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quinta-feira, 4 de junho de 2015

Obrigado, Jesus, por te adorar na Hóstia Santa no dia de Corpus Christi

Obrigado, Jesus, por este dia de Corpus Christi no qual fui a  tua Igreja do Santíssimo Sacramento. Não pude entrar porque estava lotada e fiquei na porta e lá te adorei na consagração da Missa. 

 Mesmo sem te ver na hóstia, eu te adorei. Ali, diante das colunas, olhando a obra de arte daquela Igreja, eu te adorei e senti que tudo perde sentido diante de ti. Tu és a razão de minha vida, meu tudo. Adorei teu sangue no cálice consagrado, vivo, presente, Deus de Misericórdia... Obrigado!





Agradeço por ter ido em procissão, rezando e cantando, porque ali te encontro, na fé, na certeza de tua presença em nosso meio no Santíssimo Sacramento... um pedaço de pão, mas que não é mais pão é Carne e Sangue, é Corpo de Deus, é Deus, és Tu, Senhor, em nosso meio! Ó fé grandiosa! Ó fé inigualável! 

Ninguém... nenhuma religião possui um Deus como Tu, Senhor... Tão Misericordioso que te fazes presente em nosso meio, vivo, num simples pedaço de pão... Essa fé é única! Nenhum Deus se iguala ao teu amor, a tua humildade e grandeza, poder e delicadeza, amor e entrega.... És nosso Deus... És nosso Tudo... 




És nosso Deus Escondido e só te vê os olhos de quem tem fé... Eu te louvo! Obrigado! Obrigado! Obrigado! Amo-te, Jesus! Amo-te hoje e sempre! Amém!

Rezo por todos que não creêm para que cheguem à Luz de teu amor e recebam a fé católica com sinceridade e pureza de coração. Ao teu nome e diante de ti no Corpo e Sangue, no Santíssimo Sacramento do Altar que todos os joelhos se dobrem! Amém!






sábado, 25 de junho de 2011

AS VISÕES DE SANTA JULIANA DE MONT CORNILLÓN E A FESTA DE CORPUS CHRISTI




No fim do século XIII surgiu em Liège, Bélgica, um movimento eucarístico cujo centro foi a Abadia de Cornillón, fundada em 1124 pelo Bispo Alberto de Liège.










Este movimento deu origem a vários costumes eucarísticos, como, por exemplo, a Exposição e a Bênção com o Santíssimo Sacramento, o uso das campainhas durante a elevação na Missa e a festa de Corpus Christi.








Santa Juliana de Mont Cornillón ( ou de Liège), por aqueles anos priora da Abadia, foi a enviada de Deus para propiciar esta festa.

A santa nasceu em Rettine, próximo de Liège, Bélgica, em 1192. Ficou órfã muito pequena e foi educada pelas monjas Agostinianas em Mont Cornillón.






Aos 14 anos fez sua profissão religiosa entre as suas educadoras, e mais tarde foi superiora de sua comunidade.



Desde jovem, Santa Juliana teve uma grande veneração pelo Santíssimo Sacramento, e sempre anelara que se tivesse uma festa especial em sua honra.

Este desejo se intensificou por uma visão que teve da Igreja sob a aparência de lua cheia com uma mancha negra, que significava a ausência desta solenidade.











VISÃO DE JULIANA DE MONT CORNILLÓN








 Esta visão ela a tinha já há vários anos, e compreendeu que devia trabalhar pela instituição da festa.



Pelo ano de 1210, vai visitá-la uma virgem reclusa chamada Eva. Juliana contou-lhe o que vira e ouvira, ficaram de pedir uma pela outra e de se ajudarem.

Mais tarde, sendo Juliana já priora, Eva tem uma visão igual à da amiga e a exorta a promover o que é vontade de Deus (Eva foi sucessora de Juliana e recebeu o título de Beata).

 Juliana também fala a respeito da visão à beguina Isabel, enfermeira de leprosos.



As três senhoras tentam convencer padres, frades, comunidades e paróquias da necessidade de se criar uma solenidade para o Santíssimo Sacramento a Mons. Roberto de Thourotte, Bispo de Liège, pedem para instituir a festa que deveria se chamar Corpus Domini.



Muitos são contrários, o bispo hesita... Mas Juliana vai adiante e já faz preparar um Ofício em latim para a nova celebração.

São Tomás de Aquino, então jovem clérigo, é encarregado de compor o Ofício litúrgico da nova festividade, o que se realiza em 1232.








Assim, impelido por Juliana, o bispo Roberto de Thourotte se impressionou favoravelmente e, como nesse tempo os bispos tinham o direito de ordenar festas para suas dioceses, convocou um sínodo em 1246 e ordenou a celebração da festa de Corpus Domini.








A iniciativa era apoiada pelo douto dominicano Hugh, mais tarde cardeal legado dos Paises Baixos, e por Jacques Pantaléon, arcediago de Liège, de Troyes (França), eleito papa em 1261 com o nome de Urbano IV.



Mons. Roberto não viveu para ver a realização de sua ordem, pois morreu em 16 de outubro de 1246, porém a festa se celebrou pela primeira vez no ano seguinte, na quinta-feira posterior à festa da Santíssima Trindade.

Mais tarde um bispo alemão conheceu o costume e o estendeu por toda a atual Alemanha.








Juliana não veria a instituição da Festa de Corpus Christi pelo Papa Urbano IV para a Igreja toda.











A Priora do Mosteiro de Mont Cornillón desde 1230, instaurara uma disciplina rigorosa que não agradava a todas.

 Nasce a perseguição na comunidade suscitada nada menos que pela superiora.

 Em 1248, Juliana e outras Irmãs deixam o mosteiro e pedem asilo a Beata Eva.



Repetem-se as incompreensões e Juliana se retira para a clausura das monjas cistercienses de Fosses, próximo de Namur, onde faleceu dez anos depois, em 5 de abril de 1258.

Ela soube antes de falecer que, além de Liège, também a Alemanha ocidental já festejara a festa de Corpus Domini em 1252.



Seu corpo foi sepultado na Abadia Cisterciense de Villiers. É festejada pela Santa Igreja no dia 5 de abril.



















A Bula Transiturus



No ano de 1263, o Papa Urbano IV tinha a corte em Orvieto, um pouco ao norte de Roma.

Perto desta localidade se encontra Bolsena, onde, em 1263 ou 1264, ocorreu o Milagre de Bolsena: um sacerdote que celebrava a Santa Missa teve dúvidas de que a Consagração era algo real.

No momento de partir a Sagrada Hóstia, viu sair sangue dela, o qual foi empapando em seguida o corporal.

A veneranda relíquia foi levada em procissão a Orvieto em 19 de junho de 1264.











Altar que guarda o corporal de Bolsena









Hoje se conserva em Orvieto os corporais - onde se apóia o cálice e a patena durante a Missa - e se pode ver em Bolsena a pedra do altar manchada de sangue.



O Santo Padre, movido pelo prodígio e pela petição de vários bispos, estende a festa de Corpus Christi a toda a Igreja por meio da bula "Transiturus" de 8 de setembro do mesmo ano, fixando-a para a quinta-feira após a oitava de Pentecostes, e outorgando muitas indulgências a todos os fiéis que assistissem a Santa Missa e ao Ofício.
 
 
 
 
REFERÊNCIAS:
 
http://heroinasdacristandade.blogspot.com/2011/04/santa-juliana-de-mont-cornillon-ou.html
 
http://idlespeculations-terryprest.blogspot.com/2010/05/vision-of-saint-juliana.html
 
http://www.therealpresence.org/eucharst/priesthd/euchpr05.htm






São Norberto e Santa Juliana






Procissão de Copus Christi