quarta-feira, 29 de junho de 2011

SÃO PEDRO PROTEGE PESCADORES






VENDO A NOTÍCIA DOS PESCADORES REGATADOS NA VÉSPERA DO DIA DE SÃO PEDRO, SÓ UMA COISA ME VEIO A MENTE : COMO DEUS NOS PROTEGE PELA INTERCESSÃO DE SEUS SANTOS!



ATRIBUO, POR MINHA FÉ, ESSE RESGATE, A UM SINAL DE MISERICÓRDIA DIVINA.

NA  VÉSPERA DO PESCADOR E APÓSTOLO DE CRISTO, PEDRO, TRÊS HOMENS QUE COMPARTILHAM A PROFISSÃO, QUE UM DIA O SANTO TEVE, SÃO RETIRADOS DO MAR.





APENAS COINCIDÊNCIA PARA OS QUE NÃO TÊM FÉ.

EIS A NOTÍCIA ABAIXO: 







RIO DE JANEIRO

Pescadores são resgatados após 21 dias

Seis homens que estavam numa traineira a deriva foram localizados e salvos por um navio mercante. Eles tiveram que beber urina

Publicado em 29/06/2011, às 08h15

Do JC Online



Debilitados, com frio, fome e sede, seis pescadores que ficaram à deriva por 21 dias chegaram na tarde de terça-feira ao Rio, após terem sido resgatados a 500 quilômetros de seu ponto de partida.


Eles saíram em 27 de maio de Cabo Frio (RJ), para onde deveriam retornar em 9 de junho, após uma pescaria em alto-mar. Por problemas ainda não identificados no barco, ficaram à deriva até serem resgatados no litoral de Santa Catarina, anteontem. O último contato havia sido feito no dia 6.



Com mantimentos para 15 dias, passaram fome e sede. "Não tinha nada para comer, tivemos de beber urina", disse Maicon Santos, 24 anos, o mais jovem da tripulação e o único do Estado do Rio - os demais são capixabas.



Ele disse que a embarcação enfrentou uma tempestade e quase afundou. Vagando à deriva em alto-mar com um barco pequeno, tiveram dificuldade de ser vistos por outros navegantes. "Passaram vários navios, mas era como se nós não fossemos nada", disse.



Quem os encontrou e os socorreu, a mais de 200 quilômetros da costa, foi o navio-tanque Marola, de bandeira italiana, que navegava de Rio Grande (RS) rumo a Trinidad e Tobago e os levou até o Rio.



Sentado em uma ambulância, Santos estava abatido e muito magro, mas conseguiu desembarcar caminhando - três dos colegas saíram em macas, aparentando estar desacordados. A seu lado, sua mãe, Maria das Graças, 53, chorava: "Eu sempre soube que ele estava vivo. Deus é maior".



Segundo Pedro Araujo, 50, dono do barco e contratante da tripulação, a embarcação - a traineira Wiltamar III, de 12 metros de comprimento, que não foi resgatada - tinha oito anos e estava equipada para pescar em mar aberto. Eles tinham sonda, dois rádios. "Foi uma fatalidade. Ainda vamos saber o que aconteceu, devem ter sofrido uma pane elétrica", disse Araujo. A Marinha confirmou que a documentação estava regular.



Depois de desembarcarem, os seis homens, com idades entre 31 e 54 anos, foram encaminhados a hospitais. De acordo com a secretaria, os seis chegaram às unidades desidratados, mas passam bem. Não há previsão de alta. A Marinha informou que vai abrir um inquérito.



O comandante da Capitania chorou ao ver o reencontro dos pescadores com suas famílias. "Estamos comemorando algo que, estatisticamente, é muito difícil de ocorrer", disse o capitão Walter Bombarda. A Capitania foi comunicada sobre o desaparecimento no dia 10 e lançou um alerta, pedindo aos navios mercantes da área que ficassem de prontidão para um possível resgate dos náufragos. Sem sucesso, as buscas haviam sido suspensas no dia 15.





O CHAMADO DE PEDRO E ANDRÉ

terça-feira, 28 de junho de 2011

PARA PROTEGER-SE DO MAL USE O ESCUDO DO CORAÇÃO DE JESUS







O Escudo em ocasiões de grande perigo




Em nossos tempos em que, devido à violência avassaladora e generalizada, os perigos nos ameaçam de todos os lados, é de primordial importância o uso do Escudo do Sagrado Coração de Jesus.








 Levando-o conosco — pode-se também colocá-lo em nossa casa, junto ao material escolar dos filhos, no automóvel, local de trabalho, sob o travesseiro de um enfermo etc.

 — estaremos, no interior de nossas almas, como que repetindo o que disse o Apóstolo São Paulo: “Se Deus está conosco, quem estará contra nós?” (Rom 8,31). Pois não há perigo de que Ele não possa nos livrar.

E mesmo em meio às dificuldades que a Providência envie para nos provar, estaremos confiantes na proteção divina, que nunca abandona aqueles que recorrem pedindo amparo e proteção.



Evidentemente, se nosso pedido de auxílio for feito por meio da Santíssima Mãe de nosso Divino Redentor, Ele nos ouvirá com muito mais agrado e mais rapidamente nos atenderá.

Pois Ele a constituiu Medianeira de todas as graças, dando-nos assim uma prova ainda maior de amor, ao nos dar por Mãe sua própria Mãe.


Origem do Escudo do Sagrado Coração de Jesus



Santa Margarida Maria Alacoque — como testemunha sua carta, escrita no dia 2 de março de 1686, dirigida à sua Superiora, Madre Saumaise — transcreve um desejo que lhe fora revelado por Nosso Senhor:









Ele deseja que a Senhora mande fazer uns escudos com a imagem de seu Sagrado Coração, a fim de que todos aqueles que queiram oferecer-Lhe uma homenagem, os coloquem em suas casas; e uns menores, para as pessoas levarem consigo”.







 Nascia, assim, o costume de portar esses pequenos Escudos.



Essa santa devota do Detente portava-o sempre consigo e convidava suas noviças a fazerem o mesmo. Ela confeccionou muitas dessas imagens e dizia que seu uso era muito agradável ao Sagrado Coração.



A autorização para tal prática, no início, foi concedida somente aos conventos da Visitação.

Depois, foi mais difundida pela Venerável Ana Magdalena Rémuzat (1696-1730).

 A essa religiosa, também da mesma Ordem da Visitação, falecida em alto conceito de santidade, Nosso Senhor fez saber antecipadamente o dano que causaria uma grave epidemia na cidade francesa de Marselha, em 1720, bem como o maravilhoso auxílio que os marselheses receberiam com a devoção a seu Sagrado Coração.

A referida visitandina fez, com a ajuda de suas irmãs de hábito, milhares desses Escudos do Sagrado Coração e os repartiu por toda a cidade onde grassava a peste.



A história registra que, pouco depois, a epidemia cessou como por milagre.

Não contagiou muitos daqueles que portavam o Escudo, e as pessoas contagiadas tiveram um extraordinário auxílio com essa devoção.

 Em outras localidades ocorreram fatos análogos.

A partir de então, o costume se estendeu por outras cidades e países.





Os requetés espanhóis tinham o Escudo do Sagrado Coração de Jesus como seu brasão, durante a Cuerra Civil de 1936.



Escudo distintivo de contra-revolucionários


Em 1789, eclodiu na França, com trágicas conseqüências para o mundo inteiro, um flagelo muitíssimo mais terrível que qualquer epidemia: a calamitosa Revolução Francesa.


Nesse período, os verdadeiros católicos encontraram amparo no Sacratíssimo Coração de Jesus, e o Escudo protetor era levado por muitos sacerdotes, nobres e populares que resistiram à sanguinária Revolução anticatólica.







 Até mesmo senhoras da corte, como a Princesa de Lamballe, portavam esses Escudos bordados preciosamente em tecidos.

E o simples fato de levá-los consigo transformou-se no sinal distintivo daqueles que eram contrários à Revolução Francesa.



Entre os pertences da Rainha Maria Antonieta, guilhotinada pelo ódio revolucionário, encontraram um desenho do Sagrado Coração, com a chaga, a cruz e a coroa de espinhos, e os dizeres: “Sagrado Coração de Jesus, tende misericórdia de nós!” .



Outra Rainha de França, também devota do Detente, foi Maria Leszczynska.

Em 1748 ela recebeu de presente, do Papa Bento XIV, vários Escudos do Sagrado Coração, por ocasião de seu matrimônio com o Rei Luís XV.

De acordo com as memórias desse tempo, entre os presentes enviados pelo Pontífice havia “muitos Escudos do Sagrado Coração, feitos em tafetá vermelho e bordados em ouro” .



O comunismo sempre perseguiu a devoção ao Sagrado Coração de Jesus.

 Em Cuba, monumentos dedicados a esta devoção foram trocados por estátuas de Che Guevara.

Muitos opositores do regime comunista de Fidel Castro morreram no Paredón com o heróico brado: Viva Cristo Rei! nos lábios.



Heroísmo dos devotos do Sagrado Coração de Jesus



Na região da Mayenne (oeste da França), os Chouans — heróicos resistentes católicos, que enfrentaram com bravura e ardor religioso os revolucionários franceses de 1789 — bordavam em seus trajes e bandeiras o Escudo do Sagrado Coração de Jesus.

Era como se fosse um brasão e, ao mesmo tempo, uma armadura: “brasão” usado para reafirmar sua Fé católica; “armadura” para defenderem-se contra as investidas adversárias.



Também como “armadura espiritual”, esse Escudo foi ostentado por muitos outros líderes e heróis católicos que morreram ou lutaram em defesa da Santa Igreja, como os bravos camponeses seguidores do aguerrido tirolês Andreas Hofer (1767-1810), conhecido como “o Chouan do Tirol”.







Esses portavam o Escudo para se protegerem nas lutas contra as tropas napoleônicas que invadiram o Tirol.






 


Um fato histórico semelhante ocorreu, na época atual, em Cuba.

Os católicos cubanos que não se deixaram subjugar pelo regime comunista, e o combateram, tinham especial devoção ao Sagrado Coração de Jesus.

Quando presos e levados para o “paredón” (onde eram sumariamente fuzilados), enfrentaram os carrascos fidelcastristas bradando “Viva Cristo Rei!

 — seguindo o exemplo de seus irmãos no ideal católico, os Cristeros, no México, também martirizados por ódio à Fé, no início do século XX.



Na antiga Pérola das Antilhas (atual Ilha Presídio) antes de ser escravizada pela tirania de Fidel Castro, havia muitas estátuas do Sagrado Coração de Jesus em suas bem arborizadas praças.


 Mas, após a dominação comunista, as belas estátuas do Sagrado Coração de Jesus foram derrubadas e — pasme o leitor — substituídas por estátuas de Che Guevara...

A estátua do guerrilheiro que tinha suas mãos tintas de sangue inocente, desse revolucionário que fez correr um rio de sangue por vários países latino-americanos, colocada em lugar da imagem do Sagrado Coração, que representava a misericórdia divina e o perdão!



Milicianos de esquerda , na Espanha, fuzilam a imagem do Sagrado Coração no Cerro de Los Angeles, na capital espanhola, em 28 de julho de 1936.



O bem-aventurado Papa Pio IX e o Detente



Em 1870, uma senhora romana, desejando saber a opinião do Sumo Pontífice Pio IX a respeito do Escudo do Sagrado Coração de Jesus, apresentou-lhe um.

Comovido à vista desse sinal de salvação, o Papa concedeu aprovação definitiva a tal devoção e disse: “Isto é, senhora, uma inspiração do Céu. Sim, do Céu”. E, depois de breve recolhimento, acrescentou:



“Vou benzer este Coração, e quero que todos aqueles que forem feitos segundo este modelo recebam esta mesma bênção, sem ser necessário que algum outro padre a renove. Ademais, quero que Satanás de modo algum possa causar dano àqueles que levem consigo o Escudo, símbolo do Coração adorável de Jesus”.



Para impulsionar o piedoso costume de portar consigo o Escudo, o Bem-aventurado Pio IX concedeu, em 1872, 100 dias de indulgência para todos os que, portando essa insígnia, rezassem diariamente um Padre Nosso, uma Ave Maria e um Glória ao Pai 8.



Depois disso, o Santo Padre compôs esta bela oração:



“Abri-me o vosso Sagrado Coração, ó Jesus!... mostrai-me os seus encantos, uni-me a Ele para sempre.

Que todos os movimentos e palpitações do meu coração, mesmo durante o sono, Vos sejam um testemunho do meu amor e Vos digam sem cessar:

Sim, Senhor Jesus, eu Vos adoro... aceitai o pouco bem que pratico... fazei-me a mercê de reparar o mal cometido... para que Vos louve no tempo e Vos bendiga durante toda a eternidade. Amém” .




 
 












 
 
 
 
 
 
 


































 




















PODER DO CORAÇÃO DE JESUS - O ESCUDO DO CORAÇÃO DE JESUS - BENTINHO - DETENTE









O Escudo é uma das mais antigas tradições católicas.

Iniciou-se na França, em 1673, através das aparições de Nosso Senhor a Santa Margarida Maria Alacoque.












 



 

Em 1689, a madre superiora do Mosteiro da cidade de Dijon atende ao pedido da santa e pede que sejam confeccionados e distribuídos os primeiros Escudos.

Logo começam a surgir relatos de doenças que foram curadas e perigos afastados graças ao Escudo do Sagrado Coração.



Desde então, a distribuição de escudos tornou-se uma prática católica amplamente divulgada.

 Devoção de grande fervor espiritual amparada pela Santa Igreja, sua força protetora é inquestionável.

 
DOENÇAS CURADAS PELO USO DO ESCUDO


Em 1720 uma peste mortífera assombrou a França.

Centenas de pessoas morriam diariamente, acometidas por febres e dores horríveis.

Espantosamente, muitos daqueles que carregavam consigo o Escudo foram salvos. Não houve explicação lógica para isso.

A população atribuiu este milagre ao Sagrado Coração de Jesus.










SÍMBOLO DE FÉ








Anos mais tarde, durante a Revolução Francesa, em 1789, os católicos que se opunham aos revolucionários carregavam uma bandeira com os dizeres: "Coração de Jesus, salvai a França".

 E mesmo com precários armamentos, estes heróis resistiram bravamente contra a fúria anti-católica.


Conta-se que na Guerra Civil Espanhola, em 1936, os soldados católicos carregavam o Escudo como brasão, o que muitas vezes os salvou milagrosamente das balas dos raivosos comunistas.

Não houve explicação lógica para isso. A população atribuiu este milagre ao Sagrado Coração de Jesus.





BÊNÇÃO DO PAPA
 
 
 
 


Quando apresentaram ao Papa Beato Pio IX o Escudo do Sagrado Coração de Jesus, ele proferiu estas históricas palavras:



“... não quero que Satanás de modo algum possa causar dano àqueles que trouxerem consigo o Escudo, símbolo do Coração adorável de Jesus”.



 


E na mesma ocasião o Papa disse também:



Vou benzer este Coração, e quero que todos aqueles que forem feitos segundo esse modelo recebam esta bênção, sem ser necessário que algum outro padre a renove”.



Fica evidente que o Papa queria estimular ao máximo o uso do Escudo, a ponto de benzê-lo "a priori", desde que ele fosse feito de acordo com o modelo que apresentaram a ele .

 
A devoção ao Detente, o Escudo do Sagrado Coração de Jesus.



Essa piedosa prática, outrora muito difundida entre os católicos, é um modo simples, mas esplêndido, de manifestarmos permanentemente nossa gratidão e amor ao Sagrado Coração, vítima de nossos pecados.

E, ao mesmo tempo, d´Ele recebermos inúmeros benefícios e uma proteção extraordinária contra todos os perigos. Esse é o tema que passaremos a expor.



Detente: poderosa proteçao contra as armadilhas do demônio



O que é um Detente? Uma armadura espiritual?







É um poderoso Escudo que a Divina Providência colocou à nossa disposição, a fim de nos proteger contra os mais diversos perigos que enfrentamos em nosso dia-a-dia.







Para isso, basta levá-lo consigo, não havendo necessidade de ser bento, pois o bem-aventurado Papa Pio IX estendeu sua bênção a todos os Escudos — como veremos adiante.



Detente, ou Escudo do Sagrado Coração de Jesus — também conhecido como bentinho, salvaguarda, ou mesmo como pequeno escapulário do Sagrado Coração — é um emblema com a imagem do Sagrado Coração e a divisa:

Alto! O Coração de Jesus está comigo. Venha a nós o Vosso Reino!



É comum levarmos no bolso, ou em nossas carteiras, pastas etc., fotografias de pessoas a quem muito queremos (pais ou filhos, por exemplo).













Assim, ter consigo o Detente é um meio de expressar nosso amor ao Sagrado Coração de Jesus; sinal de nossa confiança em sua proteção contra as armadilhas do demônio e perigos de toda ordem.







Levando conosco esse Escudo, estaremos continuamente como que afirmando: Alto! Detenha-te, demônio;

detenha-se toda maldade; todo perigo; todo desastre;

detenham-se todos os assaltos;

todas as balas de bandidos;

todas as tentações; detenha-se todo inimigo;

toda enfermidade; detenham-se nossas paixões desordenadas — pois o Sagrado Coração de Jesus está comigo!



Portar esse Escudo auxilia-nos, além dessas e de tantas outras proteções, a recordar continuamente as promessas do Sagrado Coração de Jesus;

 é símbolo de nossa total confiança na proteção divina; é um sinal de nossa permanente súplica e fidelidade a Nosso Senhor e um pedido de que Ele faça nossos corações semelhantes ao d’Ele.



Origem do Escudo do Sagrado Coração de Jesus





Santa Margarida Maria Alacoque — como testemunha sua carta, escrita no dia 2 de março de 1686, dirigida à sua Superiora, Madre Saumaise — transcreve um desejo que lhe fora revelado por Nosso Senhor:









Ele deseja que a Senhora mande fazer uns escudos com a imagem de seu Sagrado Coração, a fim de que todos aqueles que queiram oferecer-Lhe uma homenagem, os coloquem em suas casas; e uns menores, para as pessoas levarem consigo”.

Nascia, assim, o costume de portar esses pequenos Escudos.



Essa santa devota do Detente portava-o sempre consigo e convidava suas noviças a fazerem o mesmo.

 Ela confeccionou muitas dessas imagens e dizia que seu uso era muito agradável ao Sagrado Coração.



A autorização para tal prática, no início, foi concedida somente aos conventos da Visitação.

Depois, foi mais difundida pela Venerável Ana Magdalena Rémuzat (1696-1730). A essa religiosa, também da mesma Ordem da Visitação, falecida em alto conceito de santidade, Nosso Senhor fez saber antecipadamente o dano que causaria uma grave epidemia na cidade francesa de Marselha, em 1720, bem como o maravilhoso auxílio que os marselheses receberiam com a devoção a seu Sagrado Coração.

A referida visitandina fez, com a ajuda de suas irmãs de hábito, milhares desses Escudos do Sagrado Coração e os repartiu por toda a cidade onde grassava a peste.



A história registra que, pouco depois, a epidemia cessou como por milagre.

Não contagiou muitos daqueles que portavam o Escudo, e as pessoas contagiadas tiveram um extraordinário auxílio com essa devoção. Em outras localidades ocorreram fatos análogos.

 A partir de então, o costume se estendeu por outras cidades e países.
















VENHA A NÓS O VOSSO REINO!

SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS, QUE TANTO NOS AMAIS,
FAZEI QUE EU VOS AME CADA VEZ MAIS.


DOCE CORAÇÃO DE JESUS, SÊDE A MINHA SALVAÇÃO.

JESUS,
MANSO E HUMILDE DE CORAÇÃO,
FAZEI O NOSSO CORAÇÃO SEMELHANTE AO VOSSO!


SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS,
EU CONFIO EM VÓS!
















































O ESCUDO LIVRA SOLDADOS NA GUERRA








segunda-feira, 27 de junho de 2011

MILAGRE DA HÓSTIA COM SANGUE VIVO E A FESTA DE CORPUS CHRISTI





Certa vez, quando o padre Pedro de Praga, celebrou uma Missa na cripta de Santa Cristina, em Bolsena, Itália, aconteceu um milagre eucarístico: da hóstia consagrada começaram a cair gotas de sangue sobre o corporal após a consagração.





Alguns dizem que isto ocorreu porque o padre teria duvidado da presença real de Cristo na Eucaristia.






O Papa Urbano IV (1262-1264), que residia em Orvieto, cidade próxima de Bolsena, onde vivia S. Tomás de Aquino, informado do milagre, então, ordenou ao Bispo Giacomo que levasse as relíquias de Bolsena a Orvieto.




Isso foi feito em procissão.







 Quando o Papa encontrou os fiéis caminhando na entrada de Orvieto, teria então pronunciado diante da relíquia eucarística as palavras: “Corpus Christi”.













Ainda hoje se conservam, em Orvieto, os corporais onde se apóia o cálice e a patena durante a Missa e também se pode ver a pedra do altar em Bolsena, manchada de sangue.











RELICÁRIO COM O CORPORAL MANCHADO DE SANGUE À ESQUERDA,
E A PEDRA DO ALTAR TAMBÉM SUJA DE SANGUE À DIREITA.











Instituição da Festa de Corpus Christi





O Santo Padre movido pelo prodígio, e pelo pedido de vários bispos, fez com que se estendesse a festa do Corpus Christi a toda a Igreja por meio da bula "Transiturus" de 8 setembro do mesmo ano, fixando-a para a quinta-feira depois da oitava de Pentecostes.





O decreto de Urbano IV teve pouca repercussão, porque o Papa morreu logo em seguida (2 de outubro de 1264), um pouco depois da publicação do decreto, prejudicando a difusão da festa.

Mas o Papa Clemente V tomou o assunto em suas mãos e, no Concílio Geral de Viena (1311) ordenou mais uma vez a adoção desta festa.





Em 1317 é promulgada uma recopilação de leis, por João XXII, e assim a festa é estendida a toda a Igreja.

 Na diocese de Colônia na Alemanha, a festa de Corpus Christi é celebrada antes de 1270.




http://deushumano.carissimus.com/Mie/Italia/Bolsena/GaleriaBolsena/Galeria.htm














Altar que guarda a pedra manchada de sangue





















Capela da pedra manchada





Altar de Santa Cristina onde ocorreu o milagre









Detalhes do corporal











Catedral de Orvietto
que guarda as relíquias do milagre











sábado, 25 de junho de 2011

AS VISÕES DE SANTA JULIANA DE MONT CORNILLÓN E A FESTA DE CORPUS CHRISTI




No fim do século XIII surgiu em Liège, Bélgica, um movimento eucarístico cujo centro foi a Abadia de Cornillón, fundada em 1124 pelo Bispo Alberto de Liège.










Este movimento deu origem a vários costumes eucarísticos, como, por exemplo, a Exposição e a Bênção com o Santíssimo Sacramento, o uso das campainhas durante a elevação na Missa e a festa de Corpus Christi.








Santa Juliana de Mont Cornillón ( ou de Liège), por aqueles anos priora da Abadia, foi a enviada de Deus para propiciar esta festa.

A santa nasceu em Rettine, próximo de Liège, Bélgica, em 1192. Ficou órfã muito pequena e foi educada pelas monjas Agostinianas em Mont Cornillón.






Aos 14 anos fez sua profissão religiosa entre as suas educadoras, e mais tarde foi superiora de sua comunidade.



Desde jovem, Santa Juliana teve uma grande veneração pelo Santíssimo Sacramento, e sempre anelara que se tivesse uma festa especial em sua honra.

Este desejo se intensificou por uma visão que teve da Igreja sob a aparência de lua cheia com uma mancha negra, que significava a ausência desta solenidade.











VISÃO DE JULIANA DE MONT CORNILLÓN








 Esta visão ela a tinha já há vários anos, e compreendeu que devia trabalhar pela instituição da festa.



Pelo ano de 1210, vai visitá-la uma virgem reclusa chamada Eva. Juliana contou-lhe o que vira e ouvira, ficaram de pedir uma pela outra e de se ajudarem.

Mais tarde, sendo Juliana já priora, Eva tem uma visão igual à da amiga e a exorta a promover o que é vontade de Deus (Eva foi sucessora de Juliana e recebeu o título de Beata).

 Juliana também fala a respeito da visão à beguina Isabel, enfermeira de leprosos.



As três senhoras tentam convencer padres, frades, comunidades e paróquias da necessidade de se criar uma solenidade para o Santíssimo Sacramento a Mons. Roberto de Thourotte, Bispo de Liège, pedem para instituir a festa que deveria se chamar Corpus Domini.



Muitos são contrários, o bispo hesita... Mas Juliana vai adiante e já faz preparar um Ofício em latim para a nova celebração.

São Tomás de Aquino, então jovem clérigo, é encarregado de compor o Ofício litúrgico da nova festividade, o que se realiza em 1232.








Assim, impelido por Juliana, o bispo Roberto de Thourotte se impressionou favoravelmente e, como nesse tempo os bispos tinham o direito de ordenar festas para suas dioceses, convocou um sínodo em 1246 e ordenou a celebração da festa de Corpus Domini.








A iniciativa era apoiada pelo douto dominicano Hugh, mais tarde cardeal legado dos Paises Baixos, e por Jacques Pantaléon, arcediago de Liège, de Troyes (França), eleito papa em 1261 com o nome de Urbano IV.



Mons. Roberto não viveu para ver a realização de sua ordem, pois morreu em 16 de outubro de 1246, porém a festa se celebrou pela primeira vez no ano seguinte, na quinta-feira posterior à festa da Santíssima Trindade.

Mais tarde um bispo alemão conheceu o costume e o estendeu por toda a atual Alemanha.








Juliana não veria a instituição da Festa de Corpus Christi pelo Papa Urbano IV para a Igreja toda.











A Priora do Mosteiro de Mont Cornillón desde 1230, instaurara uma disciplina rigorosa que não agradava a todas.

 Nasce a perseguição na comunidade suscitada nada menos que pela superiora.

 Em 1248, Juliana e outras Irmãs deixam o mosteiro e pedem asilo a Beata Eva.



Repetem-se as incompreensões e Juliana se retira para a clausura das monjas cistercienses de Fosses, próximo de Namur, onde faleceu dez anos depois, em 5 de abril de 1258.

Ela soube antes de falecer que, além de Liège, também a Alemanha ocidental já festejara a festa de Corpus Domini em 1252.



Seu corpo foi sepultado na Abadia Cisterciense de Villiers. É festejada pela Santa Igreja no dia 5 de abril.



















A Bula Transiturus



No ano de 1263, o Papa Urbano IV tinha a corte em Orvieto, um pouco ao norte de Roma.

Perto desta localidade se encontra Bolsena, onde, em 1263 ou 1264, ocorreu o Milagre de Bolsena: um sacerdote que celebrava a Santa Missa teve dúvidas de que a Consagração era algo real.

No momento de partir a Sagrada Hóstia, viu sair sangue dela, o qual foi empapando em seguida o corporal.

A veneranda relíquia foi levada em procissão a Orvieto em 19 de junho de 1264.











Altar que guarda o corporal de Bolsena









Hoje se conserva em Orvieto os corporais - onde se apóia o cálice e a patena durante a Missa - e se pode ver em Bolsena a pedra do altar manchada de sangue.



O Santo Padre, movido pelo prodígio e pela petição de vários bispos, estende a festa de Corpus Christi a toda a Igreja por meio da bula "Transiturus" de 8 de setembro do mesmo ano, fixando-a para a quinta-feira após a oitava de Pentecostes, e outorgando muitas indulgências a todos os fiéis que assistissem a Santa Missa e ao Ofício.
 
 
 
 
REFERÊNCIAS:
 
http://heroinasdacristandade.blogspot.com/2011/04/santa-juliana-de-mont-cornillon-ou.html
 
http://idlespeculations-terryprest.blogspot.com/2010/05/vision-of-saint-juliana.html
 
http://www.therealpresence.org/eucharst/priesthd/euchpr05.htm






São Norberto e Santa Juliana






Procissão de Copus Christi