Rezar o rosário é rezar a Bíblia, pois ele é composto, quase que completamente de orações evangélicas o Pai-nosso (Mt 6,9-13), a Ave Maria ( Lc 1,28. 42.) e o Glória ao Pai (Lc 2, 14) e são meditados todos os eventos importantes da vida de Jesus e Maria.
Como judeu, Jesus aprendeu
a rezar muitos salmos (Mt 26,30), e participou de muitas cerimônias
judáicas e no Evangelho não consta que Ele fosse contra elas, muito pelo
o contrário ele mesmo frequentava o Templo de Jerusalém.
A reiteração de nossos pedidos a
Deus deve pois chegar a esse ponto da importunação,
segundo o conselho do mesmo Nosso Senhor.
Maria é a Orante perfeita, figura da Igreja (Apoc 12).
Os santos podem interceder por nós, e são nossos mediadores, pois quem ora pelo outro está sendo mediador entre o outro e Deus (Dt 5, 5), (Jer 15, 1 ss), um exemplo claro disso, vemos nos Atos dos Apóstolos, como Deus fazia milagres pela mediação de São Paulo (At 18,11-12).
O próprio
Jesus Cristo, Nosso Senhor, deu o exemplo de uma oração
longa e repetitiva no Horto das Oliveiras, quando, prostrado com o
rosto em terra, rezou por mais de uma hora, dizendo:
"Pai, se é
possível, afaste-se de mim este cálice; mas não
se faça a minha vontade, e sim a vossa."
( Mt 26, 39-44;
Lc 22, 41-45)
Jesus orou por três vezes com as memas
palavras, usando uma fórmula, porém o que contava era a intensidade com
que ele dizia essas palavras:
"Deixou-os e foi orar pela terceira vez, dizendo as mesmas palavras ." (Mt 26,44)
"Deixou-os e foi orar pela terceira vez, dizendo as mesmas palavras ." (Mt 26,44)
Quanto à necessidade da insistência na
oração, no Evangelho de São Lucas (11, 5-8) se
lê a impressionante lição do Divino Mestre:
“Se
algum de vós tiver um amigo, e for ter com ele à
meia-noite, e lhe disser: Amigo, empresta-me três pães,
porque um meu amigo acaba de chegar a minha casa de viagem, e não
tenho nada que lhe dar; e ele, respondendo lá de dentro,
disser: Não me sejas importuno, a porta já está
fechada, e os meus filhos estão deitados comigo; não me
posso levantar para te dar coisa alguma. E, se o outro perseverar em
bater, digo-vos que, ainda que ele se não levantasse a
dar-lhos por ser seu amigo, certamente pela sua importunação
se levantará, e lhe dará quantos pães precisar”.
No Evangelho de
São Mateus (6,7), Jesus nos fala sobre o modo dos pagãos orarem:
“Nas vossas orações,
não queirais usar muitas palavras, como os pagãos, pois
julgam que, pelo seu muito falar, serão ouvidos”.
O texto afirma que não é pelo muito falar, ou seja, a loquacidade ( palavras bonitas para convenver a Deus), que seremos ouvidos, mas sobretudo seremos ouvidos por Deus pelas boas disposições
do coração.
As disposições sendo boas, em
princípio, quanto mais se reza, melhor (Lc 11, 5-8 ; Mt 26, 39-44;
Lc 22, 41-45) !
Rezar é repetir uma fórmula como Jesus o fez ( Mt 26, 39-44;
Lc 22, 41-45) ,
mas o que muda é o porque se reza, como se reza, com que intenção, com
que desejo, com que pensamento e sentimento.
Ao
rezar, cada Pai-nosso, as 10 Ave-Marias e o Glória deve-se dar a cada
um deles uma intenção, um pensamento, desejo e meditação diferente do
outro, levando em conta os textos bíblicos do mistério meditado .
Maria é a Orante perfeita, figura da Igreja (Apoc 12).
Quando rezamos a ela, aderimos com ela ao plano do Pai (Lc 1,38), que
envia seu Filho para salvar todos os homens.
Como o discípulo bem-amado,
acolhemos em nossa casa a Mãe
de Jesus (Jo 19,27), que se tornou a mãe de todos os vivos, pois
se em Eva, somos filhos do pecado ( Gn 3,20), (Rm 5,12), em Cristo,
recebemos vida nova ( Rm 5,19) e Maria é a mãe dessa nova geração de
redimidos ( Apoc 12,17).
Podemos rezar com ela e a ela.
Maria já
está na presença de Deus (Apoc 7,13-15), pois Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos porque todos vivem para Ele” (Lc 20, 37-38).
Maria, junto com todos os santos, espera pelo desfecho
final da história humana (Apoc 6,9-11) , assim , sendo como os anjos (Mt 22,30),
Ela intercede por nós continuamente (Apoc 8,3-4) ,(Mt 18,10), pois a Bíblia diz:
"Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas,
orações e intercessões e ações de graça em favor de todos os homens"
(I
Timóteo 2:1)
Se podemos orar em vida, também podemos orar na presença
do senhor após a morte (Fl 1, 21, 23), (II Mac 15,12-15), (Lc 16, 19 e
ss), (Lc 20, 37-38), (Apoc 6,9-11), (Apoc 8,3-4).
Se podemos pedir oração a um irmão em vida (Tgo 5, 16), também podemos pedir que ele ore por nós no céu
(Lc 16, 19 e ss).
Até na parábola do rico avarento, Jesus nos mostrou a possibilidade dessa intercessão
(Lc 16, 19 e ss), em que o homem rico, já falecido intercede por seus parentes em vida.
A mediação de Maria e dos santos é possível (II Mac 15,12-15) , assim como é possível que oremos por nossos irmãos na terra (Tgo 5, 16), (I Tm 2, 1-5) .
A mediação de Maria e dos santos é possível (II Mac 15,12-15) , assim como é possível que oremos por nossos irmãos na terra (Tgo 5, 16), (I Tm 2, 1-5) .
Os santos podem interceder por nós, e são nossos mediadores, pois quem ora pelo outro está sendo mediador entre o outro e Deus (Dt 5, 5), (Jer 15, 1 ss), um exemplo claro disso, vemos nos Atos dos Apóstolos, como Deus fazia milagres pela mediação de São Paulo (At 18,11-12).
A mediação dos santos se apóia na mediação de Cristo, pois foi pelo sacrifício dele na cruz que os céus foram abertos aos santos, por isso ele é o
único mediador da salvação:
“Porque só há um
MEDIADOR” entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem” - (I Timóteo 2:5).
Assim, Jesus é o único que nos salvou, nosso mediador da salvação, mas sempre que oramos pelos outros somos mediadores secundários através de Cristo.
A oração da Igreja é acompanhada pela
oração de Maria, que lhe está unida na esperança.
Por isso, em todas as aparições marianas, Maria pediu aos fiéis que rezassem o rosário, o terço, como meio de se aproximar de Deus.
Maria é chamada de Mãe de Deus, pois foi de Maria que nasceu Jesus (Mt 1, 16) (Gal 4,4) , o nosso Senhor (Lc1,43), Filho de Deus (Lc1,35) e Deus (Jo 1,1), (Jo 5,18) com o Pai e o Espírito Santo (Mt 28,19).
Nenhum comentário:
Postar um comentário