sexta-feira, 1 de abril de 2011

A FLAGELAÇÃO DE JESUS









" Então lhes soltou Barrabás; mas a Jesus mandou açoitar, e o entregou para ser crucificado." (MT 27,26)





















 









Os pesquisadores acreditam que esta foi uma das mais terríveis provações que Jesus passou antes de ir para a cruz. A flagelação era considerada o segundo pior castigo, perdia apenas para a crucificação.

Nela o réu era despido de suas vestes e homens treinados o chicoteavam com chicotes especiais conhecidos como flagrum.



Geralmente o resultado era que o réu desmaiava de dor. Eles “acordavam-no" para continuar com o tormento.

O chicote abria profundos rasgos no corpo, o que gerava perda de sangue e o deixava em “carne viva”.

Muitas vezes os golpes certeiros dados em uma mesma área provocavam a laceração dos músculos.




 Áreas sensíveis como o fígado, artérias do pescoço e coração podiam sofrer danos irreversíveis, o que podia provocar a morte do réu.



Os estudiosos acreditam que a flagelação de Jesus deve ter sido particularmente terrível, por alguns motivos:



a) Os mercenários que compunham o exército romano na região eram originários principalmente da Síria, da Samária e de outras regiões próximas.

 Em comum eles tinham o ódio pelos judeus. Portanto, quando eles tiveram que flagelar o “rei dos Judeus” eles devem ter feito isto com uma violência especial.




b) O fato deles terem colocado a coroa de espinhos em Jesus demonstra o quanto eles queriam que ele sofresse.



c) O fato de Jesus não ter conseguido carregar a cruz, caindo várias vezes, demonstra o quanto sua saúde já estava comprometida. Entre as várias causas desta fraqueza se destaca a flagelação.


Não se sabe a real extensão dos danos causados ao Seu corpo por esta punição. Mas, com certeza, o Mestre saiu deste massacre com Sua saúde e Sua resistência seriamente comprometidas.
































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