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segunda-feira, 16 de outubro de 2017

MISTÉRIOS DOLOROSOS - TEXTOS BÍBLICOS - ROSÁRIO NA BÍBLIA



MISTÉRIOS DOLOROSOS (terça-feira e sexta-feira)


Para iniciar o Terço:
Reza-se 1 Pai-nosso, 3 Ave Marias, 1 Glória ao Pai, 1 Ó Meu Jesus.
Antes da 1º Ave Maria, diz-se: Salve, Filha de Deus Pai!
Antes da 2º Ave Maria, diz-se: Salve, Mãe de Deus Filho!

Antes da 3º Ave Maria, diz-se: Salve, Esposa de Deus Espírito Santo!




1º Mistério Doloroso: A Oração de Nosso Senhor no Horto da Oliveiras.
Evangelho (Mateus 26,36-44):

Naquele tempo, Jesus com os seus discípulos chegou a um lugar chamado Getsémani e disse-lhes: «Sentai-vos aqui, enquanto Eu vou além orar.» 37E, levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se. 38Disse-lhes, então: «A minha alma está numa tristeza de morte; ficai aqui e vigiai comigo.» 39E, adiantando-se um pouco mais, caiu com a face por terra, orando e dizendo: «Meu Pai, se é possível, afaste-se de mim este cálice. No entanto, não seja como Eu quero, mas como Tu queres.» 40Voltando para junto dos discípulos, encontrou-os a dormir e disse a Pedro: «Nem sequer pudeste vigiar uma hora comigo! 41Vigiai e orai, para não cairdes em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é débil.» 42Afastou-se, pela segunda vez, e foi orar, dizendo: «Meu Pai, se este cálice não pode passar sem que Eu o beba, faça-se a tua vontade!» 43Depois voltou e encontrou-os novamente a dormir, pois os seus olhos estavam pesados. 44Deixou-os e foi orar de novo pela terceira vez, repetindo as mesmas palavras.

Reza-se 1 Pai-nosso, 10 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai

2º Mistério Doloroso: A Flagelação do Senhor.
Evangelho (Mateus 27,24-26):

Então Pilatos, vendo que nada aproveitava, antes o tumulto crescia, tomando água, lavou as mãos diante da multidão, dizendo: Estou inocente do sangue deste justo. Considerai isso.
E, respondendo todo o povo, disse: O seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos.
Então soltou-lhes Barrabás, e, tendo mandado açoitar a Jesus, entregou-o para ser crucificado.

Reza-se 1 Pai-nosso, 10 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai

3º Mistério Doloroso: A Coroação de espinhos.
Evangelho (Marcos 15,17-20):

E vestiram-no de púrpura, e tecendo uma coroa de espinhos, lha puseram na cabeça.
E começaram a saudá-lo, dizendo: Salve, Rei dos Judeus!
E feriram-no na cabeça com uma cana, e cuspiram nele e, postos de joelhos, o adoraram.
E, havendo-o escarnecido, despiram-lhe a púrpura, e o vestiram com as suas próprias vestes; e o levaram para fora a fim de o crucificarem.



Reza-se 1 Pai-nosso, 10 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai

4º Mistério Doloroso: O Caminho do Calvário carregando a Cruz.
Evangelho (Lucas 23, 24-32):

Então Pilatos julgou que devia fazer o que eles pediam.
E soltou-lhes o que fora lançado na prisão por uma sedição e homicídio, que era o que pediam; mas entregou Jesus à vontade deles.
E quando o iam levando, tomaram um certo Simão, cireneu, que vinha do campo, e puseram-lhe a cruz às costas, para que a levasse após Jesus.
E seguia-o grande multidão de povo e de mulheres, as quais batiam nos peitos, e o lamentavam.
Jesus, porém, voltando-se para elas, disse: Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; chorai antes por vós mesmas, e por vossos filhos.
Porque eis que hão de vir dias em que dirão: Bem-aventuradas as estéreis, e os ventres que não geraram, e os peitos que não amamentaram!
Então começarão a dizer aos montes: Caí sobre nós, e aos outeiros: Cobri-nos.
Porque, se ao madeiro verde fazem isto, que se fará ao seco?
E também conduziram outros dois, que eram malfeitores, para com ele serem mortos.



Reza-se 1 Pai-nosso, 10 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai



5º Mistério Doloroso: A Crucificação e Morte de Nosso Senhor.
Evangelho (João 19, 23-30):

Tendo, pois, os soldados crucificado a Jesus, tomaram as suas vestes, e fizeram quatro partes, para cada soldado uma parte; e também a túnica. A túnica, porém, tecida toda de alto a baixo, não tinha costura.
Disseram, pois, uns aos outros: Não a rasguemos, mas lancemos sortes sobre ela, para ver de quem será. Para que se cumprisse a Escritura que diz: Repartiram entre si as minhas vestes, E sobre a minha vestidura lançaram sortes. Os soldados, pois, fizeram estas coisas.
E junto à cruz de Jesus estava sua mãe, e a irmã de sua mãe, Maria mulher de Clopas, e Maria Madalena.
Ora Jesus, vendo ali sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse a sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho.
Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa.
Depois, sabendo Jesus que já todas as coisas estavam terminadas, para que a Escritura se cumprisse, disse: Tenho sede.
Estava, pois, ali um vaso cheio de vinagre. E encheram de vinagre uma esponja, e, pondo-a num hissopo, lha chegaram à boca.
E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.


Reza-se 1 Pai-nosso, 10 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai

Para terminar o terço, reza-se a Salve Rainha.



MISTÉRIOS LUMINOSOS - TEXTOS BÍBLICOS - ROSÁRIO NA BÍBLIA

MISTÉRIOS LUMINOSOS (quinta-feira)


Para iniciar o Terço:
Reza-se 1 Pai-nosso, 3 Ave Marias, 1 Glória ao Pai, 1 Ó Meu Jesus.
Antes da 1º Ave Maria, diz-se: Salve, Filha de Deus Pai!
Antes da 2º Ave Maria, diz-se: Salve, Mãe de Deus Filho!

Antes da 3º Ave Maria, diz-se: Salve, Esposa de Deus Espírito Santo!


1º Mistério Luminoso: O Batismo no Jordão.
 Evangelho (Lc 3,15-16.21-22):

Naquele tempo, 15o povo estava na expectativa e todos se perguntavam no seu íntimo se João não seria o Messias. 16Por isso, João declarou a todos: “Eu vos batizo com água, mas virá aquele que é mais forte do que eu. Eu não sou digno de desamarrar a correia de suas sandálias. Ele vos batizará no Espírito Santo e no fogo”.

21Quando todo o povo estava sendo batizado, Jesus também recebeu o batismo. E, enquanto rezava, o céu se abriu 22e o Espírito Santo desceu sobre Jesus em forma visível, como pomba. E do céu veio uma voz: “Tu és o meu Filho amado, em ti ponho o meu bem-querer”.


Reza-se 1 Pai-nosso e e 10 Ave-Marias


2º Mistério Luminoso: As  bodas de Caná.
 Evangelho (Jo 2,1-11):

Naquele tempo, 1houve um casamento em Caná da Galileia. A mãe de Jesus estava presente. 2Também Jesus e seus discípulos tinham sido convidados para o casamento. 3Como o vinho veio a faltar, a mãe de Jesus lhe disse: “Eles não têm mais vinho”. 4Jesus respondeu-lhe: “Mulher, por que dizes isto a mim? Minha hora ainda não chegou”.

5Sua mãe disse aos que estavam servindo: “Fazei o que ele vos disser”.

6Estavam seis talhas de pedra colocadas aí para a purificação que os judeus costumam fazer. Em cada uma delas cabiam mais ou menos cem litros.

7Jesus disse aos que estavam servindo: “Enchei as talhas de água”. Encheram-nas até a boca. 8Jesus disse: “Agora tirai e levai ao mestre-sala”. E eles levaram.

9O mestre-sala experimentou a água, que se tinha transformado em vinho. Ele não sabia de onde vinha, mas os que estavam servindo sabiam, pois eram eles que tinham tirado a água.

10O mestre-sala chamou então o noivo e lhe disse: “Todo mundo serve primeiro o vinho melhor e, quando os convidados já estão embriagados, serve o vinho menos bom. Mas tu guardaste o vinho bom até agora!”

11Este foi o início dos sinais de Jesus. Ele o realizou em Caná da Galileia e manifestou a sua glória, e seus discípulos creram nele.


Reza-se 1 Pai-nosso, 10 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai



3º Mistério Luminoso:  O anúncio do Reino de Deus convidando à conversão.

Evangelho – São Marcos (1, 14-20):

Depois que João foi preso, Jesus dirigiu-se para a Galiléia. Pregava o Evangelho de Deus, e dizia:
“Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo; fazei penitência e crede no Evangelho.”
Passando ao longo do mar da Galiléia, viu Simão e André, seu irmão, que lançavam as redes ao mar, pois eram pescadores.
Jesus disse-lhes: “Vinde após mim; eu vos farei pescadores de homens.”
Eles, no mesmo instante, deixaram as redes e seguiram-no.
Uns poucos passos mais adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam numa barca, consertando as redes. E chamou-os logo.
Eles deixaram na barca seu pai Zebedeu com os empregados e o seguiram.


Reza-se 1 Pai-nosso, 10 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai


4º Mistério Luminoso: A Transfiguração do Senhor.

 Evangelho (Mt 17,1-9):


Naquele tempo, 1Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, seu irmão, e os levou a um lugar à parte, sobre uma alta montanha. 2E foi transfigurado diante deles; o seu rosto brilhou como o sol e as suas roupas ficaram brancas como a luz. 3Nisto apareceram-lhes Moisés e Elias, conversando com Jesus. 4Então Pedro tomou a palavra e disse: “Senhor, é bom ficarmos aqui. Se queres, vou fazer aqui três tendas: uma para ti, outra para Moisés, e outra para Elias”. 5Pedro ainda estava falando, quando uma nuvem luminosa os cobriu com sua sombra. E da nuvem uma voz dizia: “Este é o meu Filho amado, no qual eu pus todo meu agrado. Escutai-o!” 6Quando ouviram isto, os discípulos ficaram muito assustados e caíram com o rosto em terra. 7Jesus se aproximou, tocou neles e disse: “Levantai-vos, e não tenhais medo”. 8Os discípulos ergueram os olhos e não viram mais ninguém, a não ser somente Jesus. 9Quando desciam da montanha, Jesus ordenou-lhes: “Não conteis a ninguém esta visão até que o Filho do Homem tenha ressuscitado dos mortos”.


Reza-se 1 Pai-nosso, 10 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai





5º Mistério Luminoso: A Instituição da Eucaristia.
Evangelho ( Mt 26,26-30):

26 Enquanto comiam, Jesus tomou um pão
e, tendo pronunciado a bênção,
partiu-o, distribuiu-o aos discípulos,
e disse: 'Tomai e comei, isto é o meu corpo.'
27 Em seguida, tomou um cálice,
deu graças e entregou-lhes, dizendo:
'Bebei dele todos.
28 Pois isto é o meu sangue, o sangue da aliança,
que é derramado em favor de muitos,
para remissão dos pecados.
29 Eu vos digo: de hoje em diante
não beberei deste fruto da videira,
até ao dia em que, convosco, beberei o vinho novo
no Reino do meu Pai.'
30 Depois de terem cantado salmos,
foram para o monte das Oliveiras.


Reza-se 1 Pai-nosso, 10 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai

Para terminar o terço, reza-se a Salve Rainha.










sábado, 14 de outubro de 2017

MISTÉRIOS GOZOSOS - TEXTOS BÍBLICOS - ROSÁRIO NA BÍBLIA



MISTÉRIOS GOZOSOS (segunda-feira e sábado)

Para iniciar o Terço:
Reza-se 1 Pai-nosso, 3 Ave Marias, 1 Glória ao Pai, 1 Ó Meu Jesus.
Antes da 1º Ave Maria, diz-se: Salve, Filha de Deus Pai!
Antes da 2º Ave Maria, diz-se: Salve, Mãe de Deus Filho!

Antes da 3º Ave Maria, diz-se: Salve, Esposa de Deus Espírito Santo!




1º Mistério Gozoso: A encarnação do Filho de Deus.
Evangelho (Lc 1,26-38):

Naquele tempo, 26o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, 27a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José. Ele era descendente de Davi e o nome da Virgem era Maria. 28O anjo entrou onde ela estava e disse: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!”

29Maria ficou perturbada com estas palavras e começou a pensar qual seria o significado da saudação. 30O anjo, então, disse-lhe: “Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. 31Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus. 32Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi. 33Ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu reino não terá fim”.

34Maria perguntou ao anjo: “Como acontecerá isso, se eu não conheço homem algum?” 35O anjo respondeu: “O Espírito virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, o menino que vai nascer será chamado Santo, Filho de Deus. 36Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice. Este já é o sexto mês daquela que era considerada estéril, 37porque para Deus nada é impossível”. 38Maria, então, disse: “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!” E o anjo retirou-se.



Reza-se 1 Pai-nosso, 10 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai


2.º Misério Gozoso: A visitação de Nossa Senhora a Santa Isabel.
Evangelho (Lc 1,39-56):

39Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia. 40Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. 41Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.

42Com um grande grito exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto de teu ventre!” 43Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? 44Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. 45Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu”.

46Maria disse: “A minha alma engrandece o Senhor, 47e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, 48porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada, 49porque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor. O seu nome é santo, 50e sua misericórdia se estende, de geração em geração, a todos os que o temem.

51Ele mostrou a força de seu braço: dispersou os soberbos de coração. 52Derrubou do trono os poderosos e elevou os humildes. 53Encheu de bens os famintos, e despediu os ricos de mãos vazias. 54Socorreu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, 55conforme prometera aos nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre”. 56Maria ficou três meses com Isabel; depois voltou para casa.



Reza-se 1 Pai-nosso, 10 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai




3º Mistério Gozoso: O nascimento do Filho de Deus.
 Evangelho (Lc 2,1-14):


1Aconteceu que, naqueles dias, César Augusto publicou um decreto, ordenando o recenseamento de toda a terra.

2Este primeiro recenseamento foi feito quando Quirino era governador da Síria.

3Todos iam registrar-se cada um na sua cidade natal. 4Por ser da família e descendência de Davi, José subiu da cidade de Nazaré, na Galileia, até a cidade de Davi, chamada Belém, na Judeia, 5para registrar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida.

6Enquanto estavam em Belém, completaram-se os dias para o parto, 7e Maria deu à luz o seu filho primogênito. Ela o enfaixou e o colocou na manjedoura, pois não havia lugar para eles na hospedaria.

8Naquela região havia pastores que passavam a noite nos campos, tomando conta do seu rebanho. 9Um anjo do Senhor apareceu aos pastores, a glória do Senhor os envolveu em luz, e eles ficaram com muito medo. 10O anjo, porém, disse aos pastores: “Não tenhais medo! Eu vos anuncio uma grande alegria, que o será para todo o povo: 11Hoje, na cidade de Davi, nasceu para vós um Salvador, que é o Cristo Senhor. 12Isto vos servirá de sinal: Encontrareis um recém-nascido envolvido em faixas e deitado numa manjedoura”.

13E, de repente, juntou-se ao anjo uma multidão da coorte celeste. Cantavam louvores a Deus, dizendo: 14“Glória a Deus no mais alto dos céus, e paz na terra aos homens por ele amados”.


Reza-se 1 Pai-nosso, 10 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai




4º Mistério Gozoso: A Apresentação do Senhor Jesus no templo.
Evangelho (Lc 2,22-40):


22Quando se completaram os dias para a purificação da mãe e do filho, conforme a lei de Moisés, Maria e José levaram Jesus a Jerusalém, a fim de apresentá-lo ao Senhor. 23Conforme está escrito na lei do Senhor: “Todo primogênito do sexo masculino deve ser consagrado ao Senhor”.

24Foram também oferecer o sacrifício — um par de rolas ou dois pombinhos — como está ordenado na Lei do Senhor. 25Em Jerusalém, havia um homem chamado Simeão, o qual era justo e piedoso, e esperava a consolação do povo de Israel. O Espírito Santo estava com ele 26e lhe havia anunciado que não morreria antes de ver o Messias que vem do Senhor.

27Movido pelo Espírito, Simeão veio ao Templo. Quando os pais trouxeram o menino Jesus para cumprir o que a Lei ordenava, 28Simeão tomou o menino nos braços e bendisse a Deus: 29“Agora, Senhor, conforme a tua promessa, podes deixar teu servo partir em paz; 30porque meus olhos viram a tua salvação, 31que preparaste diante de todos os povos: 32luz para iluminar as nações e glória do teu povo Israel”.

33O pai e a mãe de Jesus estavam admirados com o que diziam a respeito dele. 34Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe de Jesus: “Este menino vai ser causa tanto de queda como de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição. 35Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações. Quanto a ti, uma espada te traspassará a alma”.

36Havia também uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Era de idade muito avançada; quando jovem, tinha sido casada e vivera sete anos com o marido. 37Depois ficara viúva, e agora já estava com oitenta e quatro anos. Não saía do Templo, dia e noite servindo a Deus com jejuns e orações. 38Ana chegou nesse momento e pôs-se a louvar a Deus e a falar do menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém.

39Depois de cumprirem tudo, conforme a Lei do Senhor, voltaram à Galileia, para Nazaré, sua cidade. 40O menino crescia e tornava-se forte, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava com ele.


Reza-se 1 Pai-nosso, 10 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai



5º Mistério Gozoso:A Perda do Menino Jesus e o encontro no templo.
Evangelho (Lc 2, 41-51a):



Os pais de Jesus iam todos os anos a Jerusalém,
pela festa da Páscoa.
Quando Ele fez doze anos,
subiram até lá, como era costume nessa festa.
Quando eles regressavam, passados os dias festivos,
o Menino Jesus ficou em Jerusalém,
sem que seus pais o soubessem.
Julgando que Ele vinha na caravana,
fizeram um dia de viagem
e começaram a procurá-l’O entre os parentes e conhecidos.
Não O encontrando,
voltaram a Jerusalém, à sua procura.
Passados três dias,
encontraram-n’O no templo,
sentado no meio dos doutores,
a ouvi-los e a fazer-lhes perguntas.
Todos aqueles que O ouviam
estavam surpreendidos com a sua inteligência e as suas respostas.
Quando viram Jesus, seus pais ficaram admirados;
e sua Mãe disse-Lhe:
«Filho, porque procedeste assim connosco?
Teu pai e eu andávamos aflitos à tua procura».
Jesus respondeu-lhes:
«Porque Me procuráveis?
Não sabíeis que Eu devia estar na casa de meu Pai?».
Mas eles não entenderam as palavras que Jesus lhes disse.
Jesus desceu então com eles para Nazaré
e era-lhes submisso.


Reza-se 1 Pai-nosso, 10 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai

Para terminar o terço, reza-se a Salve Rainha.









segunda-feira, 6 de outubro de 2014

O ROSÁRIO CATÓLICO (TERÇO) É O DOM DAS LÍNGUAS APERFEIÇOADO ( I Coríntios 14)


Fazendo uma comparação entre o dom das línguas e o rosário, cheguei a conclusão que o rosário é o dom das línguas paerfeiçoado, pois no dom das línguas o fiel diz palavras que a assembleia não entende e precisa de outro que as interprete, já no rosário o fiel diz palavras que todos entendem, não necessita de intérprete, mas o que o coração do fiel diz, só ele e Deus sabem.

Desse modo, o rosário é o dom das línguas disfarçado, pois só o fiel ao dizer as palavras do Pai nosso e da Ave Maria é que dará a essas palavras a intenção que seu coração pede, mas a assembleia nunca poderá desvendar o teor desse desejo ou meditação, a não ser que o próprio fiel o expresse.

E apesar de serem "palavras ditas na própria inteligência, para que possam também instruir os outros" 1 Coríntios 14,19, a correta intenção dos Pai nossos e Ave Marias ditos no rosário só são desvendados pelo próprio Senhor e sua Mãe a quem pedimos a intercessão.

Assim, podemos dizer do rosário o que São Paulo disse do dom das línguas:
"Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento;" 1 Coríntios 14,15










Devemos recitar os Pai nosso e Ave Marias com a boca, mas também com a mente, com a intenção, meditando no mistério da vida de Jesus e Maria que nos é apontado, pois podemos orar com as mesmas palavras, mas o que muda é apenas a intenção que damos a elas, como nos diz o Evangelho sobre Jesus:

  "E foi outra vez e orou, dizendo as mesmas palavras."
Marcos 14,38-39

E até o anjos não cessam de louvar a Deus dizendo o mesmo hino:

"E clamavam uns aos outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória."
Isaías 6,1-3

O rosário é o dom das línguas aperfeiçoado, porque embora no dom das línguas as pessoas falem palavras que não entendem na Igreja, no rosário elas proclamam a Palavra de Deus que todos podem entender, repetem as palavras do mistério da encarnação ditas pelo Anjo Gabriel pregando assim a divindade de Jesus ao invocar Maria, Mãe de Deus.

 Dessa forma, um infiel poderá compreender o que os cristãos dizem  e refletindo nesses mistérios se converter, é o que nos diz São Paulo:


"Se, pois, toda a igreja se congregar num lugar, e todos falarem em línguas, e entrarem indoutos ou infiéis, não dirão porventura que estais loucos?
Mas, se todos profetizarem, e algum indouto ou infiel entrar, de todos é convencido, de todos é julgado.
E, portanto, os segredos do seu coração ficam manifestos, e assim, lançando-se sobre o seu rosto, adorará a Deus, publicando que Deus está verdadeiramente entre vós."
1 Coríntios 14,23-25









Rezar o rosário é profetizar. Ao rezar o rosário, cumprimos com a profecia da Virgem Maria:

 "desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações"
Lucas 1,48

Ao rezar o rosário, profetizamos, pois anunciamos ao mundo que Deus é nosso Pai no "Pai Nosso", que  Jesus é Deus ao dizer a " Ave Maria" e que tudo nos vem pelo Deus uno e Trino ao render o "Glória" e quando recitamos o "Ó Meu Jesus" estamos anunciando ao mundo o mistério da salvação, da vida e da condenação eterna. 

O "Ó Meu Jesus" só tem valor, apesar de não ser uma oração bíblica, por motrar nossa comunhão com toda Igreja que crê nas profecias de Nossa Senhora em Fátima.  








Assim, no rosário, profetizamos ao mundo as grandezas de Deus, e a profecia é maior que o dom das línguas:

"Segui o amor, e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar."
1 Coríntios 14,1

"Mas o que profetiza fala aos homens, para edificação, exortação e consolação.
O que fala em língua desconhecida edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja.
E eu quero que todos vós faleis em línguas, mas muito mais que profetizeis; porque o que profetiza é maior do que o que fala em línguas, a não ser que também interprete para que a igreja receba edificação."
1 Coríntios 14,2-5

Por outro lado, o rosário também possue aspectos do dom das línguas, pois o que reza o rosário "não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala mistérios."  1 Coríntios 14, 2.

Em espírito falamos mistérios, pois o rosário é uma contemplação, uma meditação, em cada palavra dita devemos colocar nosso entendimento, nos concentrar, colocar nossa intenção, por isso devemos ter com o rosário um certo cuidado, pois devemos evitar dizer as palavras sem pensar nelas ou cairemos no que São Paulo critica:

"o meu espírito ora bem, mas o meu entendimento fica sem fruto. "1 Coríntios 14,14

E os frutos do rosário só podem ser colhidos no coração, na intenção que dou às palavras que digo, "orando com o espírito, mas também orando com o entendimento;" 1 Coríntios 14,15.

Dessa forma, ao mesmo tempo em que o rosário se distingue do Dom das línguas, ele também se aproxima dele e ainda vai longe, o aperfeiçoa, pois no rosário ao menos dizemos palavras que aparentemente o outro poderá entender, o que ocupa o lugar de indouto dirá o Amém, sobre minha ação de graças e poderá ser edificado  (1 Coríntios 14,15-17).

Por outro lado, são as mesmas palavras, mas revestidas de um entendimento que só Deus pode desvendar porque não falamos aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito falamos mistérios. (1 Coríntios 14,2).











De fato, no rosário falamos mistérios, os mistérios da vida de Jesus e de Maria.

No rosário, seguimos os passos de Jesus ( I Pedro 2,21), meditando em cada momento de sua vida, das Alegrias, revelações (Luzes), Dores e Glória, seguindo o exemplo de sua Mãe que meditava no coração:


"Maria conservava todas estas palavras, meditando-as no seu coração."
Lucas 2,19

 " E desceu com eles, e foi para Nazaré, e era-lhes sujeito. E sua mãe guardava no seu coração todas estas coisas."
Lucas 2,50-51


















quarta-feira, 17 de outubro de 2012

O ROSÁRIO É UMA ORAÇÃO EVANGÉLICA, BÍBLICA




Rezar o rosário é rezar a Bíblia, pois ele é composto, quase que completamente de orações evangélicas o Pai-nosso (Mt 6,9-13), a Ave Maria ( Lc 1,28. 42.) e o Glória ao Pai (Lc 2, 14) e são meditados todos os eventos importantes da vida de Jesus e Maria.  
   
Como judeu, Jesus aprendeu a rezar muitos salmos (Mt 26,30), e participou de muitas cerimônias judáicas e no Evangelho não consta que Ele fosse contra elas, muito pelo o contrário ele mesmo frequentava o Templo de Jerusalém.








 
 
  O próprio Jesus Cristo, Nosso Senhor, deu o exemplo de uma oração longa e repetitiva no Horto das Oliveiras, quando, prostrado com o rosto em terra, rezou por mais de uma hora, dizendo:  

 
 
 
 
"Pai, se é possível, afaste-se de mim este cálice; mas não se faça a minha vontade, e sim a vossa."
 ( Mt 26, 39-44; Lc 22, 41-45)

 
 
 
Jesus orou por três vezes com as memas palavras, usando uma fórmula, porém o que contava era a intensidade com que ele dizia essas palavras:

"Deixou-os e foi orar pela terceira vez, dizendo as mesmas palavras ." (Mt 26,44)

 
 
 
 
 
Quanto à necessidade da insistência na oração, no Evangelho de São Lucas (11, 5-8) se lê a impressionante lição do Divino Mestre:

 “Se algum de vós tiver um amigo, e for ter com ele à meia-noite, e lhe disser: Amigo, empresta-me três pães, porque um meu amigo acaba de chegar a minha casa de viagem, e não tenho nada que lhe dar; e ele, respondendo lá de dentro, disser: Não me sejas importuno, a porta já está fechada, e os meus filhos estão deitados comigo; não me posso levantar para te dar coisa alguma. E, se o outro perseverar em bater, digo-vos que, ainda que ele se não levantasse a dar-lhos por ser seu amigo, certamente pela sua importunação se levantará, e lhe dará quantos pães precisar”.


A reiteração de nossos pedidos a Deus deve pois chegar a esse ponto da importunação, segundo o conselho do mesmo Nosso Senhor.
 
 
 No  Evangelho de São Mateus (6,7), Jesus nos fala sobre o modo dos pagãos orarem:

 “Nas vossas orações, não queirais usar muitas palavras, como os pagãos, pois julgam que, pelo seu muito falar, serão ouvidos”.
 

  O texto afirma que não é pelo muito falar, ou seja, a loquacidade ( palavras bonitas para convenver a Deus), que seremos ouvidos, mas sobretudo seremos ouvidos por Deus pelas boas disposições do coração.

 As disposições sendo boas, em princípio, quanto mais se reza, melhor (Lc 11, 5-8 ; Mt 26, 39-44; Lc 22, 41-45)
 
  Rezar é repetir uma fórmula  como Jesus o fez ( Mt 26, 39-44; Lc 22, 41-45)  , mas o que muda é o porque se reza, como se reza, com que intenção, com que desejo, com que pensamento e sentimento.
 
 
Ao rezar, cada Pai-nosso, as 10 Ave-Marias e  o Glória deve-se dar a cada um deles uma intenção, um pensamento, desejo e meditação diferente do outro, levando em conta os textos bíblicos do mistério meditado .


 
 
 



  Maria é a Orante perfeita, figura da Igreja (Apoc 12).

 Quando rezamos a ela, aderimos com ela ao plano do Pai  (Lc 1,38), que envia seu Filho para salvar todos os homens. 

Como o discípulo bem-amado, acolhemos em nossa casa a Mãe de Jesus (Jo 19,27), que se tornou a mãe de todos os vivos, pois se em Eva, somos filhos do pecado ( Gn 3,20), (Rm 5,12), em Cristo, recebemos vida nova ( Rm 5,19) e Maria é a mãe dessa nova geração de redimidos ( Apoc 12,17).


Podemos rezar com ela e a ela. 
 
 Maria já está na presença de Deus (Apoc 7,13-15), pois  Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos porque todos vivem para Ele” (Lc 20, 37-38).
 
Maria, junto com todos os santos, espera pelo desfecho final da história humana (Apoc 6,9-11) , assim , sendo como os anjos (Mt 22,30), Ela intercede por nós continuamente (Apoc 8,3-4) ,(Mt 18,10), pois a Bíblia diz:
 
  "Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações e intercessões e ações de graça em favor de todos os homens"  (I Timóteo 2:1)
 
 Se podemos orar em vida, também podemos orar na presença do senhor após a morte (Fl 1, 21, 23), (II Mac 15,12-15), (Lc 16, 19 e ss), (Lc 20, 37-38), (Apoc 6,9-11), (Apoc 8,3-4).
 
Se podemos pedir oração a um irmão em vida (Tgo 5, 16), também podemos pedir que ele ore por nós no céu (Lc 16, 19 e ss).
 
Até na parábola do rico avarento, Jesus nos mostrou a possibilidade dessa intercessão (Lc 16, 19 e ss), em que o homem rico, já falecido intercede por seus parentes em vida.

A mediação de Maria e dos santos é possível (II Mac 15,12-15)
, assim como é possível que oremos por nossos irmãos na terra (Tgo 5, 16), (I Tm 2, 1-5) .
 

Os santos podem interceder por nós, e são nossos mediadores, pois quem ora pelo outro está sendo mediador entre o outro e Deus
(Dt 5, 5), (Jer 15, 1 ss), um exemplo claro disso, vemos nos Atos dos Apóstolos, como Deus fazia milagres pela mediação de São Paulo
(At 18,11-12).
 
A mediação dos santos se apóia na mediação de Cristo, pois foi pelo sacrifício dele na cruz que os céus foram abertos aos santos, por isso ele é o único mediador da salvação:
 
“Porque só há um MEDIADOR” entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem” - (I Timóteo 2:5).

Assim, Jesus é o único que nos salvou, nosso mediador da salvação, mas sempre que oramos pelos outros somos mediadores secundários através de Cristo.
 
 
A oração da Igreja é acompanhada pela oração de Maria, que lhe está unida na esperança.
 
  Por isso, em todas as aparições marianas, Maria pediu aos fiéis que rezassem o rosário, o terço, como meio de se aproximar de Deus. 
 
  Maria é chamada de Mãe de Deus, pois foi de Maria que nasceu Jesus (Mt 1, 16) (Gal 4,4) , o nosso Senhor (Lc1,43), Filho de Deus (Lc1,35) e Deus (Jo 1,1), (Jo 5,18) com o Pai e o Espírito Santo (Mt 28,19).

 
 
 
 
 
 
 


quarta-feira, 3 de outubro de 2012

REZA DO ROSÁRIO E A BÍBLIA


 


 




 A piedade medieval do Ocidente desenvolveu a oração do Rosário como alternativa popular à Oração das Horas (Oração dos Padres, Freiras e Monges, composta de 150 salmos bíblicos). 

O rosário é uma oração vocal, resumo do Evangelho, pois medita toda a vida de Jesus e Maria, seus mistérios gozosos, dolorosos, luminosos e gloriosos.

Rezar o rosário é rezar a Bíblia, pois ele é composto, quase que completamente de orações evangélicas o Pai-nosso (Mt 6,9-13), a Ave Maria ( Lc 1,28. 42.) e o Glória ao Pai (Lc 2, 14).
 

Ao rezar, cada Pai-nosso, as 10 Ave-Marias e  o Glória deve-se dar a cada um deles uma intenção, um pensamento, desejo e meditação diferente do outro, levando em conta os textos bíblicos do mistério rezado .


 

Rezar , do latim recitare, que também deu em português recitar

Já em latim, os verbos orare e recitare têm sentidos muito próximos:


 o primeiro significa “pronunciar uma fórmula ritual, uma oração, uma defesa em juízo”; o segundo, “ler em voz alta e clara” (portanto, o mesmo que em português recitar).


 Entretanto, para orare prevaleceu na latinidade e nas línguas românicas o sentido de rezar, isto é, dizer ou fazer uma oração ou súplica religiosa (cfr. A. Ernout–A. Meillet, Dictionnaire étymologique de la langue latine — Histoire des mots, Klincksieck, Paris, 4ª ed., 1979, p. 469).

 

Nós, católicos, damos ao verbo rezar um sentido bastante amplo e genérico, e reservamos a palavra oração mais especialmente — mas não exclusivamente — para os diversos gêneros de oração mental, como a meditação, a contemplação etc. Não há razão, portanto, para fazer dessa ligeira diferença, comum nos sinônimos, um tema de disputas.









 Alguns não católicos dizem que “não devemos orar repetidas vezes”, e apelam para a Bíblia, a passagem do  Evangelho de São Mateus (6,7):

 “Nas vossas orações, não queirais usar muitas palavras, como os pagãos, pois julgam que, pelo seu muito falar, serão ouvidos”.
  
A interpretação deste texto de São Mateus não é entretanto a que os protestantes lhe dão. 



Ele significa simplesmente que a eficácia da oração não decorre da loquacidade ( palavras bonitas para convenver a Deus), mas sobretudo das boas disposições do coração.

 As disposições sendo boas, em princípio, quanto mais se reza, melhor! 
 

Até porque rezar é repetir uma fórmula, mas o que muda é o porque se reza, como se reza, com que intenção, com que desejo, com que pensamento.



Isaías no capítulo 6, versículo 3, ao falar de uma visão que teve dos serafins no céu, descreve que esses anjos, oravam repetindo uma mesma fórmula, ou seja, rezavam repetidas vezes clamando uns aos outros:



"Suas vozes se revezavam e diziam: Santo, santo, santo é o Senhor 


Deus do universo! A terra inteira proclama a sua glória!"

(Is 6,3)




Além do mais, como judeu, Jesus aprendeu a rezar muitos salmos (Mt 26,30), e participou de muitas cerimônias judáicas e no Evangelho não consta que Ele fosse contra elas, muito pelo o contrário ele mesmo frequentava o Templo de Jerusalém.

Os próprios não católicos quando cantam um hino , estão rezando, pois ninguém inventa uma canção do nada.









E o próprio Jesus Cristo, Nosso Senhor, deu o exemplo de uma oração longa e repetitiva no Horto das Oliveiras, quando, prostrado com o rosto em terra, rezou por mais de uma hora, dizendo:  

"Pai, se é possível, afaste-se de mim este cálice; mas não se faça a minha vontade, e sim a vossa."
 ( Mt 26, 39-44; Lc 22, 41-45)

 
Jesus orou por três vezes com as memas palavras, usando uma fórmula, porém o que contava era a intensidade com que ele dizia essas palavras:

"Deixou-os e foi orar pela terceira vez, dizendo as mesmas palavras ." (Mt 26,44)


 
Quanto à necessidade da insistência na oração, no Evangelho de São Lucas (11, 5-8) se lê a impressionante lição do Divino Mestre:

 “Se algum de vós tiver um amigo, e for ter com ele à meia-noite, e lhe disser: Amigo, empresta-me três pães, porque um meu amigo acaba de chegar a minha casa de viagem, e não tenho nada que lhe dar; e ele, respondendo lá de dentro, disser: Não me sejas importuno, a porta já está fechada, e os meus filhos estão deitados comigo; não me posso levantar para te dar coisa alguma. E, se o outro perseverar em bater, digo-vos que, ainda que ele se não levantasse a dar-lhos por ser seu amigo, certamente pela sua importunação se levantará, e lhe dará quantos pães precisar”.


A reiteração de nossos pedidos a Deus deve pois chegar a esse ponto da importunação, segundo o conselho do mesmo Nosso Senhor.



  Maria é a Orante perfeita, figura da Igreja (Apoc 12).

 Quando rezamos a ela, aderimos com ela ao plano do Pai  (Lc 1,38), que envia seu Filho para salvar todos os homens. 

Como o discípulo bem-amado, acolhemos em nossa casa a Mãe de Jesus (Jo 19,27), que se tornou a mãe de todos os vivos, pois se em Eva, somos filhos do pecado ( Gn 3,20), (Rm 5,12), em Cristo, recebemos vida nova ( Rm 5,19) e Maria é a mãe dessa nova geração de redimidos ( Apoc 12,17).


Podemos rezar com ela e a ela.

 A oração da Igreja é acompanhada pela oração de Maria, que lhe está unida na esperança.
  Por isso, em todas as aparições marianas, Maria pediu aos fiéis que rezassem o rosário, o terço.