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terça-feira, 7 de outubro de 2014

ONDE A BÍBLIA DIZ QUE O BRASIL TEM PADROEIRA? CATÓLICOS SABEM


 A Bíblia diz que cada nação tem seu Padroeiro, seu Intercessor no céu    (Daniel 10,13.20-22; Apocalipse 2,1.8.12.18; 3,1.7.14).

O livro de Daniel afirma que cada povo, nação, possui um Anjo Protetor (Daniel 10,13.20-22) , um responsável de apresentar as orações dos fiéis da terra e interceder pelas necessidade desse povo. (Apocalipse  8, 3-4; Zacarias 1,12).


A IGREJA TEM PODER PARA DEFINIR O PADROEIRO DE UMA COMUNIDADE

A Igreja recebeu de Cristo, o Filho de Deus, Um com o Pai e o Espírito Santo, o poder de o que ligar na terra, ser ligado no céu (Mateus 16,19), assim ela pode decretar qual o Padroeiro de determinado povo, igreja ou nação.

Dessa forma, levando em consideração o desejo do povo cristão católico do Brasil, decretou oficialmente que Nossa Senhora representada na imagem de Aparecida, era a Padroeira do Brasil.

Assim como os anjos que vigiam lembrando a Deus as necessidades de Jerusalém (Zacarias 1,12-13; Isaías 62,6-7), Maria, Nossa Senhora Aparecida, apresenta ao seu Filho as necessidades e preces do povo brasileiro, tal qual o anjo e os Santos Anciãos no livro do Apocalipse (Apo 5,8. 8,4).



OS SANTOS NÃO ESTÃO DORMINDO

Alguns protestantes pegam trechos do Antigo Testamento para dizer que os Santos não podem ouvir nossas orações, esquecem, talvez, que Cristo nos trouxe a salvação, abriu as portas do céu e nos deu uma nova revelação no Novo Testamento.

No Novo Testamento, os Santos estão vivos em Deus (Lucas 20,38), intercedem (Lucas 16, 22-30; Hebreus 11,4; Apocalipse 5,8;  6,9-11), apresentam as orações dos cristãos da terra (Apo 5,8), aparecem para Jesus (Mateus 17,3; Marcos 9,4), estão na presença de Deus aguardando a ressurreição dos seus corpos, têm conhecimento do que se passa na terra (João 5,45; 8,56)

O fato de ela estar já na presença de Deus, e como todos os Santos já ter passado pela primeira ressurreição  que é o Batismo (Colossenses 2,12;3,1), a faz semelhante aos Anjos (Mateus 22,30) e por isso intercede e ainda fala, clama, como Abel para que todos cheguem a salvação (Hebreus 11,4; Apocalipse 6,9-11).

A INTERCESSÃO DA MÃE É VALIOSA

De todos os Santos, a intercessão de Maria, Nossa Senhora, nos é a mais valiosa, pois só ela foi a Graça Plena (Lucas 1,28), a Escolhida, a Mãe do Verbo Encarnado, Mãe de Deus, (João 1,1.14; 2,1) por isso sua mediação pode mudar tudo (João 2,1-11).



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Virgem Maria, 
Senhora Aparecida, 
orai por nós!




O USO DE IMAGENS É BIBLICAMENTE PERMITIDO:

Sobre o uso de imagens no culto católico, é importante lembrar que Deus pediu que se fizessem imagens (Ex 25,18-22). 

 Ele mesmo usou a imagem da Serpente de Bronze para curar o povo de Israel (Num 21,7-9), assim como o Templo de jerusalém era repleto de imagens ( I Re 6,18-35;I Re 7, 18-51;I Re 8,5-11; Ez 41,1-26). 

Sobre a Arca da Aliança levavam-se duas imagens de Anjos (os querubins) que era conduzida em procissões (Num 10,35; Jos 3,3-8) e diante da qual o povo se prostrava em oração (Num 7,89; Jos 7,6). 

Tudo isso mostra que o uso de imagens é totalmente permitido pela Bíblia, pois Deus proibiu imagens de deuses e não de Santos ou Anjos.



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E disse o Senhor a Moisés: Faze-te uma (IMAGEM) serpente ardente, e põe-na sobre uma haste; e será que viverá todo o que, tendo sido picado, olhar para ela (VENERAR).
 Números 21,8





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sexta-feira, 2 de novembro de 2012

O QUE É UM PADROEIRO OU ORAGO







Padroeiro evoluiu de patronariu < patronus, "patrono", aquele que protege, que defende, e sua forma feminina é mesmo "padroeira" e não palavra que tenha em seu radical o correspondente feminino mater, mãe.





Patrono, orago ou padroeiro é um santo ou anjo a quem é dedicada uma localidade, povoado ou templo (capela, igreja etc). A palavra orago é derivada de oráculo.






Há diversas passagens bíblicas que mostram a existência de anjos padroeiros que velam pelo destino de um povo,lugar ou igreja:



13 Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu por vinte e um dias; e eis que Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar- me, e eu o deixei ali com os reis da Pérsia.

(...)

20 Ainda disse ele: Sabes por que eu vim a ti? Agora tornarei a pelejar contra o príncipe dos persas (um anjo); e, saindo eu, eis que virá o príncipe da Grécia (um  anjo). (Dn 10, 13.20)


1 Naquele tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta a favor dos filhos do teu povo; e haverá um tempo de tribulação, qual nunca houve, desde que existiu nação até aquele tempo; mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele que for achado escrito no livro. (Dn 12,1)

Também no livro do Apocalipse, vemos a presença de Anjos intercessores, padroeiros de Igrejas:

20 Eis o mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete candeeiros de ouro: as estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candeeiros são as sete igrejas. (Apo 1,20)

1 Ao anjo da igreja em Éfeso escreve: Isto diz aquele que tem na sua destra as sete estrelas, que anda no meio dos sete candeeiros de ouro:(Apo 2,10


8 Ao anjo da igreja em Esmirna escreve: Isto diz o primeiro e o último, que foi morto e reviveu:(Apo 2,8)


12 Ao anjo da igreja em Pérgamo escreve: Isto diz aquele que tem a espada aguda de dois gumes:(Apo 2,12)
18 Ao anjo da igreja em Tiatira escreve: Isto diz o Filho de Deus, que tem os olhos como chama de fogo, e os pés semelhantes a latão reluzente:(Apo 2,18)


1 Ao anjo da igreja em Sardes escreve: Isto diz aquele que tem os sete espíritos de Deus, e as estrelas: Conheço as tuas obras; tens nome de que vives, e estás morto.(Apo 3,1)



7 Ao anjo da igreja em Filadélfia escreve: Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi; o que abre, e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre: (Apo 3,7)

14 Ao anjo da igreja em Laodicéia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o pricípio da criação de Deus: (Apo 3,14)

 Os anjos são mensageiros de Deus, mas também são nossos intercessores (Zac 1,12; Apo 7, 1-3; 8, 4).











Com o Cristianismo, o conceito de que os Santos continuam intercedendo pelos vivos era algo comum entre os primeiros cristãos segundo os registros dos séculos II e III.





Assim como Moisés (Ex 32,11. 13-14; Dt 5,5) , os profetas (Jer 15,1), Apóstolos (At 18,11-12) e justos (Gen 18,32; Jó 42,7-9) , todos os que morrem puros no Senhor e alcançam o céu, continuam a interceder pelos que estão na terra(Heb 11,4; Ap 6,9-11) .

E se os homens são como os anjos no céu (Mt 2,30), mesmo antes da ressurreição do último dia, pois já participaram da primeira ressurreição em Cristo (Cl 2,12; 3,1), eles podem continuar a interceder por nós, pois estão diante de Deus (Apo 7,15), participam de seu governo(Apo 4,4;10), apresentam nossas orações e intercedem por nós(Apo 5,8. 8,4).

Os santos escutam nossas orações, pois veem a Deus face a face,  são semelhantes a Ele (1Jo 3,2), o Espírito tudo os pode revelar (1 Cor 2, 9-10) já que irão julgar o mundo(1 Cor 6,2).  A intercessão deles por nós é o maior serviço que prestam a Deus, pois os santos hão de julgar o mundo (Mt 19,28),(1 Cor 6,2).


Jesus é nosso único mediador da salvação(1 Tim 2,5; Heb 12,24; 1 Jo 2,1) , mas não é nosso único intercessor.  

O  Espírito Santo também é nosso intercessor(Rm 8,26), nós também podemos e devemos  orar pelos outros (I Tim 2,1; Fil 1,4; I Tes 1,2; Ef 6,18; Tg 5,14-15), assim como os Santos continuam a interceder por todos ( II Mac 15, 12-15; Jer 15,1;Lc 16,27; Heb 11,4. 12,1; Apo 5,8. 6,10).

Os Santos, por serem invocados por muitos cristãos de um determinado local, passaram a ser tidos como protetores desses lugares, tornando-se assim padroeiros ou oragos.  








Os santos padroeiros "não se calam nem de dia, nem de noite, eles  fazem lembrar ao Senhor, e não lhe dão descanso até que estabeleça Jerusalém (sua Igreja) e a ponha por objeto de louvor na terra" (Is 62, 6-7)








As promessas que se fazem e se cumprem aos santos, resultam da fé, da devoção e do culto religioso que o povo presta aos oragos de um lugar, de uma aldeia, de uma vila ou de uma cidade – ou, tão-só, ao titular de uma igreja ou de uma capela.
Anteriormente ao século VII, as catedrais, igrejas ou localidades não possuíam santos titulares ou padroeiros. 

Apenas as basílicas e igrejas que conservavam as relíquias de um santo mártir podiam adoptar o seu nome como santo padroeiro ou titular desses lugares sagrados.

A partir desse século quase todas as igrejas começam a organizar-se no sentido de elegerem os seus padroeiros, sendo escolhidos, em primeiro lugar, naturalmente, as figuras do Divino Salvador e da Virgem Maria, seguidas dos Santos Mártires.

Por altura da conquista da Espanha pelos Árabes, já todas as igrejas possuíam um santo padroeiro, a dar o seu nome ao templo e a servir de patrono às comunidades.

Em documentos da Idade Média, é usual o nome das localidades ser antecedido do nome do seu padroeiro, datando dessa época o processo da constituição das paróquias formadas em núcleos sociais, a assinalar a vida comunitária e religiosa das populações.

Reposto o culto cristão após a Reconquista, reatou-se esta tradição cristã (que nunca deixou de manter-se), a englobar capelas, igrejas, mosteiros e lugares, numa reafirmação da religiosidade popular.

Os novos colonos das comunidades, que tomaram para si as terras abandonadas pelos Mouros, no sentido de as povoar e cultivar, acabaram por ser eles próprios a contribuir para devolver às populações as práticas da devoção cristã, incluindo as do culto prestado aos seus santos padroeiros, procedendo à reconstrução ou edificação de capelas e igrejas, entretanto destruídas, de modo a que o povo pudesse praticar os preceitos religiosos da sua devoção em locais sagrados.

À frente dos templos, como responsáveis e orientadores pastorais dessas mesmas comunidades, eram colocados sacerdotes, por esse tempo a designarem os fiéis por fili eclesiae («fregueses»), designação que se estendia à localidade, dando-se-lhe o nome de  «freguesia» - a substituir a anterior denominação, «paróquia», actualmente recuperada, embora de certa forma circunscrita às actividades paroquiais (religiosas) de cada terra.

O processo de reorganização e formação das comunidades rurais, conquanto moroso (vai do século V ao século XI), é retomado a partir de então, agora com a igreja ou a capela sob a invocação dos santos a associar-se, em estreita união com as populações, no sentido de passar a celebrar-se em data fixa o dia dedicado ao orago, escolha a recair no seu dia litúrgico, estipulado pela Igreja Católica, ou em datas ligadas a acontecimentos importantes ocorridos no seio das comunidades e relacionados com a figura do santo.

Por outro lado, a origem das romarias deriva, supostamente, das peregrinações da era apostólica ao túmulo de Jesus, em Jerusalém, às quais se seguiram as peregrinações a Roma, capital da Igreja Católica, com grupos de peregrinos em cumprimento de promessas aos túmulos dos apóstolos São Pedro e São Paulo.

Como alguém escreveu, «os crentes iam a Roma, romeavam, eram romeiros», diferindo das grandes peregrinações o facto de as romarias serem realizadas anualmente em caminhadas de menor percurso.

Às peregrinações a Roma e a outros santuários de invocação a Cristo ou à Virgem Maria, associaram-se depois as de veneração aos santos, acrescentando-lhe o povo a parte profana – a diversão –, ou, simplesmente, mantendo-a, vinda de épocas pré-cristãs.

Com o passar do tempo, em certas localidades, alguns dos antigos padroeiros acabaram por ter pouco significado, verificando-se, mesmo, a extinção da sua festa, quer por motivos da ruína dos templos e consequente desinteresse das populações, quer por terem sido ultrapassados, no decorrer dos anos, por uma devoção maior a outro santo.

Símbolo da fé do povo e sinônimo de proteção à comunidade paroquial – a delimitar, por vezes, o próprio território que lhe cabe, como guardião das terras e dos seus respectivos habitantes –, o santo padroeiro significa o amparo e o confidente, o protector, aquele que, por sua intercessão junto de Deus, tem a faculdade e a missão de defender e obter para quem a ele recorre, o louva e nele confia, as graças pedidas em oração e voto de promessa – particularmente, nas alturas mais precisas e difíceis da vida de cada um.














FONTES:
 http://sarrabal.blogs.sapo.pt/91354.html