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quinta-feira, 14 de setembro de 2017

FAÇA UM GARRAFA PARA ÁGUA BENTA E PROTEJA-SE

A água benta é um sacramental, ou seja, um sinal instituído pela Igreja, que recebeu autoridade do Senhor para tal ministério (Mt 16,18-19; 18,17-18).
 Ela é o sacramental mais usado pela Igreja, pois nos lembra o Batismo, nossa purificação:

... o batismo de agora, que vos salva também a vós, não pela purificação das impurezas do corpo, mas pela que consiste em pedir a Deus uma consciência boa, pela ressurreição de Jesus Cristo. 
(I São Pedro 3, 21)





A água benta é usada tanto para abençoar, como para purificar-se dos pecados, lembrando-nos a água lustral do Antigo Testamento (Números 19, 9-22)

A água benta afugenta o demônio, pois é uma água plena da força do Espírito Santo, uma água viva, que nos lembra o Batismo (Jo 4,14; Heb 10,22), e nos recorda a cruz, morte  ressurreição do Senhor e a destruição do poder do pecado e do demônio (Rom 6,3-4; Col 2,15) . 







Por isso, não pode faltar no altar de nossa casa uma garrafa ou recipiente com água benta para as orações diárias. Existem belas opções em lojas católicas on line e físicas para essas garrafas, mas podemos fazer uma sem gastar dinheiro apenas reciclando algum frasco.

Abaixo temos algumas fotos para inspirar uma bela decoração para esse recipiente sagrado:


































 

sábado, 25 de maio de 2013

A ÁGUA BENTA NA BÍBLIA, NA TRADIÇÃO DA IGREJA E CONTRA MAUS ESPÍRITOS E DEMÔNIOS





A água benta é um sacramental, ou seja, um sinal instituído pela Igreja, que recebeu autoridade do Senhor para tal ministério (Mt 16,18-19; 18,17-18).

 Ela é o sacramental mais usado pela Igreja, pois nos lembra o Batismo, nossa purificação:


... o batismo de agora, que vos salva também a vós, não pela purificação das impurezas do corpo, mas pela que consiste em pedir a Deus uma consciência boa, pela ressurreição de Jesus Cristo. (I São Pedro 3, 21)



A água benta é usada tanto para abençoar, como para purificar-se dos pecados.






Ela  se relaciona com a água lustral do Antigo Testamento, usada em rituais de purificação:

Um homem puro recolherá a cinza da vaca e a deporá em um lugar puro fora do acampamento, onde será guardada pela assembléia dos israelitas para a água lustral. Este é um sacrifício pelo pecado. (Números 19, 9)





Um trecho da Bíblia que nos fala da água lustral:

11. Quem tocar o cadáver de um homem qualquer será impuro sete dias;
12. purificar-se-á com esta água ao terceiro e ao sétimo dia, e será puro; mas se ele não se purificar ao terceiro e ao sétimo dia, não será puro.
13. Todo que tiver tocado o cadáver de um homem qualquer, e não se purificar, manchará a casa do Senhor; será cortado de Israel. Não tendo corrido sobre ele a água lustral, ficará impuro, e sua impureza permanecerá sobre ele.
(...)
16. Se alguém, em pleno campo, tocar em um homem morto pela espada, em um cadáver, em ossos humanos, ou em um sepulcro, será impuro durante sete dias.
17. Para quem se tiver assim manchado, tomar-se-á da cinza da vítima queimada pelo pecado, e se deitará por cima dela, dentro de um vaso, água viva.
18. Em seguida, um homem puro, depois de ter molhado nela um hissopo, aspergirá com ele a tenda, todo o seu mobiliário, todas as pessoas que aí se encontram, bem como a pessoa que tocou nos ossos, ou no homem assassinado, ou no cadáver, ou no sepulcro.
19. O homem puro aspergirá o impuro ao terceiro e ao sétimo dia e o purificará no sétimo dia. Lavará as suas vestes e a si mesmo, e à tarde será puro.
20. O homem impuro que não se purificar será cortado da assembléia, porque ele mancha o santuário do Senhor. Não tendo corrido sobre ele a água lustral, ele permanece impuro.
21. Esta será para eles uma lei perpétua. Aquele que tiver feito a aspersão com a água lustral deverá lavar suas vestes. Todo que tocar a água lustral será impuro até a tarde.
22. Tudo o que tocar o impuro será manchado, e a pessoa que o tocar será impura até a tarde.”
(Números 19)


A água Benta é usada no Batismo, consagrada com a Força do Espirito Santo. 

Ela é uma água viva, símbolo do próprio Cristo (Jo 4,14) e de seu Espirito Santo, que nos lava de todo pecado e nos fortalece:

Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: quem não renascer da água e do Espírito não poderá entrar no Reino de Deus. (São João 3, 5)









A água Benta nos é dada pelo próprio Cristo:


mas o que beber da água que eu lhe der jamais terá sede. Mas a água que eu lhe der virá a ser nele fonte de água, que jorrará até a vida eterna. (São João 4, 14)

mas um dos soldados abriu-lhe o lado com uma lança e, imediatamente, saiu sangue e água. (São João 19, 34)



Maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela, para santificá-la, purificando-a pela água do batismo com a palavra,"

Efésios 5,25-26




Novamente me disse: Está pronto! Eu sou o Alfa e o Ômega, o Começo e o Fim. A quem tem sede eu darei gratuitamente de beber da fonte da água viva. (Apocalipse 21, 6)

Mostrou-me então o anjo um rio de água viva resplandecente como cristal de rocha, saindo do trono de Deus e do Cordeiro. (Apocalipse 22, 1)


O costume de usar a água benta é assegurado pela Bíblia. 

Apesar de termos recebido o Batismo uma só vez, podemos e devemos usar a água benta para relembrá-lo:

acheguemo-nos a ele com coração sincero, com plena firmeza da fé, o mais íntimo da alma isento de toda mácula de pecado e o corpo lavado com a água purificadora (do batismo). (Hebreus 10, 22)



Antes, era muito comum o uso de água benta entre os católicos.

Depois a água benta ficou restrita apenas a alguns ambientes. 









Normalmente, encontramos uma pia de água benta na porta das Igrejas, onde o fiel molha a ponta dos dedos e se benze fazendo o sinal da cruz.









Também há o uso de água benta em algumas cerimônias da Igreja, como no início da Missa Tradicional: 

o padre anda na Igreja aspergindo água benta nos fiéis, antes de começar a Santa Missa.












Mas há fiéis que levam num vidrinho pequeno, água benta consigo. 







Aspergem-na discretamente no ambiente de trabalho, na escola, na faculdade, no carro novo que comprou, e até em si mesmos antes de fazerem algum exame, diante de uma provação, diante de uma dificuldade. 



É muito útil levar água benta consigo.

No início do Cristianismo, Santo Alexandre mandou usar o sal na bênção da água. 

Essa mistura nos remete ao profeta Eliseu que usou sal na água para torna-la sadia (II Reis 2,12-22). Também nos remete ao Evangelho, no qual o cristão é convidado a ser sal da terra (Mateus 5,13).

Na lei de Moisés, aspergia-se o povo com água misturada com a cinza do bezerrinho vermelho que imolavam. Chama-se lustral essa água (Num 19,9), que limpava o povo das imundícies.

 O que as cinzas eram na Lei de Moisés é o sal no Novo Testamento.

 O sal simboliza a sabedoria e a amargura da penitência. 

Antes de benzer a água, benze-se o sal. 

A água simboliza o batismo. 

Benzendo-se a água, o padre vai misturando o sal já bento e assim resulta-se na água benta.



Mas a água que eu lhe der virá a ser nele fonte de água, que jorrará até a vida eterna.
 (São João 4, 14)

Efeitos espirituais da água benta:

1 – Afugenta todo o poder do demônio no lugar em que se joga a água benta;
2 – Nos dá forças contra os pecados mortais e veniais;
3 – Afugenta toda sombra, fantasia e astúcia diabólica;
4 – Tira as distrações na oração;
5 – Dispõe a alma, com a graça do Espírito Santo, à maior devoção.

Efeitos corporais da água benta:

1 – Abundância nos bens temporais;
2 – Afasta as enfermidades;
3 – Afugenta os gafanhotos, ratos e outros animais daninhos e ares pestíferos.

A água benta afugenta o demônio, pois é uma água plena da força do Espírito Santo, uma água viva, que nos lembra o Batismo (Jo 4,14; Heb 10,22), e nos recorda a cruz, morte  ressurreição do Senhor e a destruição do poder do pecado e do demônio (Rom 6,3-4; Col 2,15) . 

O conhecido livro" Tesouros de Exemplos conta que uma criança gravemente enferma ficou curada ao receber a benção de São João Crisóstomo com a água benta. São João Crisóstomo viveu entre 347-407, o que mostra que o uso da água benta é antiquíssimo.

Segundo alguns impressos protestantes, a "fabricação" da água benta terá sido instituída no ano 1000. O que não é verdade:

Deve-se dizer que o uso da água benta na Igreja se prende ao uso da água batismal. 

Sim; o elemento natural "água" tendo sido escolhido por Jesus para comunicar a regeneração e a vida eterna, os cristãos julgaram oportuno renovar o seu compromisso batismal usando água sob forma de sacramental ( o Batismo é um sacramento; a água benta é um sacramental) - sacramental é um objeto sobre o qual a Igreja reza, pedindo a Deus sejam recobertos de graças e bênçãos todos aqueles que os utilizarem. 











 Por conseguinte, o sinal da cruz com água benta e a aspersão dela foram tidos como canais que continuam a derramar as graças da Redenção sobre pessoas e objetos atingidos por essa água.









Entende-se, pois, que o uso da água benta não teve origem no ano 1000, mas, sim, nos primórdios da Igreja, em íntima conexão com o Batismo. 

É difícil dizer donde os protestantes tiram tantas distorções históricas.


Do mesmo modo, lê-se em panfletos protestantes que o sinal da Cruz foi instituído em 300 d.C. o que também não é verdade:

Quem pesquisa a literatura cristã anterior a 300, verifica, por exemplo, que o escritor Tertuliano (falecido pouco antes de 220) atesta o amplo uso do sinal da Cruz por parte dos cristãos nas mais variadas situações da vida:

"Quando nos pomos a caminhar, quando saímos e entramos, quando nos vestimos, quando nos lavamos, quando iniciamos as refeições, quando nos vamos deitar, quando nos sentamos, nessas ocasiões e em todas as nossas demais atividades, persignamo-nos a testa com o sinal da cruz" (De corona militis 3).

Diz ainda Hipólito de Roma (+ 235/6), descrevendo as práticas dos cristãos do século III:

"Marcai com respeito as vossas cabeças com o sinal da Cruz. Este sinal da Paixão opõe-se ao diabo e protege contra o diabo, se é feito com fé, não por ostentação, mas em virtude da convicção de que é um escudo protetor. É um sinal como outrora foi o Cordeiro Verdadeiro; ao fazer o sinal da Cruz na fronte e sobre os olhos, rechaçamos aquele que nos espreita para nos condenar" (Tradição dos Apóstolos 42).

Esses testemunhos dão a ver que o sinal da Cruz já no início do século III estava muito difundido entre os cristãos, de tal modo que suas origens se identificam com as dos primórdios do Cristianismo.