segunda-feira, 25 de julho de 2022

VIRGEM MARIA - FILHA DE JOAQUIM (OU HELI ) E ANA




 “A genealogia fornecida por Lucas alista o marido de Maria, José, como ‘filho de Heli’. 

A Cyclopædia (Ciclopédia) de M'Clintock e Strong (1881, Vol. III, p. 774) diz: 

“É bem conhecido que os judeus, ao elaborarem suas tabelas genealógicas, levavam em conta apenas os varões, rejeitando o nome da filha quando o sangue do avô era transmitido ao neto por uma filha, e contando o marido desta filha em lugar do filho do avô materno (Números 26:33, Números 27:4-7)".

 Possivelmente por este motivo Lucas diz que José era «filho de Heli» (Lucas 3:23).”

Já vimos que a Bíblia nos mostra que Maria era filha de Heli. 

São Joaquim é identificado com Heli, através da variação do nome: Joaquim - Eliaquim - Eli - Heli.





A origem da crença católica na filiação de Maria vem de livros apócrifos: “consta ainda dos ‘apócrifos’ Evangelho do nascimento de Maria e do Protoevangelion e é também de uma antiga tradição que remonta ao século II que seu pai seria São Joaquim, descendente de Davi, e que sua mãe seria Sant'Ana, da descendência do Sacerdote Aarão”.





Nota: A Bíblia não condena as tradições apostólicas (como afirmam alguns protestantes), as que recebemos dos Apóstolos, condena as tradições dos fariseus que iam contra as práticas do amor da fé. E a própria Bíblia se baseia e menicona muitas vezes textos apóscrifos, o que mostra que os apócrifos podem conter algumas verdades].      







Maria era totalmente humana e foi isenta do pecado no seio de sua mãe, Santa Ana. 

 A Virgem Maria foi salva por seu próprio Filho de modo antecipado (Romanos 8,29; Efésios 1,4-5), pois Jesus não se faria carne numa carne pecadora e a escritura diz que o puro não pode sair do impuro (Jó 14,4; 15,4;25,4) . 

Maria poderia conviver no seio de sua mãe Ana porque era humana.

 Já Jesus não era só humano era também Deus (João 1,1) e como Deus não poderia habitar em seio de pecadora (  Jó 14,4; Jó 25,4; Salmos 5,4). 

Por isso, o Arcanjo Gabriel a chama de Cheia ou Plena de Graça, como consta no original grego vinda  do verbo karitou.   Esta palavra grega expressa a Graça de Deus em sentido máximo, isto é, em toda sua plenitude.







         O dogma da “Imaculada Conceição de Maria” (Concebida sem a mancha do pecado original) já era uma crença antiga dos primeiros cristãos, porém só foi proclamado como doutrina inegável de fé católica pelo Papa Pio IX, na Bula Ineffabilis Deus, aos 8 de dezembro de 1854.

Sabemos que a revelação  divina aconteceu só uma vez, mas todo o seu conteúdo de fé continua a nos ser ensinado pelo Espírito Santo que guia a Igreja (João 16, 12-13), através de seus representantes e sucessores dos Apóstolos (Atos 1,21-26), o Papa com os Bispos em Concílio (Atos 15,6-7).








       







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