Santa Sara Kali , bendita amiga das Santas Marias e bendita entre os ciganos,humilde serva de Jesus Cristo,
rogai por nós, pecadores, em nossas necessidades, nesta barca do mar da vida.
Amém
Santa Sara Kali , bendita amiga das Santas Marias e bendita entre os ciganos,humilde serva de Jesus Cristo,
rogai por nós, pecadores, em nossas necessidades, nesta barca do mar da vida.
Amém
Santa Sara Kali , não há entre as ciganas nenhuma semelhante a Ti, companheira das Santas Marias, poderosa acalmando o mar, serva de Nosso Altíssimo e Rei Jesus Cristo:
roga por nós, com São Miguel Arcanjo, e com todas as virtudes e com todos os Santos, junto a Nossa Senhora Aparecida e ao Santíssimo Filho dela! Amém
Oração escrita por Evandro Ferreira da Silva do Missal de Santa Sara
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Oração para Todos os Santos:
“Jesus, que o mundo salvastes,
dos que remistes cuidais,
E vós, Mãe santa de Deus,
por nós a Deus suplicai.
Os coros todos dos Anjos,
patriarcal legião,
profetas de tantos méritos,
pedi por nós o perdão.
Ó precursor do Messias,
ó Ostiário dos céus,
com os Apóstolos todos,
quebrai os laços dos réus.
Santa Assembléia dos Mártires;
vós, Confessores, Pastores,
Virgens prudentes e castas,
rogai por nós pecadores.
Que os monges peçam por nós
e todos que o céu habitam:
a vida eterna consigam
aos que na terra militam.
Honra e louvor tributemos
ao Pai e ao Filho também,
com seu Amor um só Deus,
por todo o sempre. Amém.”
Os Santos são os espíritos dos justos que foram aperfeiçoados (Hebreus 12,23).
São as Almas que morreram por amor da Palavra de Deus e intercedem pedindo justiça. (Apocalipse 6,9).
Os Santos continuam vivos em Cristo e interceda por nós, pois vivos ou mortos somos de Cristo. (Romanos 14,8).
Diferente dos evangélicos que não acreditam no mundo espiritual após a morte, nos , católicos, cremos que a morte é um encontro com Cristo ( 2 Coríntios 5,8).
Diferente dos evangélicos, nós, Católicos, pertencemos a única Igreja que existe desde os Apóstolos, por isso amamos a Virgem Maria e temos tantos Santos, pois nossa Igreja está em todo o mundo e é a mais antiga:
uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos
Apocalipse 7,9
Por ser a Igreja mais antiga , os cristãos que morreram nos primeiros séculos da perseguição em Roma são nossos Santos, mas os evangélicos não conhecem a história deles: São Sebastião, Santas Perpétua e Felicidade, Santa Luzia, Santa Cecília, etc.
Celebra-se a 17 de julho a festa de Santo Aleixo. Catarina esperava esse dia, com impaciência, para receber a santa comunhão. No entanto, achando-se indigna, suplicou ao Senhor que a purificasse. Teve então a sensação de que uma chuva de fogo e de sangue se espalhava sobre ela e a purificava até o íntimo da alma. De manhã, bem cedo, dirigiu-se para [a basílica de] São Domingos. Nada indicava que seu confessor fosse celebrar a missa: a Capella delle Volte estava deserta, as velas do altar apagadas, faltava o missal e Catarina não podia descobrir nenhuma daquelas pequeninas minúcias que revelam aos fiéis estar a missa por começar. Ajoelhou-se, porém, no lugar habitual e, pouco depois, apareceu Frei Tommaso que celebrou o santo sacrifício e lhe deu a sagrada comunhão.
Avistando-se com ela no dia seguinte, contou-lhe o dominicano que, repentinamente, tivera a sensação de que ela o esperava na capela. “Mas, por que teu rosto resplandecia e porejava sua face?” indagou o sacerdote. “Ignoro, meu Pai, de que cor estavam minhas faces”, disse ela; “sei apenas que, quando recebi de vossa mão a hóstia santa, vi, não com os olhos do corpo, mas com o olhar da alma, uma tão grande maravilha e senti tamanha suavidade que nenhuma palavra poderá exprimir.
E o que assim eu via, tão fortemente me empolgava, que todas as coisas criadas me produziam o efeito de um monturo infecto. Pedi, então, ao Senhor que anulasse minha vontade e me concedesse o dom da sua, ao que Ele anuiu, em sua grande misericórdia, pois me respondeu: “Filha minha querida, já que te dou minha vontade, é preciso que a ela de hoje em diante de tal modo te conformes que, sejam quais forem os acontecimentos, nada te possa perturbar”.
Ao relatar este colóquio, acrescenta Frei Tommaso que, a partir daquele dia, Catarina manteve sempre a mesma tranquilidade de espírito nas mais diversas circunstâncias.
No dia seguinte, Catarina confiou a seu confessor que, durante aquela visão, Jesus lhe havia mostrado longamente a chaga do seu lado, “assim como a mãe apresenta o sei ao filho recém-nascido”. E como ardesse em desejo de beijá-la, ele tomou-a nos braços e aplicou seus lábios contra a santa chaga.
“Penetrou minh’alma então naquele abrigo sagrado. Conheci tantas coisas concernentes à natureza divina, que não compreendo como posso continuar a viver, sem que meu coração se dissolva de amor”. E a jovem suspirava, como a Sulamita do Cântico dos Cânticos: “Senhor, feriste meu coração; Senhor, feriste meu coração!”
No mesmo dia (18 de julho de 1370, por conseguinte), Catarina repetiu inúmeras vezes, na sua oração, a palavra do Salmista: “Criai em mim um coração puro, ó Senhor, e renovai em mim o espírito de retidão”.
E ela suplicou, ardentemente, a seu Salvador que lhe arrancasse o coração e, em troca, a fizesse participante do seu. Viu, então, distintamente, aparecer-lhe Jesus tirando-lhe do peito o coração e levando-o consigo.
Durante alguns dias, viveu ela assim sem coração, conforme revelou a seu confessor, e, se bem que Frei Tommaso garantisse ser isso impossível, ela afirmou que tal era a verdade.
Pouco depois (no dia 20 de Julho, festa de Santa Margarida), ”estando, depois da missa, na Cappella delle Volte”, conta-nos Frei Tommaso, “viu, repentinamente, o Senhor diante dela, segurando entre as mãos um coração rubro e resplandecente que depôs no seu lado esquerdo, dizendo-lhe: ”Filha muito amada, da mesma forma que, noutro dia, retirei teu coração, dou-te hoje o meu em troca”.
Desde então, Catarina murmurava em suas preces: ”Senhor, eu te recomendo teu coração, em vez de ” eu te recomendo meu coração”. Numerosas amigas puderam verificar a presença de uma cicatriz, no local exato donde fora ele retirado. E muitas vezes, ao receber a santa comunhão, o novo coração de Catarina pulsava tão fortemente que era preciso admitir não ser ele um coração humano. As irmãs e Frei Tommaso ouviam, por vezes, cheios de admiração, as vibrações de alegria do coração de Jesus contido no seio da virgem.
Foi depois dessa troca sublime que Catarina disse a seu confessor: “Não vedes que me tornei outra? Ah! Se soubésseis o que sinto! Não haveria coração, por mais empedernido, que não se comovesse; não haveria coração por mais orgulhoso que não se humilhasse! Minha alma se acha possuída de tamanha alegria que estranho meu corpo contê-la; meu ardor interior é tão vivo que, junto dele, as chamas exteriores mais parecem refrescar que queimar. E esse ardor produz, em minha alma, tal renovação de pureza e de humildade que tenho a impressão de me haver transformado em criancinha. Meu amor pelo próximo está tão inflamado que, voluntariamente, por ele sofreria a morte”.
Catarina procurava exprimir, assim, o que se passava em sua alma. “Mas é impossível traduzir o que sinto”, exclamava ela, “pois quando o tento fazer tenho a impressão de atirar pérolas na lama!”
Pouco mais tarde, provavelmente a 22 de julho, festa de Maria Madalena, apareceu de novo o Mestre à sua serva, acompanhado de sua Mãe e da grande pecadora convertida.
E Jesus então lhe disse: “Quem preferes? Quem escolhes? A ti ou a mim?” Ao que ela respondeu como Simão Pedro: “Senhor, sabes todas as coisas, sabes, pois, que não tenho outra vontade senão a tua, outro coração que não seja o teu!” E enquanto Catarina olhava para Madalena, lembrou-se de que, na casa do Fariseu, ela embalsamara os pés do Salvador, e sentiu por ela um amor imenso.
Jesus, notando tal sentimento, disse-lhe: “Eu te dou Maria Madalena por mãe; de hoje em diante, ela de modo especial velará por ti”.
Desde então, Catarina deu sempre a Maria Madalena o nome de Mãe, esforçando-se por imitá-la em suas penitências, especialmente por um jejum tão rigoroso que chegou à abstenção completa de qualquer alimento.
Trecho do livro “Santa Catarina de Sena”, Johannes Joergensen, pp. 125-128.
Domingo: Dia do Senhor Ressuscitado.
Cores festivas: branco, dourado, amarelo,etc.
Devoção: Santa Missa; Adoração ao Santíssimo; Rosário.
O domingo, para começar, é desde os primórdios do cristianismo o “dies Domínicus”, ou seja, “o dia do Senhor”, consagrado a nosso Senhor Jesus Cristo, que, nesse dia, ressuscitou dentre os mortos.
Segunda-feira: Espírito Santo e defuntos.
Devoção: Invocação ao Espírito Santo; acender velas pelas almas; Santa Missa.
Cores: vermelho, branco, dourado
Segundo a Enciclopédia Católica, a segunda-feira também era inicialmente devotada ao Filho de Deus, sendo mais tarde dedicada ao Espírito Santo. O mesmo dia também recorda de modo especial as almas do Purgatório, mas esta é “uma devoção livre e voluntária que a Igreja aprova sem prescrever”.
Terça-feira: Anjos da guarda.
Devoção: Terço dos Anjos.
Cores: branco, dourado, azul.
Ainda segundo a tradição popular, as terças-feiras são dedicadas aos Anjos da Guarda.
Quarta-feira: São José.
Cores: branco, verde, marrom.
Devoção: Ladainha de São José; Terço de São José, jejum ou abstinência de carne.
As quartas-feiras são o dia da semana em que a Igreja nos convida a honrar com especial devoção o grandíssimo São José, “esposo da Virgem Maria e pai adotivo de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo”.
Quinta-feira: dia da Eucaristia. Jesus Eucarístico; Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento.
Devoção: Adoração ao Santíssimo Sacramento; rosário.
Cores claras: branco, dourado, vermelho, rosa.
A quinta-feira é dedicada à Santíssima Eucaristia, por ser o dia em que Jesus a instituiu durante a Última Ceia, quando também ordenou sacerdotes os Seus apóstolos e estabeleceu o sacramento da reconciliação.
Sexta-feira: a Paixão de Jesus; Jesus Misericordioso; Sagrado coração de Jesus.
Devoção: jejum ou abstinência de carne, via sacra, Santa Missa, rosário, terço da Misericórdia, Comunhão reparadora.
Cores claras ou de penitência:branco, vermelho, roxo, lilás.
Sábado: Virgem Maria. Imaculado Coração de Maria.
Devoção: Rosário; Ofício da Imaculada Conceição; Ladainha de Nossa Senhora; Comunhão dos primeiros sábados.
Cores claras: branco, dourado, prata, amarelo, rosa.
O sábado é tradicionalmente dedicado a Nossa Senhora, o que guarda relação com o Sábado Santo em que ela se recolheu entre o dilacerante sofrimento pela morte brutal de Jesus no Calvário e, ao mesmo tempo, a confiante e luminosa espera pela Sua Ressurreição.