segunda-feira, 12 de junho de 2017

BEATA IOLANDA DA POLÔNIA- ESPOSA, MÃE E MONJA - 14 DE JUNHO












Iolanda, ou Helena, como foi chamada depois pelos súditos poloneses, nasceu no ano de 1235, era filha de Bela IV, rei da Hungria, que era terciário franciscano, e irmã da bem-aventurada Cunegundes. Além disso, era sobrinha de Santa Isabel da Hungria, também da Ordem Terceira. Aliás, a tradição franciscana acompanhou a linhagem desde seus primórdios, pois a família descendia de Santa Edwiges, Santo Estêvão e São Ladislau.







Porém é claro que Iolanda não se tornou Santa só porque vinha de toda esta tradição extremamente católica e repleta de Santos. Não basta ter o caminho da fé apontado para se entrar nele. É preciso que todo o ser o aceite e o corpo se disponha a caminhar por uma trilha de entrega total e muito árdua, como ela o fez.

Iolanda foi educada desde muito pequena pela irmã, Cunegundes, que se casara então com um dos reis mais virtuosos da Polônia, Boleslau, “o Casto”. 





 Iolanda foi entregue como esposa a  Boleslau, o Duque de Kalisz, conhecido como “o Pio”. Foi uma época de muita alegria para o povo polonês, que viu nas duas estrangeiras, pessoas profundamente bondosas, cristãs, justas e caridosas. Pena que tenha sido uma época não muito longa, pois alguns anos depois o quarteto foi desmanchado pela fatalidade.

  Iolanda também se tornou terceira franciscana e uniu aos deveres de esposa e mãe o exercício da caridade, concretizando-o na assistência aos pobres e aos doentes.


Durante o tempo de seu casamento, ela foi conhecida por seus ótimos serviços aos pobres e necessitados do país, além de ser uma grande benfeitora dos mosteiros, convidados e hospitais ligados a eles. Seu marido deu-lhe muito apoio em suas instituições de caridade, tanto que ele ganhou o apelido de "Pio". Ela ficou viúva em 1279.

Primeiro morreu o rei, ficando Cunegundes viúva. Logo o mesmo aconteceu com Iolanda. 






Ela já tinha então três filhas, das quais duas se casaram e uma terceira retirou-se para o convento das clarissas de Sandeck, onde já se encontrava Cunegundes. As duas logo seriam seguidas por Iolanda.

Muitos anos se passaram e as três damas cristãs continuavam naquele lugar, fazendo do silêncio do claustro o terreno para um fecundo período de meditação e oração. 



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Sua devoção favorita era a paixão de Cristo. Na verdade, Jesus apareceu a ela, dizendo-lhe o dia da morte dela. Muitos milagres, até aos nossos dias, ocorreram em seu túmulo.








Quando morreu Cunegundes, em 1292, Iolanda deixou aquele mosteiro e foi mais para o ocidente, ao convento das clarissas de Gniezno, fundado por seu marido. Ali terminou seus dias como superiora, no dia 14 de junho de 1298.

 As filhas de Iolanda e Boleslau, que permaneceram no mundo, são: Edviges de Kalisz (1266-1339), esposa do Rei Vladislau I da Polônia; Isabel de Kalisz (1263-1304), esposa do Duque Henrique V de Legnica.


Amada pela população, seu culto ganhou força entre os fiéis do Leste Europeu e se difundiu por todo o mundo católico, ao longo dos tempos. Seu túmulo tornou-se meta de romeiros, pelos milagres e graças atribuídos à sua intercessão. Em 1827, o Papa Urbano VIII autorizou a beatificação e marcou a festa litúrgica para o dia do seu trânsito.

As suas duas irmãs, mais famosas, foram Santa Margarida da Hungria, canonizada em 1943 por Pio XII; e Santa Kinga (Cunegundes) canonizada por João Paulo II em 1999.






Efésios 4,29-32 :

Nenhuma palavra perniciosa
 deve sair dos vossos lábios, 
mas sim alguma palavra boa, 
capaz de edificar oportunamente
 e de trazer graça aos que a ouvem. 
Não contristeis o Espírito Santo com o qual Deus vos marcou
 como com um selo para o dia da libertação.
 Toda a amargura, irritação, cólera, gritaria, injúrias,
 tudo isso deve desaparecer do meio de vós,
 como toda a espécie de maldade. 
Sede bons uns para com os outros,
 sede compassivos; 
perdoai-vos mutuamente, 
como Deus vos perdoou por meio de Cristo. 




ORAÇÃO:

 Senhor, Pai de Bondade, 
a exemplo de Santa Iolanda, 
colocai a humildade em meu coração. 
Que eu saiba silenciar para melhor ouvir Vossa voz. 
Fazei que saiba me colocar humildemente diante do Crucificado para que Ele me faça compreender 
o que fez por mim e continua a fazer na Eucaristia. 
Que eu saiba contemplar silenciosamente a Cruz 
para que o Espírito pouco a pouco me faça descobrir
 a verdadeira essência do Vosso amor.
 Por Cristo Nosso Senhor.
 Amém!


















FONTES:


http://www.franjevcisubotica.rs/hu/arpadhazi-boldog-jolan-klarissza
http://katolikus.network.hu/blog/katolikus-kozosseg-hirei/junius-15-arpad-hazi-boldog-jolan-szerzetesno




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