quinta-feira, 28 de abril de 2011

MILAGRE DE SÃO MIGUEL - AJUDA UM SOLDADO EM 1950, NA GUERRA CONTRA A CORÉIA.





(A seguinte carta foi escrita por um jovem soldado americano da marinha à sua mãe, depois de  ser ferido, em 1950, durante uma batalha na Coréia, e que se encontrava no hospital. A carta chegou às mãos dum capelão militar, o Pe. Walter Muldy, que a leu diante de cinco mil soldados americanos. O Pe. Muldy falou pessoalmente com o jovem soldado, com a sua mãe e com o comandante-chefe, e da fé da veracidade de esta história.)


Querida mãe: A ninguém mais do que a ti me atreveria a escrever esta carta, pois nenhuma outra pessoa me acreditaria. Talvez também tu tenhas dificuldade em acreditar, mas tenho que escreve-lo desde o mais fundo da minha alma.


Primeiro que tudo, quisera contar-te que me encontro no hospital. Mas não te preocupes! Ainda que estou ferido, até agora tudo me tem corrido bem. O médico diz que dentro de um mês já poderei pôr-me em pé. Mas isto não é mais do que um parêntesis.



Lembras-te quando, no ano passado, ingressei na marinha? Então me dizes-te que devia rezar todos os dias a São Miguel. Não tinhas por que dizer-mo, pois desde pequeno me insistias uma e outra vez. Inclusivamente distes-me o seu nome. Mas quando cheguei na Coreia lhe rezei ainda com maior afinco.



Lembras-te da oração que então me ensinastes…? Miguel, Miguel, permanece junto de mim! Guiai-me por ambos os lados, para que o meu pé não escorregue… Tenho-a rezado todos os dias…, algumas vezes durante a marcha e outras durante os descansos, e sempre antes de dormir. Logrei, incluso, que um dos meus companheiros a rezara.


Um dia encontrava-me num grupo de avançada na frente de batalha. Estávamos buscando soldados comunistas. Eu caminhava pesadamente por entre o frio duro…, o meu fôlego parecia fumo de cigarro.


































Pensava que conhecia a todos os membros da tropa, até que, de repente, junto de mim, apareceu um soldado da marinha que nunca antes tinha visto.



Era o soldado mais alto dos que eu jamais tinha visto. Tinha perto de 1,92 metros de estatura e correspondentemente musculoso. Ter ao meu lado semelhante gigante, inspirou-me segurança.



Ali estávamos, então, e caminhava-mos com dificuldade. O resto da tropa de assalto expandiu-se.


Com a intenção de começar alguma conversa, eu disse: -"Que frio faz! Não é?". Então tive que rir. Em quaisquer momento podia morrer, e eu falando sobre o clima!



O meu companheiro parecia entender. Escutei como ria baixo. Então olhei-o: -"Nunca antes te tinha visto. Eu pensava que conhecia a todos os membros da tropa".


-"Fui o último a chegar" -respondeu-me. "Chamo-me Miguel".

-"É verdade?" -disse surpreendido. "Eu também!"


-"Eu sei", disse ele… e acrescentou: "Miguel, Miguel, permanece junto de mim…"

Eu estava perplexo, como para poder dizer algo naquele momento.

Donde conhecia o meu nome e a oração que tu me tinhas ensinado?

Então tive que sorrir: todos na tropa conheciam-me!

Acaso não lhes tinha ensinado a oração a todos aqueles que a queriam aprender?

De vez em quando, até me chamavam "São Miguel!"


Durante um momento nenhum dos dois falou. Logo, ele rompeu o silêncio. "Ali à frente nos encontraremos numa situação crítica".


Ele devia estar numa boa condição física, pois respirava tão levemente, que não se podia ver o seu fôlego.

O meu via-se como uma grande nuvem! Já não havia nenhum sorriso no seu rosto.

 Eu pensava que não havia nada de novo no facto de que mais à frente pudéramos enfrentar-nos com uma situação crítica, onde buliria de soldados comunistas.


A neve começou a cair em flocos grandes e grossos. De repente, a paisagem tinha desaparecido, e eu marchava entre um branco nevoeiro de grumos húmidos e pegajosos. O meu companheiro já não estava ali. -"Miguel!" -gritei consternado.


Então senti a sua mão sobre o meu braço; a sua voz era cálida e forte: "Já vai cessar a neve".


A sua predição foi certa. Passados uns minutos, terminou de nevar da mesma maneira rápida como tinha iniciado a nevar.

 O sol via-se como um disco duro e brilhante. Olhei em volta de mim, procurando a tropa.

Ninguém à vista. Tínhamos perdido aos outros no meio da tormenta de neve.

 Eu estava olhando para frente, quando chegamos a uma pequena elevação.


O meu coração, mãe, ficou paralisado! Ali havia sete! Sete soldados comunistas com as suas jaquetas e calças felpudas e os seus cómicos chapéus.

Mas agora as coisas já não estavam para brincadeiras. Sete armas estavam dirigidas para nós!



"Ao chão, Miguel!" -gritei, e me lancei sobre a terra congelada. Escutei como, ao mesmo tempo, o grupo de soldados começava a disparar. Ouvia passar as balas pelo ar.

 Ali estava Miguel… ainda em pé! Mãe, esses tipos não podiam ter falhado nos disparos…! Muito menos ainda desde aquela distância!

Eu pensava que Miguel tinha sido desfeito pelos disparos, mas ali estava, de pé, sem mostrar nenhuma intenção de disparar.

 Estava paralisado de medo. Isso passa de vez em quando até aos mais valentes! Ele parecia um pássaro hipnotizado por uma serpente.


Pelo menos era isto o que eu pensava naquele momento! Incorporei-me para lança-lo ao chão, e foi então que me feriram.

O meu peito ardia como fogo. Muitas vezes pensei o que se sentiria no momento se der ferido por uma bala… Agora o sabia!


Lembro que uns braços fortes me abraçaram e depositarão sobre uma almofada de neve. Abri os olhos para deitar um último olhar. Encontrava-me moribundo! Quiçá já estava morto.

Ainda lembro o que então pensei: "Não é tão grave".


























Talvez olhei para o sol ou quiçá estava comocionado. Com tudo, parecia-me ver a Miguel novamente em pé, só que desta vez o seu rosto tinha um terrível resplendor.

Parecia transformar-se em quanto eu o observava. Tornou-se maior, os seus braços se estendiam. Quiçá era a neve que novamente caía, mas rodeou-o um raio de luz como as asas dum Anjo.

Na sua mão tinha uma espada…, uma espada que brilhava com milhares de luzes.



Bom… é o último que recordo, antes que os meus companheiros me encontrassem. Não sei quanto tempo passou. De vez em quando tinha breves momentos em que a dor e a febre desapareciam.

Contei aos meus companheiros do inimigo que se encontrava directamente a nossa frente.


"-Onde está Miguel?" -perguntei. Eles olharam entre si. "Onde está quem?" -perguntou um deles.

-"Miguel… Miguel, esse soldado musculoso e alto que marchava comigo antes de que caísse a tormenta de neve".


"Rapaz" -disse o primeiro sargento- "tu não ias marchando com ninguém. Jamais te perdi de vista. Tu te adiantaste muito! Quis chamar-te de volta, quando desapareceste entre o remoinho de neve".


O sargento olhava com curiosidade. "Como o fizeste, rapaz!" -"O que fiz?" -perguntei meio zangado e apesar de que estava ferido. "Esse soldado Miguel e eu estávamos precisamente…"


-"Rapaz!" -disse bondosamente o sargento- "eu mesmo escolhi o grupo e não há outro Miguel na tropa! Tu és o único Miguel!"


O sargento ficou pensativo por um momento. "Como o fizeste? Escutamos disparos, mas nenhum disparo saiu da tua arma… e não há um só pedaço de chumbo nos sete soldados que se encontram mortos ali sobre a montanha".


Não respondi nada. Que poderia dizer? Só podia olhar estupefacto ao redor.




























Então, o sargento falou novamente. -"Rapaz" -disse suavemente- "cada um desses sete comunistas morreu a golpe de espada!"


Não há mais que contar, mamã. Como te disse, talvez foi o sol nos meus olhos…, talvez foi o frio ou a dor. Mas isto foi o que exactamente aconteceu!




Abraços do teu Miguel.











Miguel, Miguel, permanece junto de mim! Guiai-me por ambos os lados, para que o meu pé não escorregue











REFERÊNCIAS:
http://www.opusangelorum.org/pt/testemunhos/historias.htm

http://www.sunlituplands.org/2010_09_01_archive.html


http://snippits-and-slappits.blogspot.com/2011/02/marines-encounter-with-angel.html





















































































3 comentários:

  1. São Miguel Arcanjo, defendei-me no combate, sede meu refúgio contra as maldades e ciladas do demônio. Ordena-lhe Deus, insistentemente lhe pedimos que vós, príncipe dá milícia celeste, pela virtude divina, precipitai no inferno a satanás e todos os espíritos malignos​ que andam pelo mundo para perder as almas. Amém !!!

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