domingo, 17 de julho de 2016

FILME - MARTÍRIO DE FREIRAS CARMELITAS NA REVOLUÇÃO FRANCESA - Diálogo das Carmelitas (1960)









Carmelitas de Compiègne ou Mártires Carmelitas de Compiègne ou Mártires de Compiègne, ou, na sua forma portuguesa, de Compienha, são dezesseis religiosas do Carmelo de Compiègne assassinadas por revolucionários franceses do Comitê de Salvação Pública que as levaram à guilhotina por ódio à religião, no segundo período do Terror da Revolução Francesa, no dia 17 de julho de 1794, no local hoje denominado "Place de la Nation", na época "Place du Trône Renversé".







Antes de serem executadas ajoelharam-se e cantaram o hino Veni Creator, após o que todas renovaram em voz alta os seus compromissos do batismo e os votos religiosos. A execução teve início com a noviça e por último foi executada a Madre Superiora 'Madeleine-Claudine Ledoine (Madre Teresa de Santo Agostinho) (Paris22 de setembro de 1752), professa em 16 ou 17 de maio de 1775. Durante as execuções reinou absoluto silêncio. Seus corpos foram sepultados num profundo poço de areia em um cemitério em Picpus. Como neste areal foram enterrados 1298 vítimas da Revolução, é pouco provável a recuperação de suas relíquias. Foram solenemente beatificadas em 27 de maio de 1906 pelo Papa São Pio X.
O Papa João Paulo I sobre elas disse: Durante o processo ouviu-se a condenação: "À morte por fanatismo". E uma, na sua simplicidade, perguntou: — "Senhor Juiz, se faz favor, que quer dizer fanatismo?". Responde o juiz: — É pertencerdes tolamente à religião". — "Oh, irmãs!" — disse então a religiosa — "ouvistes, condenam-nos pelo nosso apego à fé. Que felicidade morrer por Jesus Cristo!". Fizeram-nas sair da prisão da Conciergerie, meteram-nas na carreta fatal e elas, pelo caminho, foram cantando hinos religiosos; chegando ao palco da guilhotina, uma atrás doutra ajoelharam-se diante da Prioresa e renovaram o voto de obediência. Depois entoaram o "Veni Creator"; o canto foi-se tornando, porém, cada vez mais débil, à medida que iam caindo, uma a uma, na guilhotina, as cabeças das pobres irmãs. Ficou para o fim a Prioresa, Irmã Teresa de Santo Agostinho; e as suas últimas palavras foram estas: "O amor sempre vencerá, o amor tudo pode". Eis a palavra exacta: não é a violência que tudo pode, é o amor que tudo pode. 
O grupo de religiosas carmelitas lideradas por Madre Teresa de Santo Agostinho era composto por 16 mulheres: 10 freiras, 1 noviça, 3 irmãs leigas, 2 irmãs rodeiras:
Nome civilNome religiosoFunçãoIdade
Madeleine-Claudine LedoineMadre Teresa de Santo Agostinhopriora41
Anne-Marie-Madeleine ThouretIrmã Carolina da Ressurreiçãomonjasacristã78
Anne PetrasIrmã Maria Henriqueta da Providênciamonja34
Marie-Geneviève MeunierIrmã Constançanoviça29
Rose Chretien de la NeuvilleIrmã Júlia Luísa de Jesusviúva, monja53
Marie-Claude Cyprienne (ou Catherine Charlotte) BrardIrmã Eufrásia da Imaculada Conceiçãomonja58
Marie-Anne (ou Antoinette) BrideauMadre São Luíssub-priora41
Marie-Anne PiedcourtIrmã de Jesus Crucificadomonja79
Marie-Antoniette (ou Anne) HanissetIrmã Teresa do Imaculado Coração de Mariamonjac. 54
Marie-Francoise Gabrielle de CroissyMadre Henriqueta de Jesusantiga priora49
Marie-Gabrielle TrezelIrmã Teresa de Santo Ináciomonja51
Angelique RousselIrmã Maria do Espírito Santoirmã leiga51
Julie (or Juliette) VerolotIrmã São Francisco Xavierirmã leiga30
Marie DufourIrmã Santa Martairmã leiga51
Catherine Soironrodeira52
Thérèse Soironrodeira46




FONTES:
http://www.carmel.asso.fr/-Carmelites-de-Compiegne-.html
https://www.youtube.com/watch?v=zcyVn5JkrGI
https://pt.wikipedia.org/wiki/Carmelitas_de_Compi%C3%A8gne

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