITO SANTO.















SANTA MÔNICA, MÃE DE AGOSTINHO,
INTERCEDEI POR NÓS!































































































































 





 



























quinta-feira, 25 de agosto de 2011

NOSSA SENHORA DA ESCADA - HISTÓRIA E CULTO








O culto de Nossa Senhora da Escada foi trazido de Portugal para o Brasil.








Porque "da Escada"?

Uma das explicações remete à infância de Nossa Senhora.

Ainda bebê, ela miraculosamente teria conseguido galgar as escadarias do templo de Jerusalém.









MARIA MENINA SOBE AS ESCADARIAS DO TEMPLO DE JERUSALÉM ( LENDA DOS EVANGELHOS APÓCRIFOS)
VEJA EM:
http://rezairezairezai.blogspot.com/search/label/EVANGELHO%20AP%C3%93CRIFO












Outra, mais prosaica, recorre a uma simples questão arquitetônica.

O atributo "da Escada" teria surgido de igrejas em que era preciso vencer escadarias para cultuar a Virgem Maria.

Existem igrejas sob a invocação de Nossa Senhora da Escada na Bahia, em Pernambuco (onde empresta o nome ao município de Escada) e em outras partes do Brasil.

Em São Paulo, além de Barueri, existe outra em Guararema.
 Esta, de meados do século XVII, é tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional e, como a de Barueri, foi erguida para servir a um aldeamento.


Curiosidade:

Na Capela da Nossa Senhora da Escada, na cidade de Guararema, está a única imagem em gesso do São Longuinho, presente vindo da Itália.

Nossa Senhora da Conceição da Escada; antiga devoção mariana popular de Portugal e do Brasil, ligada ao mar

 

Não é de estranhar que, pela acentuada vocação marítima de Portugal, tenha sido a devoção dos marinheiros de Lisboa uma das mais populares no país, e, por essa razão, uma das primeiras a se implantar no Brasil.


Escada?

 Que nome estranho para designar uma devoção a Nossa Senhora, poderão pensar alguns ao ouvi-lo.

 Outros, mais eruditos, estabelecerão talvez um nexo com a escada de Jacó, narrada na Sagrada Escritura, pois o Patriarca sonhou com uma escada que levava ao Céu. De modo análogo, Nossa Senhora leva ao Céu, logo...


E ainda outros, quiçá, relacionarão o nome com imagens da Paixão de Cristo, dado que, muitas vezes, Nossa Senhora aparece ao lado da escada utilizada para descer o corpo de seu Divino Filho da cruz.


O que ninguém consegue imaginar é a razão verdadeira da invocação Nossa Senhora da Conceição da Escada.


Na origem do nome, singeleza de circunstâncias naturais


Qualquer pessoa dotada de cultura básica conhece a enorme importância que tiveram as navegações e descobrimentos portugueses nos séculos XV e XVI, bem como o fato de terem sido os navegantes lusos que uniram, por via marítima, diversos continentes.

 E que tal epopéia ocorreu mediante viagens realizadas a bordo de navios que, se comparados aos de hoje, eram semelhantes a frágeis cascas de nozes.




Coragem não faltou aos navegantes daquela época. Também não faltou fé e fortaleza para correr todos os riscos.

E tal fé dos marinheiros lusos encontrava uma expressão encantadora na devoção a Nossa Senhora da Conceição da Escada, na cidade de Lisboa.


A imagem original da Virgem Santíssima – que depois ficou conhecida sob essa invocação – é muito antiga, anterior à reconquista da cidade aos mouros, em 1147.

Ela se encontrava em uma capela situada à margem do rio Tejo. Ao partir, os marinheiros encomendavam-lhe seus trabalhos, e agradeciam sua proteção ao voltar. Como a margem do rio é elevada, precisavam subir ou descer os 31 degraus que separam a capela do rio.

Por isto, com a passar do tempo, a imagem de Nossa Senhora da Conceição começou a ser chamada de Conceição da Escada, para diferenciá-la de outras imagens de Nossa Senhora da Conceição (devoção muito difundida em Portugal). Desse fato resultou que a imagem passou a ser conhecida como Nossa Senhora da Escada.


Dada a importância que a vida ligada ao mar tinha para o povo português naquela época, é compreensível que a referida imagem fosse das mais veneradas. De onde se explica que, cada vez que se decidia a realização de procissões para celebrar tal ou qual vitória, ou pedir proteção contra este ou aquele flagelo, eram as procissões da capela de Nossa Senhora da Escada das mais concorridas.


Com o tempo, começaram a acorrer à capela pessoas em barcos de locais longínquos, a fim de cumprir promessas e votos, bem como agradecer favores recebidos. Numa determinada época, realizava-se uma procissão com tochas acesas, provavelmente à noite, que descia o rio até chegar à capela dedicada a Nossa Senhora da Conceição da Escada.


Vitória de Aljubarrota fortalece devoção




A procissão mais importante, porém, era a que comemorava a vitória dos portugueses em Aljubarrota, no ano de 1385.









As tropas portuguesas, comandadas pelo Venerável Nun'Álvares Pereira, lutavam não só para defender a independência do país, mas sobretudo para este não cair no cisma que ameaçava dividir a Cristandade, já que o Rei de Castela na ocasião apoiava um antipapa.


Após travarem a luta em condições de inferioridade numérica, os portugueses obtiveram memorável vitória.





Ao ter notícia do triunfo, o povo acudiu em massa aos diversos santuários do país, e um dos mais concorridos foi o de Nossa Senhora da Escada, onde pessoas de todas as classes sociais se dirigiram para agradecer a Nossa Senhora a insigne proteção.

Que tenham sido de todas as classes sociais não é de estranhar, pois à Marinha dedicavam-se representantes de todos os segmentos sociais da época. Desde os nobres mais elevados que comandavam as armadas com destino à África ou à Ásia, até os mais humildes servidores.


Devoção expande-se para Bahia e São Paulo


Com as descobertas marítimas que iam sendo feitas, a Fé católica ia se expandindo.

Por isso, ao dominar novos territórios, uma das primeiras preocupações dos portugueses era ensinar as verdades da Fé aos habitantes do local.






E nada melhor para consolidar uma alma no caminho da verdadeira Religião do que ensiná-la a amar e confiar nAquela que é a Mãe de Deus, e por isso mesmo, nossa advogada.


Como dois dos primeiros locais a serem colonizados em nosso País foram a Bahia de Todos os Santos e zonas na região próximas ao litoral de São Paulo, é compreensível que aí se encontrem as duas capelas dedicadas a Nossa Senhora da Escada.


A existente na Bahia apresenta uma característica muito antiga, da época da escravidão: os escravos, quando ainda não batizados, não podiam ficar dentro da Igreja, permanecendo num alpendre junto à entrada. É por isso que o pequeno templo possui um amplo alpendre.


A outra capela situava-se numa vila chamada Escada, nome este proveniente da própria invocação mariana. Tal capela está situada cerca de Guararema, cidade a 80 quilômetros da capital paulista. Devido à sua proximidade do rio Paraíba, essa vila era freqüentada tanto por pescadores como por viajantes que navegavam rumo ao Rio de Janeiro.


Quando passou por lá, em 1717, o Conde de Assumar, Governador de São Paulo, Escada era uma vila que já possuía sua própria Câmara Municipal. Mas o pequeno núcleo não prosperou, e com sua decadência também foi minguando a devoção mariana que lhe deu origem.


As devoções marianas não constituem, via de regra, um fruto artificial, ocasionado por algum interesse humano. Elas florescem naturalmente quando Nossa Senhora distribui suas graças, valendo-se, por exemplo, de uma imagem sob esta ou aquela invocação. E se o povo é verdadeiramente piedoso, costuma corresponder a essas graças, propaga-se naturalmente a devoção Àquela que o sustenta nas duras lutas da vida.


Quando, porém, a população decai em fervor e não mais invoca a Virgem Santíssima, as devoções ligadas a alguma capela ou imagem também por vezes decaem. As pessoas deixam de freqüentar o local, e vão se olvidando das graças recebidas. Nessas condições, não raro Nossa Senhora opera novo prodígio, a fim de reerguer a antiga devoção. Mas, infelizmente, nem sempre os homens correspondem à nova manifestação da bondade materna.


Dois terremotos e decadência da devoção


Foi o que aconteceu com a imagem de Nossa Senhora da Escada em Portugal.

Em 1531 um terremoto destruiu a capela, que foi reedificada. Mas como a devoção continuava decaindo aos poucos, permitiu Nossa Senhora que novo terremoto em Lisboa, mais terrível que o anterior, destruísse o pequeno templo em 1755.

 Nos dois casos, os edifícios que abrigavam a imagem foram destruídos, salvando-se contudo, milagrosamente, entre as ruínas, tanto a efígie mariana como o altar em que ela se encontrava.


A decadência do culto a Nossa Senhora sob essa invocação havia chegado a tal ponto, que a capela da Escada não foi mais reconstruída. Por isso, a primitiva imagem foi levada para o templo de Nossa Senhora das Mercês em Lisboa, onde se encontra até hoje. Pareceria um triste fim de uma invocação mariana antes tão difundida.


Renascimento promissor





Entretanto, a devoção não morreu.

Ela deitou raízes em nosso País, surgindo várias capelas a ela dedicadas, como a que foi edificada na vila da Escada, acima referida, no Estado de São Paulo, e anos atrás em Curitiba, no bairro Novo Mundo.


Peçamos à Mãe de Deus que este seja um sinal do revigoramento dessa bela devoção tão acendrada em nossos ancestrais lusos, especialmente os navegadores, que a trouxeram para a Terra de Santa Cruz.


Nossa Senhora da Conceição da Escada é a Padroeira da cidade de Barueri, cuja festa celebra-se em 21 de novembro.

 
 
 
 
 
 NOSSA SENHORA DA ESCADA, EM PERNAMBUCO.
 
 
Primitivamente o município foi uma aldeia de índios das tribos Potiguaras, Tabujarés e Mariquitos(Indeterminado,pois os arquivos que provam a existênçias dessas tribos foram perdidos na histórica cheia de setenta que a atingiu).







O nome "Escada" provém da capela erguida por missionários da Congregação do Oratório, vinda de Portugal para a catequese dos índios.

Como a capela estava localizada no alto do terreno, foi construída uma escada para dar acesso a um "nicho" em louvor a Nossa Senhora d'Apresentação, que ficou conhecida como Nossa Senhora da Escada.


O distrito de Escada foi criado pela Carta Régia de 27 de abril de 1786 e por Lei Municipal em 6 de março de 1893. A Lei Provincial nº 326, de 19 de abril de 1854, criou o município de Escada, com território desmembrado do município do Cabo de Santo Agostinho.

A sede municipal foi elevada à cidade pela Lei Provincial nº 1.093, de 24 de maio de 1873. É formado pela Sede Administativa, distritos de Massuassú e Frexeiras.




IGREJA DE ESCADA, EM PERNAMBUCO


INTERIOR DA IGREJA







OUTRAS IMAGENS QUE ENCONTREI NA WEB:
























MARIA SOBE AS ESCADA DO TEMPLO DE JERUSALÉM EM SUA APRESENTAÇÃO  
POR SÃO JOAQUIM E SANTA ANA.


OUTRO POSSÍVEL MOTIVO DA DEVOÇÃO
É A REPRESENTAÇÃO DE MARIA
PRÓXIMA A ESCADA
A USADA PARA TIRAR O CORPO DE JESUS DA CRUZ

























































































IMAGEM DE NOSSA SENHORA DA ESCADA , FILIPINAS













































sábado, 20 de agosto de 2011

'NOSSA SENHORA DA BOA HORA




A devoção à Nossa Senhora da Hora ou da Boa Hora é invocada para interceder nos instantes das maiores aflições: para a cura das doenças do corpo e da alma, e especialmente na hora do parto, protegendo a vida das mulheres grávidas e dos bebes.






O parto sempre foi um momento delicado para a mulher e a família, principalmente no tempo em que a medicina não oferecia as condições atuais para proteger a mãe e a criança.

Nossa Senhora da Hora é Padroeira da Freguesia homônima, do Conselho de Matosinhos, próxima da cidade do Porto, em Portugal.

Ela possui esse nome graças à fé que sua população sempre dedicou à Santa Padroeira.

E que, por isso, pacificamente não aceitou a mudança do nome do local.

Antes do século XVIII, essa Freguesia era apenas uma aldeia, com uma única 'venda' abastecida de gêneros alimentícios, tecidos, ferragens, remédios e outras miudezas.




Assim é que vivia o povo simples do local conhecido como povoado da Senhora da Hora.



A Capela de Nossa Senhora da Hora foi construída por desejo de Aleixo Francisco, em l514.

Ele escolheu um local do Monte do Viso, onde existia uma fonte natural com sete bicas, conhecida como: Mãe das Águas.




Logo a devoção se espalhou entre o povo que a elegeu para sua Padroeira.

 A grande fé dedicada à Senhora da Hora acabou recaindo até na água das sete bicas, que passou a ser usada num ritual singular criado por eles.



Devido a proximidade com a cidade do Porto, a Vila 'da Senhora da Hora' se desenvolveu e sua população cresceu.

Das terras mais distantes do país acorriam inumeráveis peregrinos àquela Capela, para colocarem aos pés da Virgem as ofertas prometidas em horas difíceis.

No inicio de 1932, foi criada a Freguesia da Senhora da Hora.

Desde 1968, a Capela se tornou Santuário da Padroeira.

 A sua festa anual é celebrada na quinta-feira da Ascensão, uma data móvel.



A região da Gafanha é belíssima, banhada por rio e por mar em toda a sua extensão.

O povo muito religioso começou a se referir ao local como Gafanha da Boa Hora, em homenagem à sua Padroeira.



A imagem era a mesma da Virgem da Hora, mas venerada pelos antepassados com o título de Senhora da Boa Hora, pois era preciso 'boa hora' para partir e chegar da pesca;

para as mulheres prestes a serem mães;

e porque todos desejam deixar este mundo com o abraço da Mãe, e dessa forma ingressar na glória eterna de Cristo Jesus.



O culto à Nossa Senhora da Hora ou da Boa Hora está tão arraigado no coração do povo português, que foi introduzido com esses títulos em todas as colônias do reino.



No Brasil, começou em Salvador, através de um missionário natural de Gafanha da Boa Hora, que adquiriu uma imagem semelhante à Padroeira de sua cidade natal e começou a difundir o culto à Nossa Senhora da Boa Hora.

Em Olinda, Pernambuco, se encontra a mais antiga igreja dessa devoção construída no solo brasileiro.

Entretanto, esse título mariano nomeia muitas localidades do país, das quais a Virgem da Hora e também a padroeira.




Oração a Nossa Senhora da boa hora
( PARA UM BOM PARTO PARTO)

 




Ó Maria Santíssima, vós, por um privilégio especial de Deus, fostes isenta da mancha do pecado original, e devido a este privilégio não vivenciastes as surpresas da maternidade, nem o tempo da gravidez e nem o parto.




Mas compreendeis perfeitamente as angústias e aflições de todas as mulheres que se tornam mães, especialmente nos momentos de incerteza do sucesso ou insucesso do parto.

Olhai para mim, vossa serva, que venho sofrendo angústias, agora que o parto se aproxima.

Dai-me a graça de ter um parto feliz.

Fazei com que meu bebê nasça com saúde, forte e perfeito. Eu vos prometo orientar meu filho sempre pelo caminho certo, o caminho que o vosso Filho, Jesus, traçou para todos os homens, o caminho do bem.

Virgem, Mãe do Menino Jesus, agora me sinto mais calma e mais tranqüila, porque conto com vossa maternal proteção.

Nossa Senhora do Bom Parto, rogai por mim!




OUTRAS IMAGENS DA SENHORA DA BOA HORA:








RELÍQUIA : O CINTO DA VIRGEM MARIA DADO A SÃO TOMÉ




O CINTO DE NOSSA SENHORA


 

Em Prato na Itália está uma das relíquias mais tocantes de Mãe de Deus: o cinto de Nossa Senhora dado a São Tomé no dia de sua assunção.

É bem conhecida a história de São Tomé, um dos doze Apóstolos, que por estar ausente quando Nosso Senhor apareceu a eles, após a Ressurreição, não quis nela acreditar, apesar do testemunho de seus companheiros.

Só oito dias mais tarde, quando Jesus lhes apareceu novamente, Tomé pôde constatar a verdade, colocando seus dedos nas Santas Chagas do Salvador. Aí, sim, acreditou.



A DORMIÇÃO E ASSUNÇÃO DE MARIA E A FALTA DE FÉ DE TOMÉ








Passaram-se os anos e Tomé tornou-se um dos Apóstolos mais intrépidos, levando o Evangelho até os confins da Pérsia e Índia.












 
Segundo a bela tradição que chegou até nós, encontrava-se ele numa dessas longínquas regiões quando recebeu um recado de São Pedro, de que retornasse sem demora a Jerusalém, pois Maria, a Mãe do Senhor, iria deixá-los e desejava antes se despedir de todos.

Empreendeu Tomé a sua volta e mais uma vez chegou atrasado.

 A Mãe de Deus já havia subido aos céus.



São Tomé, mais uma vez levado pelo ceticismo, relutou em acreditar na Assunção da Santíssima Virgem e pediu a São Pedro que abrisse o sepulcro, para poder comprovar com os seus próprios olhos o ocorrido.

Atendido o seu pedido, constatou que no túmulo vazio encontravam-se apenas muitos lírios e rosas.








 
Nesse mesmo momento, ao levantar suas vistas aos céus, Tomé viu Nossa Senhora na Glória, que, sorridente, desatou o cinto e lançou-o em suas mãos, com símbolo de maternal bênção e proteção.






Este cinto é a relíquia que se venera na Catedral de Prato.

Um habitante da cidade de Prato, que esteve na Terra Santa, levou o cinto para Jerusalém em 1141.

 No começo ninguém deu muita importância àquela relíquia de autenticidade não comprovada. Mas em 1173 a Providência valeu-se de um fato extraordinário para que todos a reconhecessem como verdadeira:





CATEDRAL DE PRATO






No dia de Santo Estevão, o padroeiro da cidade, era costume colocarem-se todas as relíquias em cima do altar para com elas abençoar os doentes e endemoniados.



Na ocasião, foi exposta também a caixa contendo o cinto de Nossa Senhora.

Aproximaram então uma possessa que, no momento em que tocou a caixa começou a afirmar com insistência que esse cinto era da Santíssima Virgem, e no mesmo instante viu-se liberada de seu mal.



Iniciou-se então o culto publico à sagrada relíquia.

O próprio São Francisco de Assis, em 1212, esteve com seus primeiros frades em Prato para venerá-la.
A relíquia é exposta à veneração pública cinco vezes ao ano. Nessas ocasiões, ela é colocada no púlpito externo, à direita da Catedral, defronte à bonita praça medieval da cidade.










 Essa devoção faz com que Prato seja até hoje um dos lugares de peregrinação mariana mais freqüentados da Itália.



Peregrinemos em espírito até à “Capella del Sacro Cingolo” e peçamos especiais graças a Maria Santíssima.

Ela, mãe de misericórdia quis mostrar a São Tome e a todos nós que, mesmo sendo teimosos em acreditar, e ainda que estejamos imersos em nossas misérias, Ela sempre estará disposta a fazer milagres portentosos para nos confirmar na Fé e atar-nos a Ela com seu Cinto, protegendo-nos com sua maternal ternura.







CAPELA DO SANTO CINTO







ALTAR DA CAPELA








VISITA DE JOÃO PAULO II
EM 19 DE MARÇO DE 1982







EXPOSIÇÃO SOLENE DO SANTO CINTO












EXPOSIÇÃO SOLENE




SÃO TOMÉ RECEBE O CINTO DA MÃE DE DEUS
































RELICÁRIO COM O CINTO