Nossa Senhora de La Salette (em francês Notre-Dame de La Salette) é o nome dado à Santíssima Virgem Maria nas suas aparições na montanha de La Salete, Isére, nos Alpes franceses. Nossa Senhora apareceu a 19 de Setembro de 1846 a duas crianças, Maximin Giraud de 11 anos e Mélanie Calvat de 15 anos.
O culto a Nossa Senhora de La Salette floresceu no século XX e, assim como Nossa Senhora de Lourdes (1858) e Nossa Senhora de Fátima (1917), continua a ser uma das mais famosas aparições marianas da idade moderna.
Os dois pastorinhos - Maximin Giraud e Mélanie Calvat - tiveram uma visão da Virgem Maria numa montanha perto de La Salette, França, a 19 de Setembro de 1846, por volta das três horas da tarde.
Fazia muito sol. Maximin Giraud e Mélanie Calvat haviam recebido apenas uma muito limitada educação.
A aparição consistia em três fases diferentes.
As crianças viram, numa luz resplandecente, uma bela dama em um estranho costume, falando alternadamente francês e patois.
Ela estava sentada sobre uma pedra, e as crianças relataram que a "Belle Dame" estava triste e chorando, com seu rosto descansando em suas mãos.
A Bela Senhora pôs-se de pé. E disse: "Vinde, meus filhos, não tenhais medo, aqui estou para vos contar uma grande novidade!"
"Se meu povo não se quer submeter, sou forçada a deixar cair o braço de meu Filho. É tão forte e tão pesado que não o posso mais."
"Há quanto tempo sofro por vós."
"Dei-vos seis dias para trabalhar, reservei-me o sétimo, e não mo querem conceder! É isso que torna tão pesado o braço de meu Filho."
"E também os carroceiros não sabem jurar sem usar o nome de meu Filho. São essas as duas coisas que tornam tão pesado o Seu braço."
"Se a colheita for perdida a culpa é vossa (...) Orai bem, fazei o bem."
"Se a colheita se estraga, e só por vossa causa, Eu vô-lo mostrei no ano passado com as batatinhas: e vós nem fizestes caso! Ao contrário, quando encontráveis batatinhas estragadas, blasfemáveis usando o nome de meu Filho. Elas continuarão assim e, neste ano, para o Natal, não haverá mais."
Segundo os relatos das crianças a Senhora era alta e toda de luz. Vestia-se como as mulheres da região: vestido longo, um grande avental, lenço cruzado e amarrado às costas, touca de camponesa.
Rosas coroavam sua cabeça, ladeavam o lenço e ornavam seu calçado. Em sua fronte a luz brilhava como um diadema.
Sobre os ombros carregava uma pesada corrente. Uma corrente mais leve prendia sobre o peito um crucifixo resplandecente, com um martelo de um lado, e de outro uma torquês.
Assim a Bela Senhora falou em segredo a Maximino e depois a Melânia. E novamente, os dois em conjunto ouvem as seguintes palavras: "Se se converterem, as pedras e rochedos se transformarão em montões de trigo, e as batatinhas serão semeadas nos roçados"
E a Bela Senhora conclui, não mais em patois, e sim em francês: "Pois bem, meus filhos, transmitireis isso a todo o meu povo." Terminou assim a aparição.
Segundo as crianças ela andava, mas as plantas de seus pés não esmagavam a relva, quase não dobravam os talos.
Mélanie correu e a contemplou de novo lá no alto. E depois, segundo ela, viu o rosto e a figura da Senhora desaparecendo à medida que a luminosidade aumentava.
Os Apóstolos dos Últimos Tempos
Nas suas aparições, Nossa Senhora de La Salette, tal como São Luís de Montfort, falou dos Apóstolos dos Últimos Tempos.
São Luís Maria Grignion de Montfort, na sua obra "Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem Maria", profetizou o surgimento futuro daqueles a que o próprio santo chamou de "Apóstolos dos Últimos Tempos" e que viriam a ser confirmados, mais tarde, durante as aparições de Nossa Senhora em La Salette.
Durante a aparição de 19 de Setembro de 1846, decorrida na montanha de La Salette, Nossa Senhora, após dar o segredo, ditou à vidente Mélanie Calvat, palavra por palavra, uma regra para que se fundasse uma ordem religiosa com o nome de "Ordem da Mãe de Deus" e que se destinaria aos "Apóstolos dos Últimos Tempos".
No dia 3 de Outubro 1876, num interrogatório, Mélanie Calvat revelou ao Padre F. Bliard: "Esta ordem abrangerá:
1º - Padres, que serão os Missionários da Santíssima Virgem e os Apóstolos dos Últimos Tempos;
2º - Irmãs religiosas que dependerão dos Missionários;
3º - Fiéis de vida secular que se queiram associar à obra.
A finalidade desta nova ordem religiosa é a de trabalhar-se mais eficazmente na santificação do clero, na conversão dos pecadores e a de propagar o reino de Deus na terra inteira.
As religiosas, tal como os missionários, são chamadas a trabalhar com zelo na salvação das almas pela oração e pelas obras de misericórdia corporais e espirituais.
Quanto ao espírito da ordem, este deve ser o espírito dos primeiros apóstolos.
A Santíssima Virgem caracterizou suficientemente este espírito, seja na regra que Ela me deu, seja no apelo aos Apóstolos dos Últimos Tempos em que finda o segredo".
Em relação aos "Apóstolos dos Últimos Tempos", Nossa Senhora de La Salette disse:
"Eu dirijo um urgente apelo à Terra; chamo os verdadeiros discípulos do Deus Vivo que reina nos Céus; chamo os verdadeiros imitadores de Cristo feito Homem, o único e verdadeiro salvador dos homens; chamo os meus filhos, os meus verdadeiros devotos, aqueles que já se me consagraram a fim de que vos conduza ao meu Divino Filho; os que, por assim dizer, levo nos meus braços, os que têm vivido do meu Espírito; finalmente, chamo os Apóstolos dos Últimos Tempos, os fiéis discípulos de Jesus Cristo que têm vivido no desprezo do mundo e de si próprios, na pobreza e na humildade, no desprezo e no silêncio, na oração e na mortificação, na castidade e na união com Deus, no sofrimento e no desconhecimento do mundo.
Já é hora de que saiam e venham iluminar a Terra. Ide e mostrai-vos como filhos queridos meus.
Eu estou convosco e em vós sempre que a vossa fé seja a luz que alumie, e nesses dias de infortúnio, que o vosso zelo vos faça famintos da glória de Deus e da honra de Jesus Cristo."
No mesmo dia 19 de Setembro 1846, Mélanie teve uma visão:
"Vejo os Apóstolos dos Últimos Tempos com os seus hábitos. Ele parece-se mais ou menos ao dos sacerdotes dos seus tempos. Numa extremidade da cinta encontram se estas três letras em encarnado: M.P.J. (Mourir pour Jesus - Morrer por Jesus), na outra extremidade as seguintes três letras em azul: E.D.M. (Enfant de Marie - Filho de Maria)".
Em 7 de Julho de 1847, o bispo de Grenoble pediu aos cânones Pierre-Joseph Rousselot e André Berthier - ambos professores no Seminário Maior da cidade - que conduzissem uma investigação aprofundada da aparição, e escrevessem um relatório completo sobre a mesma. Este relatório foi concluído em 15 de outubro de 1847.
Em novembro de 1847, o bispo apresentou o relatório a uma comissão de inquérito constituída por dezesseis especialistas, sob a sua presidência.
Houve um total de oito conferências, que ocorreram em 8, 15, 16, 17, 22 e 29 de Novembro e 6 e 13 de Dezembro de 1847. Durante duas das sessões, Mélanie e Maximin estiveram presentes e foram questionados sobre o que viram.
Quanto à votação final, doze dos dezesseis membros apoiaram a veracidade da aparição. Três dos doze membros tinham dúvidas em relação a alguns de seus elementos. Um membro, Jean-Pierre Cartellier, manifestou certeza de que a aparição fosse falsa. Assim que a comissão concluiu suas deliberações, o relatório foi aprovado.
O relatório foi então publicado por Pierre Joseph Rousselot em 26 de Junho de 1848. Foi enviado ao Papa Pio IX, em agosto do mesmo ano. As conclusões do relatório foram aceitas pela Santa Sé.
No entanto, houve resistência dentro da hierarquia da Igreja na França, que buscava um apaziguamento com as autoridades. As dúvidas não desapareciam totalmente, já que o Cardeal de Bonald não acreditava na veracidade da aparição. Este, então, exigiu que as crianças lhe contassem os segredos que a Virgem havia-lhes confiado, sob o falso pretexto de possuir um mandato papal.
A 2 de Julho de 1851, as crianças escreveram sobre a aparição e os segredos que a Virgem Maria havia-lhes comunicado.
Mélanie, que escrevera seu texto no convento das Irmãs da Providência de Corenc, disse que só havia escrito uma breve versão do segredo, e insistiu para que ambos os textos fossem diretamente entregues ao Papa.
Sob essas condições, dois representantes foram enviados a Roma. O texto dos dois segredos foram ambos entregues ao Papa Pio IX em 18 de julho de 1851.
A 19 de Setembro de 1851, quinto aniversário da aparição, esta foi aprovada oficialmente em carta pastoral do bispo diocesano, sob o título "Nossa Senhora de La Salette".
As profecias da Virgem
O tema central das mensagens da Virgem para a humanidade foi que deveriam livrar-se do pecado mortal e fazer penitência, ou sofreriam terríveis sofrimentos.
A Virgem Maria predisse eventos futuros da sociedade e da Igreja. O cumprimento destas previsões foi também visto como uma das indicações da veracidade da aparição nas investigações que se seguiram à aparição.
No que diz respeito à sociedade, a Virgem Maria previu que a colheita seria completamente fracassada.
Em Dezembro de 1846, a maior parte das camadas populares foi atingida por doenças e, em 1847, uma fome assola a Europa, resultando na perda de cerca de um milhão de vidas, sendo cem mil só na França. A Cólera se tornou prevalente em várias partes da França e custou a vida de muitas crianças.
O desaparecimento da Segunda República Francesa, com a Guerra franco-prussiana (1870-1871) e a revolta da Comuna de Paris de 1871 foram igualmente previstos.
No que diz respeito à Igreja, Ela previu que a fé católica na França e no mundo, mesmo na hierarquia católica, iria diminuir bastante, por causa dos muitos pecados dos leigos e do clero.
Guerras iriam ocorrer se os homens não se arrependessem, e Paris e Marselha seriam destruídas.
A Humanidade foi alertada para a vinda do anticristo e do fim dos tempos.
Para Maximino, Ela previra a conversão da Inglaterra na fase final do apocalipse.
Devoção
O dia de comemoração da Nossa Senhora de La Salette é 19 de Setembro, dia da sua primeira aparição.
O Santuário de La Salette está localizado em uma alta pastagem alpina a uma altitude de cerca de 6000 pés, acerca de 9 milhas da cidade mais próxima. Agora facilmente acessível por veículos automotores, o santuário opera um serviço de hospedagem com uma variedade de acomodações. A montanha na paisagem ao redor do santuário é espetacular, cercada por uma rede de trilhas para caminhada.
A Basílica de Nossa Senhora de La Salette foi iniciada em 1852, concluída em 1865, e designada basílica em 1879. É uma grande, quase austera igreja, com uma fachada ladeada por duas torres. No interior da basílica, a nave é delimitada por duas fileiras de colunas bizantinas. Possui três medalhões representando as fases da aparição, os prantos, a mensagem, e a partida. A basílica também inclui um pequeno museu que documenta a história de La Salette.
Fora da Basílica, os peregrinos podem tomar um caminho que conduz ao local da aparição, o chamado Vale da Aparição. Lá existem estátuas de bronze erguidas em 1864, representando as três diferentes fases das aparições.
A Cruz
O crucifixo La Salette, usado pela Virgem Maria, tem características especiais, um martelo e uma torquês ou alicate. O martelo simboliza o pecador cravando Jesus na cruz pelos seus pecados e o alicate representa todos nós tentando remover os pregos da cruz pelas nossas vidas virtuosas e pela fidelidade a Jesus.
Em meados de setembro de 1846, um camponês de Ablandins, Pedro Selme, está com o pastor adoentado.
Desce a Corbs, até a casa de seu amigo, o carroceiro Giraud, e diz a ele:
-"Empresta-me teu Maximino por alguns dias..."
-"Maximino pastor? Ele é irresponsável demais para tanto !..."
Conversa vai, conversa vem..., a 14 de setembro o garoto Maximino vai a Ablandins.
Desce a Corbs, até a casa de seu amigo, o carroceiro Giraud, e diz a ele:
-"Empresta-me teu Maximino por alguns dias..."
-"Maximino pastor? Ele é irresponsável demais para tanto !..."
Conversa vai, conversa vem..., a 14 de setembro o garoto Maximino vai a Ablandins.
No dia 17, percebe a presença de Melania na aldeia. No dia 18, volta a pastorear seus rebanhos nos terrenos de Comuna, no monte Planeau.
Mais tarde, Maximino procurava entabular uma conversa. Melania não se mostra interessada. Descobrem, no entanto, um ponto comum: os dois são de Corps.
Conversam então, e decidem voltar a pastorear juntos no dia seguinte e no mesmo lugar.
Mais tarde, Maximino procurava entabular uma conversa. Melania não se mostra interessada. Descobrem, no entanto, um ponto comum: os dois são de Corps.
Conversam então, e decidem voltar a pastorear juntos no dia seguinte e no mesmo lugar.
Nas Pastagens da Montanha
No sábado, 19 de setembro de 1846, bem cedo, as duas crianças sobem as ladeiras do monte Planeau, cada uma tocando seu rebanho de quatro vacas, sendo que Maximino tinha também uma cabra e o cachorrinho Lulu.
O sol resplandecia sobre as pastagens... Ao meio dia, no fundo do vale, o sino da Igreja da aldeia toca a hora do Angelus.
Os pastores então conduzem as vacas até a "fonte dos animais", uma poça d´àgua formada pelo regato que desce pelo vale do Szia.
A seguir, conduzem os rebanhos a pradaria chamada "Le Chomoir", nas encostas do Monte Gargas. Faz calor e os animais se põem a ruminar.
O sol resplandecia sobre as pastagens... Ao meio dia, no fundo do vale, o sino da Igreja da aldeia toca a hora do Angelus.
Os pastores então conduzem as vacas até a "fonte dos animais", uma poça d´àgua formada pelo regato que desce pelo vale do Szia.
A seguir, conduzem os rebanhos a pradaria chamada "Le Chomoir", nas encostas do Monte Gargas. Faz calor e os animais se põem a ruminar.
Maximino e Melania tornam a subir pelo vale até a "fonte dos homens".
Junto a fonte, tomam uma frugal refeição: pão e um pedaço de queijo.
Outros meninos pastores, que pastoreiam mais abaixo, juntam-se aos dois e passam a conversar.
Depois que eles partiram, Maximino e Melania atravessam o regato e descem alguns passos até os dois assentos de pedras empilhadas, junto a poça seca de uma fonte sem água: é a "pequena fonte".
Melania deposita a mochila no chão, e Maximino põe a jaqueta e a merenda sobre a pedra.
Junto a fonte, tomam uma frugal refeição: pão e um pedaço de queijo.
Outros meninos pastores, que pastoreiam mais abaixo, juntam-se aos dois e passam a conversar.
Depois que eles partiram, Maximino e Melania atravessam o regato e descem alguns passos até os dois assentos de pedras empilhadas, junto a poça seca de uma fonte sem água: é a "pequena fonte".
Melania deposita a mochila no chão, e Maximino põe a jaqueta e a merenda sobre a pedra.
Uma estranha claridade
Contrariamente a seu costume, as duas crianças se estendem sobre a relva...e adormecem. O clima sob o sol de final de verão é agradável. Nem uma nuvem no céu.
Ao murmúrio do regato acrescenta-se a calma e o silêncio da montanha. O tempo passa!...
Ao murmúrio do regato acrescenta-se a calma e o silêncio da montanha. O tempo passa!...
Bruscamente, Melania acorda e sacode Maximino:
- "Maximino, Maximino, vem depressa, vamos ver nossa vacas...
Não sei onde andam!".
Rapidamente, sobem a ladeira oposta ao Gargas.
Voltando-se, têm diante de si toda a pradaria: as vacas lá estão ruminando calmamente.
Os dois pastores se tranquilizam. Melania começa a descer. A meio caminho se detém imóvel e, de susto, deixa cair o cajado:
- "Maximino, olha lá, aquele claro!"
- "Maximino, Maximino, vem depressa, vamos ver nossa vacas...
Não sei onde andam!".
Rapidamente, sobem a ladeira oposta ao Gargas.
Voltando-se, têm diante de si toda a pradaria: as vacas lá estão ruminando calmamente.
Os dois pastores se tranquilizam. Melania começa a descer. A meio caminho se detém imóvel e, de susto, deixa cair o cajado:
- "Maximino, olha lá, aquele claro!"
Junto a pequena fonte, sobre um dos assentos de pedra...um globo de fogo. " como se o sol tivesse caído lá".
No entanto, o sol continua brilhando num céu sem nuvens.
Maximino corre gritando:
- "Onde está? Onde está?"
Melania estende o dedo para o fundo do vale onde haviam dormido.
Maximino para perto dela, cheio de medo e lhe diz:
- "Segura o teu cajado, vai! Eu seguro o meu e lhe darei uma paulada se "aquilo" nos fizer qualquer coisa".
O claro se mexe, se agita, gira sobre si mesmo.
Às duas crianças faltam palavras para externar a impressão de vida que irradia desse globo de fogo.
Uma mulher ali aparece, assentada, a cabeça entre as mãos, os cotovelos sobre os joelhos, numa atitude de profunda beleza.
No entanto, o sol continua brilhando num céu sem nuvens.
Maximino corre gritando:
- "Onde está? Onde está?"
Melania estende o dedo para o fundo do vale onde haviam dormido.
Maximino para perto dela, cheio de medo e lhe diz:
- "Segura o teu cajado, vai! Eu seguro o meu e lhe darei uma paulada se "aquilo" nos fizer qualquer coisa".
O claro se mexe, se agita, gira sobre si mesmo.
Às duas crianças faltam palavras para externar a impressão de vida que irradia desse globo de fogo.
Uma mulher ali aparece, assentada, a cabeça entre as mãos, os cotovelos sobre os joelhos, numa atitude de profunda beleza.
A Bela Senhora
A Bela Senhora pôe-se de pé. Os dois não se mexem. Ela lhes diz, em francês:
- Vinde, meus filhos, não tenhais medo, aqui estou para vos contar uma grande novidade!
- Vinde, meus filhos, não tenhais medo, aqui estou para vos contar uma grande novidade!
Então, as crianças descem até a Bela Senhora.
Olham-na. Ela não para de chorar:
- "Achávamos que era uma mamãe cujos filhos a tivessem espancado e que se teria refugiado na montanha para chorar".
A Bela Senhora alta e toda de luz. Veste-se como as mulheres da região: vestido longo, um grande avental, lenço cruzado e amarrado as costas, touca de camponesa. Rosas coroam sua cabeça, ladeiam o lenço e ornam seu calado.
Em sua fronte a luz brilha como um diadema. Sobre os ombros carrega uma pesada corrente. Uma corrente mais leve prende sobre o peito um crucifixo resplandecente, com um martelo de um lado, e de outro uma torquês.
- "Achávamos que era uma mamãe cujos filhos a tivessem espancado e que se teria refugiado na montanha para chorar".
A Bela Senhora alta e toda de luz. Veste-se como as mulheres da região: vestido longo, um grande avental, lenço cruzado e amarrado as costas, touca de camponesa. Rosas coroam sua cabeça, ladeiam o lenço e ornam seu calado.
Em sua fronte a luz brilha como um diadema. Sobre os ombros carrega uma pesada corrente. Uma corrente mais leve prende sobre o peito um crucifixo resplandecente, com um martelo de um lado, e de outro uma torquês.
O que Ela disse na montanha
A Bela Senhora fala aos dois pastores. " Ela chorou durante todo o tempo em que nos falou".
Junto ou separadamente, as duas crianças repetem as mesmas palavras, com ligeiras variantes que não afetam o sentido.
Não importa quais sejam seus interlocutores: peregrinos ou simples curiosos, notáveis ou eclesiásticos, pesquisadores ou jornalistas.
Eis o que lhes transmitiu:
Junto ou separadamente, as duas crianças repetem as mesmas palavras, com ligeiras variantes que não afetam o sentido.
Não importa quais sejam seus interlocutores: peregrinos ou simples curiosos, notáveis ou eclesiásticos, pesquisadores ou jornalistas.
Eis o que lhes transmitiu:
Vinde, meus filhos, não tenhais medo, aqui estou para vos contar uma grande novidade!
"Nós a ouvimos, não pensávamos em mais nada".
Como Maximino e Melania, deixemos que ressoe em nós também o que ela falou no alto da montanha.
Como Maximino e Melania, deixemos que ressoe em nós também o que ela falou no alto da montanha.
Com eles, ouçamos a Bela Senhora, contemplando o Crucifixo resplendente de glória sobre seu peito.
"Se meu povo não quer submeter-se, sou forçada a deixar cair o braço de meu Filho. Ele é tão forte e tão pesado que não o posso mais suster.
Dei-vos seis dias para trabalhar, reservei-me o sétimo, e não mo querem conceder! isso que torna tão pesado o braço de meu Filho
E também os carroceiros não sabem jurar sem usar o nome de meu Filho. São essas as duas coisas que tornam tão pesado o braço de meu Filho.
Se a colheita se estraga, e só por vossa causa.
Eu vô-lo mostrei no ano passado com as batatinhas: e vós nem fizestes caso! Ao contrário, quando encontráveis batatinhas estragadas, juráveis usando o nome de meu Filho. Elas continuarão assim, e neste ano, para o Natal, não haverão mais.
Eu vô-lo mostrei no ano passado com as batatinhas: e vós nem fizestes caso! Ao contrário, quando encontráveis batatinhas estragadas, juráveis usando o nome de meu Filho. Elas continuarão assim, e neste ano, para o Natal, não haverão mais.
A palavra "batatinhas" (em francês: pommes de terre), deixa Melania intrigada.
No dialeto da região, se diz "la truffa". E a palavra pommes lembra-lhe o fruto da macieira.
Ela se volta então para Maximino, para lhe pedir uma explicação.
A Senhora porém, adianta-se dizendo:
No dialeto da região, se diz "la truffa". E a palavra pommes lembra-lhe o fruto da macieira.
Ela se volta então para Maximino, para lhe pedir uma explicação.
A Senhora porém, adianta-se dizendo:
Não compreendeis, meus filhos? Vou dizê-lo de outro modo.
Retomando pois, as últimas frases no dialeto de Corps, língua falada correntemente por Maximino e Melania, a Bela Senhora prossegue sempre no dialeto:
"Se tiverdes trigo, não se deve semeá-lo. Todo o que semeardes vai ser devorado pelos insetos, e o que produzir se transformará em pó ao ser malhado
Virá grande fome. Antes que a fome chegue, as crianças menores de sete anos serão acometidas de terror e morrerão entre as mãos das pessoas que as carregarem, Os outros farão penitência pela fome. As nozes e as uvas apodrecerão.
De repente, a Bela Senhora continua a falar, mas somente Maximino a entende. Melania percebe seus lábios se moverem, mas nada entende.
Alguns instantes depois, Melania por sua vez, pode ouvir, enquanto Maximino, que nada mais entende, faz girar o chapéu na ponta do cajado ou, com a outra, brinca com pedrinhas no chão. "Mas nenhuma sequer tocou os pés da Bela Senhora!", excusar-se-ia alguns dias mais tarde.
"Ela me disse alguma coisa ao me dizer: Tu não dirás nem isso. Depois, não compreendia mais nada, e durante esse tempo, eu brincava".
Alguns instantes depois, Melania por sua vez, pode ouvir, enquanto Maximino, que nada mais entende, faz girar o chapéu na ponta do cajado ou, com a outra, brinca com pedrinhas no chão. "Mas nenhuma sequer tocou os pés da Bela Senhora!", excusar-se-ia alguns dias mais tarde.
"Ela me disse alguma coisa ao me dizer: Tu não dirás nem isso. Depois, não compreendia mais nada, e durante esse tempo, eu brincava".
Assim, a Bela Senhora falou em segredo a Maximino e depois a Melnia. E novamente, os dois em conjunto ouvem as seguintes palavras:
Se se converterem, as pedras e rochedos se transformarão em montes de trigo, e as batatinhas serão semeadas nos ruados.
Fazeis bem vossa oração, meus filhos?
"Não muito Senhora", respondem as crianças.
Ah! Meus filhos, é preciso fazê-la bem,de noite e de manhã, dizendo ao menos um Pai Nosso e uma Ave Maria quando não puderdes rezar mais. Quando puderdes rezar mais, dizei mais.
Durante o verão, se algumas mulheres mais idosas vão a Missa. Os outros trabalham no domingo, durante todo o verão. Durante o inverno, quanto não sabem o que fazer, vão a Missa zombar da religião. Durante a Quaresma vão ao açougue como cães.
Nunca viste trigo estragado, meus filhos?
"Não Senhora" , responderam eles.
Então, Ela se dirige a Maximo:
Mas tu, meu filho, tu deves tê-lo visto uma vez, perto do Coin, com teu pai.
O dono da roça disse a teu pai que fosse ver seu trigo estragado. Ambos fostes até lá. Ele tomou duas ou três espigas entre as mós, esfregou-as e tudo caiu em pó. Ao voltardes, quando estáveis a meia hora de Corps, teu pai te deu um pedaço de pão dizendo-te:
"Toma, meu filho, come pão neste ano ainda, pois não sei quem dele vai comer no ano próximo, se o trigo continuar assim".
O dono da roça disse a teu pai que fosse ver seu trigo estragado. Ambos fostes até lá. Ele tomou duas ou três espigas entre as mós, esfregou-as e tudo caiu em pó. Ao voltardes, quando estáveis a meia hora de Corps, teu pai te deu um pedaço de pão dizendo-te:
"Toma, meu filho, come pão neste ano ainda, pois não sei quem dele vai comer no ano próximo, se o trigo continuar assim".
Maximino responde:-
" verdade, Senhora, agora lembro. Há pouco não lembrava mais".
E a Bela Senhora conclui, não mais em dialeto, e sim em francês:
"Pois bem, meus filhos, transmitireis isso a todo o meu povo."
Maximino Giraud nasceu em Corps, aos 26 de agosto de 1835.
Sua mãe, Ana Maria Templier, originária da região. Seu pai Germano Giraud proveniente de uma região próxima.
Maximino tinha dezessete meses quando sua mãe morreu, deixando também uma menina de oito anos, Angélica.
Pouco depois o Sr. Giraud casa novamente. Maximino foi crescendo sem rumo. O pai, armador de carroças, vive na oficina ou no botequim.
Sua esposa não tem atenção nenhuma com o garoto, vive, descuidado, que não consegue ficar em casa, mas vive de cá para lá, nas ruas de Corps, atrás das diligências e carroças, ou andando pelas estradas com uma cabra e um cão.
O garoto facilmente artreiro, com um olhar vivo sob uma negra cabeleira desgrenhada, e uma língua solta...
Durante a Aparição, enquanto a Bela Senhora se dirige a Melania, faz girar o chapéu no alto do cajado, ou com outra ponta, brinca com as pedrinhas em torno dos pés da Bela Senhora.
- "Nenhuma a tocou!", responder ele, espontâneamente, a seus inquiridores. cordial, desde que se sinta amado. Malicioso quando se quer implicar com ele.
Sua adolescência foi difícil. Nos três anos seguintes à Aparição, perde seu meio-irmo João Francisco, a madrasta Maria Court, e seu pai o carpinteiro Geraud.
Posto sob a tutela do irmão de sua mãe, o Tio Templier, homem rude e interesseiro. Na escola, sua evolução nos estudos foi modesta.
A Irmã Santa Tecla que o acompanha de perto, o chama de "o eterno movimento". Acrescentem-se a isso, as pressões exercidas pelos peregrinos e curiosos. Nessas circunstâncias, alguns iluminados legitimistas, partidários de um pretenso filho de Lus XVI, querem manipulá-lo para fins políticos. Maximino procura ludibriá-los.
Contra os conselhos do Proco de Corps e desrespeitando a interdição do Bispo de Grenoble, eles conduzem o adolescente a Ars.
Maximino não gosta da companhia deles, mas aproveita a ocasião para conhecer este local. São recebidos pelo imprevisível Pe. Raimundo que, logo de início, trata o fato de La Salette como trapaça, e os videntes como mentirosos. Durante a manhã de 25 de setembro de 1850, o Cura d"Ars encontra-se por duas vezes com Maximino, uma na sacristia, e outra no confessionário, mas sem confissão.
Que pode têr-lhe contato esse adolescente exasperado?
O resultado que, durante anos, o santo Cura d"Ars duvidou e sofreu. Depois do mandamento de 1851 ele remete seus interlocutores ao julgamento emitido pelo Bispo responsável. Demorou alguns anos para ele mesmo aceitar o fato e reencontrar a paz.
Quanto a Maximino, mesmo afirmando que jamais se desmentiu, teve muitas dificuldades em justificar ser comportamento. Basta enumerar os locais por onde passou para se avaliar a que ponto o jovem Maximino viveu de cá para lá: do seminrio menor de Grenoble (Le Rondeau) Grance Chartreuse, do tratamento médico em Seyssin a Roma, de Dax a Aire-sur-Adour a Vsinet, depois do colégio de Tonnerre a Petit Jouy em Josas perto de Versailles e a Paris.
Seminarista, empregado num asilo, estudante de medicina falhando ao bacharelado, trabalha numa farmácia, engaja-se como guarda-pontficio, rescindindo o contrato após seis meses e voltando a Paris.
O jornal "La Vie Parisiense" atacou La Salette e os dois videntes. Maximino apresenta queixa e obteve uma retificação.
Em 1866 publica um opósculo: -"Minha profissão de fé a respeito da Aparição de Nossa Senhora de La Salette".
Nesse período, o Sr. e a Sra. Jourdain, um casal devotado ao serviço de Maximino, assegura-lhe certa estabilidade e paga suas dívidas a ponto de se arruinar.
Maximino aceita então associar-se a um comerciante de licores que faz uso de sua notoriedade para aumentar a venda de seus produtos. O imprevidente Maximino não encontra ali satisfação.
Em 1870 foi mobilizado a servir no Forte Barrau, em Grenoble. Por fim, volta a Corps onde o casal Jourdain vem a seu encontro.
Os três vivem pobremente, ajudados pelos padres do Santuário, com a aprovação do Bispado.
Em novembro de 1874, Maximino sobe ao local de peregrinação de La Salette.
Diante de um auditório particularmente atento e comovido, apresenta a narrativa da Aparição como o fizera desde o primeiro dia. Será a última vez.
A 2 de fevereiro de 1875, vai igualmente pela última vez à Igreja Paroquial.
Na tarde de 1o. de março, Maximino se confessa, recebe a Eucaristia bebendo um pouco de água de La Salette para engolir a hóstia.
Cinco minutos mais tarde entrega sua alma a Deus. Não completara quarenta anos ainda.
Seus restos mortais repousam no cemitério de Corps, mas seu coração se encontra na Baslica de La Salette, perto do teclado do rgo. Era sua última vontade, para assim marcar seu apego à Aparição:
Sua mãe, Ana Maria Templier, originária da região. Seu pai Germano Giraud proveniente de uma região próxima.
Maximino tinha dezessete meses quando sua mãe morreu, deixando também uma menina de oito anos, Angélica.
Pouco depois o Sr. Giraud casa novamente. Maximino foi crescendo sem rumo. O pai, armador de carroças, vive na oficina ou no botequim.
Sua esposa não tem atenção nenhuma com o garoto, vive, descuidado, que não consegue ficar em casa, mas vive de cá para lá, nas ruas de Corps, atrás das diligências e carroças, ou andando pelas estradas com uma cabra e um cão.
O garoto facilmente artreiro, com um olhar vivo sob uma negra cabeleira desgrenhada, e uma língua solta...
casa onde maximin residia
Durante a Aparição, enquanto a Bela Senhora se dirige a Melania, faz girar o chapéu no alto do cajado, ou com outra ponta, brinca com as pedrinhas em torno dos pés da Bela Senhora.
- "Nenhuma a tocou!", responder ele, espontâneamente, a seus inquiridores. cordial, desde que se sinta amado. Malicioso quando se quer implicar com ele.
Sua adolescência foi difícil. Nos três anos seguintes à Aparição, perde seu meio-irmo João Francisco, a madrasta Maria Court, e seu pai o carpinteiro Geraud.
Posto sob a tutela do irmão de sua mãe, o Tio Templier, homem rude e interesseiro. Na escola, sua evolução nos estudos foi modesta.
A Irmã Santa Tecla que o acompanha de perto, o chama de "o eterno movimento". Acrescentem-se a isso, as pressões exercidas pelos peregrinos e curiosos. Nessas circunstâncias, alguns iluminados legitimistas, partidários de um pretenso filho de Lus XVI, querem manipulá-lo para fins políticos. Maximino procura ludibriá-los.
Contra os conselhos do Proco de Corps e desrespeitando a interdição do Bispo de Grenoble, eles conduzem o adolescente a Ars.
Maximino não gosta da companhia deles, mas aproveita a ocasião para conhecer este local. São recebidos pelo imprevisível Pe. Raimundo que, logo de início, trata o fato de La Salette como trapaça, e os videntes como mentirosos. Durante a manhã de 25 de setembro de 1850, o Cura d"Ars encontra-se por duas vezes com Maximino, uma na sacristia, e outra no confessionário, mas sem confissão.
Que pode têr-lhe contato esse adolescente exasperado?
O resultado que, durante anos, o santo Cura d"Ars duvidou e sofreu. Depois do mandamento de 1851 ele remete seus interlocutores ao julgamento emitido pelo Bispo responsável. Demorou alguns anos para ele mesmo aceitar o fato e reencontrar a paz.
Quanto a Maximino, mesmo afirmando que jamais se desmentiu, teve muitas dificuldades em justificar ser comportamento. Basta enumerar os locais por onde passou para se avaliar a que ponto o jovem Maximino viveu de cá para lá: do seminrio menor de Grenoble (Le Rondeau) Grance Chartreuse, do tratamento médico em Seyssin a Roma, de Dax a Aire-sur-Adour a Vsinet, depois do colégio de Tonnerre a Petit Jouy em Josas perto de Versailles e a Paris.
Seminarista, empregado num asilo, estudante de medicina falhando ao bacharelado, trabalha numa farmácia, engaja-se como guarda-pontficio, rescindindo o contrato após seis meses e voltando a Paris.
O jornal "La Vie Parisiense" atacou La Salette e os dois videntes. Maximino apresenta queixa e obteve uma retificação.
Em 1866 publica um opósculo: -"Minha profissão de fé a respeito da Aparição de Nossa Senhora de La Salette".
Nesse período, o Sr. e a Sra. Jourdain, um casal devotado ao serviço de Maximino, assegura-lhe certa estabilidade e paga suas dívidas a ponto de se arruinar.
Maximino aceita então associar-se a um comerciante de licores que faz uso de sua notoriedade para aumentar a venda de seus produtos. O imprevidente Maximino não encontra ali satisfação.
Em 1870 foi mobilizado a servir no Forte Barrau, em Grenoble. Por fim, volta a Corps onde o casal Jourdain vem a seu encontro.
Os três vivem pobremente, ajudados pelos padres do Santuário, com a aprovação do Bispado.
Em novembro de 1874, Maximino sobe ao local de peregrinação de La Salette.
Diante de um auditório particularmente atento e comovido, apresenta a narrativa da Aparição como o fizera desde o primeiro dia. Será a última vez.
A 2 de fevereiro de 1875, vai igualmente pela última vez à Igreja Paroquial.
Na tarde de 1o. de março, Maximino se confessa, recebe a Eucaristia bebendo um pouco de água de La Salette para engolir a hóstia.
Cinco minutos mais tarde entrega sua alma a Deus. Não completara quarenta anos ainda.
Seus restos mortais repousam no cemitério de Corps, mas seu coração se encontra na Baslica de La Salette, perto do teclado do rgo. Era sua última vontade, para assim marcar seu apego à Aparição:
- "Creio firmemente, mesmo a preço de meu sangue, na célebre aparição da Santíssima Virgem sobre a Montanha de La Salette, a 19 de setembro de 1846. Aparição que defendi por palavras, por escritos e por sofrimentos... Com este sentimento dou meu coração a Nossa Senhora de La Salette".
A 19 de setembro de 1855, Dom Ginoulhiac, novo Bispo de Grenoble, assim resumia a situação:- "A missão dos pastores chegou ao fim, a da Igreja começa".
Inúmeros são hoje os homens e mulheres de todas as raças e países, que encontraram na mensagem da Salette o caminho da conversão, o aprofundamento da própria fé, o dinamismo para a vida cotidiana, as raízes do próprio engajamento com e no Cristo a serviço dos outros.
Inúmeros são hoje os homens e mulheres de todas as raças e países, que encontraram na mensagem da Salette o caminho da conversão, o aprofundamento da própria fé, o dinamismo para a vida cotidiana, as raízes do próprio engajamento com e no Cristo a serviço dos outros.
Melanie Calvat
Melanie Calvat nasceu em Corps, aos 7 de novembro de 1831, no seio de uma famlia numerosa.
O pai, Pedro Calvat, conhecido como serrador, na verdade aceita qualquer tipo de trabalho.
A mãe, Julia Barnaud, lhe dá dez filhos. Melnia é a quarta.
A família é tão pobre que às vezes, as crianças eram mandadas a mendigar.
Criança ainda, Melania é "empregada" para tomar conta de vacas junto a camponeses da região.
Desde a primavera de 1846 até o fim do outono, êi-la na casa de João Batista Pra, em Ablandins, um dos pequenos povoados da aldeia de La Salette.
O vizinho de Pra se chama Pedro Selme, ele que contratou por uma semana somente, o irrequieto Maximino para substituir um pastor adoentado.
Diante desse extrovertido, Melania, tímida e taciturna, se mantém reservada. No entanto, as duas crianças têm algo em comum..., sem assim se pode falar! Nascidas em Corps, onde residem as respectivas famlias, não se conhecem porém, dadas as prolongadas ausências da pastora.
Ambos falam o dialeto local, e só conhecem algumas palavras do francês. Nem escola, nem catecismo. Não sabem ler nem escrever. O pai de Melania vive à procura de serviço. A mãe anda sobrecarregada de trabalho por causa da família numerosa. Não há lugar para o afeto, e se há, é muito pouco.
O pai, Pedro Calvat, conhecido como serrador, na verdade aceita qualquer tipo de trabalho.
A mãe, Julia Barnaud, lhe dá dez filhos. Melnia é a quarta.
A família é tão pobre que às vezes, as crianças eram mandadas a mendigar.
Criança ainda, Melania é "empregada" para tomar conta de vacas junto a camponeses da região.
Desde a primavera de 1846 até o fim do outono, êi-la na casa de João Batista Pra, em Ablandins, um dos pequenos povoados da aldeia de La Salette.
O vizinho de Pra se chama Pedro Selme, ele que contratou por uma semana somente, o irrequieto Maximino para substituir um pastor adoentado.
Diante desse extrovertido, Melania, tímida e taciturna, se mantém reservada. No entanto, as duas crianças têm algo em comum..., sem assim se pode falar! Nascidas em Corps, onde residem as respectivas famlias, não se conhecem porém, dadas as prolongadas ausências da pastora.
Ambos falam o dialeto local, e só conhecem algumas palavras do francês. Nem escola, nem catecismo. Não sabem ler nem escrever. O pai de Melania vive à procura de serviço. A mãe anda sobrecarregada de trabalho por causa da família numerosa. Não há lugar para o afeto, e se há, é muito pouco.
No dia da Aparição, o que caracteriza Melania e Maximino é a pobreza: pobres de bens, pobres de saber, pobres de afeição.
O fato é que são inteiramente dependentes. São como "cera virgem" que o evento marca definitivamente com seus sinais, respeitando porém suas personalidades.
Melania, na verdade, muito diferente de seu companheiro Maximino. Vive na casa de estranhos e só convive com a própria família durante os difíceis meses de inverno, quando a fome e o frio sobrevém.
Não é de estranhar pois que seja tímida e introvertida. - "Suas respostas eram simplesmente Sim ou Não", afirmava seu patrão, João Batista Pra.
Depois do fato, ela responde com clareza e simplicidade as perguntas relativas ao evento de La Salette. Permanece durante quatro anos junto às Irmãs da Providência. Tem pouca memória e ainda menos aptidões que Maximino, para os estudos.
A partir de novembro de 1847, sua diretora já temia que Melnia "não tirava proveito da posição que o evento lhe havia dado". Tornando-se postulante e, a seguir, noviça nessa mesma Congregação, objeto de atenção e condescendência da parte de numerosos visitantes, ela se otm às próprias opiniões. Por isso, o novo Bispo de Grenoble, reconhecendo, embora, sua piedade e devotamento, recusa-se a admiti-la aos votos "para formá-la... na prática da humildade e da simplicidade cristãs".
Infelizmente, Melnia dá ouvidos a pessoas "inquietas e doentias", imbuídas de profecias populares, de teorias pseudo-apocalípticas e pseudo-místicas.
Isso a marca pelo resto da vida. Para dar crédito a tais afirmações, ele as rel luz do segredo que recebeu da Bela Senhora. O mais simples exame do que afirma e escreve, mostra já as diferenças irredutíveis aos sinais e palavras de Maria em La Salette.
Melania, seus problemas e fantasias, tornaram-se o centro de seu discurso. Através de suas profecias, acerta as contas com aqueles que opõem alguma resistência a seus projetos. Assim manisfesta sua recusa a sociedade ou ao meio ambiente em que encontra problemas.
Recria um passado imaginário onde são exorcisadas as frustações de que foi vítima na infância. Já em 1854, Dom Ginoulhiac escrevia:- "As predições atribuídas a Melania... não têm fundamento, não têm importância em relação ao Fato de La Salette... são posteriores a esse mesmo Fato e nenhuma ligação tem com ele".
E observa: - "Deixou-se a maior liberdade as duas crianas para se desmentirem, e elas não mudaram seu falar a respeito da verdade do fato de La Salette". Nessa tica, Dom Ginoulhiac proclamar a 19 de setembro de 1855, sobre a Santa Montanha:
O fato é que são inteiramente dependentes. São como "cera virgem" que o evento marca definitivamente com seus sinais, respeitando porém suas personalidades.
Melania, na verdade, muito diferente de seu companheiro Maximino. Vive na casa de estranhos e só convive com a própria família durante os difíceis meses de inverno, quando a fome e o frio sobrevém.
casa de melanie
Não é de estranhar pois que seja tímida e introvertida. - "Suas respostas eram simplesmente Sim ou Não", afirmava seu patrão, João Batista Pra.
Depois do fato, ela responde com clareza e simplicidade as perguntas relativas ao evento de La Salette. Permanece durante quatro anos junto às Irmãs da Providência. Tem pouca memória e ainda menos aptidões que Maximino, para os estudos.
A partir de novembro de 1847, sua diretora já temia que Melnia "não tirava proveito da posição que o evento lhe havia dado". Tornando-se postulante e, a seguir, noviça nessa mesma Congregação, objeto de atenção e condescendência da parte de numerosos visitantes, ela se otm às próprias opiniões. Por isso, o novo Bispo de Grenoble, reconhecendo, embora, sua piedade e devotamento, recusa-se a admiti-la aos votos "para formá-la... na prática da humildade e da simplicidade cristãs".
Infelizmente, Melnia dá ouvidos a pessoas "inquietas e doentias", imbuídas de profecias populares, de teorias pseudo-apocalípticas e pseudo-místicas.
Isso a marca pelo resto da vida. Para dar crédito a tais afirmações, ele as rel luz do segredo que recebeu da Bela Senhora. O mais simples exame do que afirma e escreve, mostra já as diferenças irredutíveis aos sinais e palavras de Maria em La Salette.
Melania, seus problemas e fantasias, tornaram-se o centro de seu discurso. Através de suas profecias, acerta as contas com aqueles que opõem alguma resistência a seus projetos. Assim manisfesta sua recusa a sociedade ou ao meio ambiente em que encontra problemas.
Recria um passado imaginário onde são exorcisadas as frustações de que foi vítima na infância. Já em 1854, Dom Ginoulhiac escrevia:- "As predições atribuídas a Melania... não têm fundamento, não têm importância em relação ao Fato de La Salette... são posteriores a esse mesmo Fato e nenhuma ligação tem com ele".
E observa: - "Deixou-se a maior liberdade as duas crianas para se desmentirem, e elas não mudaram seu falar a respeito da verdade do fato de La Salette". Nessa tica, Dom Ginoulhiac proclamar a 19 de setembro de 1855, sobre a Santa Montanha:
"A misso dos pastores findou, e da Igreja começa".
Infelizmente, Melania prossegue em suas divagações proféticas, orquestradas mais tarde pelo talento fulgurante de Leon Bloy ao criar uma corrente "melanista" que pretende se ligar a La Salette, mas que não tem outra base senão as incontroláveis afirmações de Melania.
Está muito longe dos fundamentos históricos da Aparição. Quanto ao conteúdo, apesar do verniz religioso, nada tem praticamente a ver com as verdades da fé da Igreja, relembradas por Maria em La Salette.
Deixa-se o campo da fé para ir-se ao campo instável, constestável e estéril das crendices. Esse tipo de literatura se distancia da fé em vez de favorecê-la.
Em 1854, um sacerdote inglês leva Melania a Inglaterra.
No ano seguinte, ela entra no Carmelo de Darlington, onde faz profissão temporária em 1856, deixando-o porém em 1860.
Faz outra tentativa junto as Irmãs da Compaixão, de Marselha. Depois de uma estadia na casa delas em Cefalnia, na Grécia, e de uma passagem pelo Carmelo de Marselha, retorna às Irmãs da Compaixão por pouco tempo.
Depois de alguns dias em Corps e em La Salette, estabelece-se na Itália, em Castellamare di Stabia, perto de Nápoles. Ali permanece durante dezessete anos, escrevendo seus "segredos" e a regra para uma eventual fundação.
O Vaticano solicita ao Bispo da Diocese que a proíba de publicar este tipo de escritos, mas ela procura obstinadamente outros apoios e o imprimatur, até mesmo junto ao chefe do Sacro Palácio, Dom Lepidi.
Isso não significa uma aprovação, nem mesmo velada. Além disso, a autoridade a que Melnia se refere não é competente. Depois de uma estadia no sul, em Cannes, reencontramos Melania em Chalon-sur-Sane onde, sempre em busca de uma fundação, sustentada pelo Cônego de Brandt d"Amiens, suscita uma querela com Dom Perraud, Bispo de Autum.
Melanie com 70 anos de idade
A Santa Sé entra na questão e dá razão ao Bispo. Em 1892, retorna a Itália, perto de Lecce, depois em Messina, na Sicília, mediante convite do Cônego Anibal di Francia.
Depois de alguns meses no Piemonte, estabelece-se na casa do Pe. Combe, Proco de Diou, no Allier, um sacerdote apaixonado por profecias político-religiosos. Ali conclui uma autobiografia, no mínimo romanceada, onde reinventa para si mesma, uma infância extraordinária, mesclada de considerações pseudo-místicas, reflexo de suas próprias fantasias e das quimeras de seus correspondentes.
As mensagens que então Melania emite e quer ligar a La Salette, nada em verdade, tem a ver com seu testemunho primitivo a respeito da Aparição.
Aliás, quando se toca no fato de 19 de setembro de 1846, ela reencontra a simplicidade e a clareza de sua primeira narrativa, em plena concordância com a de Maximino. E isso, de maneira constante.
Assim foi quando de sua passagem sobre a Santa Montanha, a 18 e 19 de setembro de 1902. Retorna ao sul da Itália, em Altamura, perto de Bari.
Ali morre aos 14 de dezembro de 1904. Repousa sob uma lápide de mármore na qual um baixo relevo mostra a Virgem acolhendo a pastora de La Salette, no céu. Uma coisa é certa: ao final de todas as suas andanças, há um ponto sobre o qual Melania jamais mudou: o testemunmho que, com Maximino, ela deu na tarde de 19 de setembro de 1846, na cozinha de João Batista Pra, em Ablandins, e durante toda a investigação conduziada por Dom Felisberto de Brillard, retomada e confirmada pela de Dom Ginoulhiac.
Numa vida difícil, Melania permaneceu pobre e piedosa, fiel sempre a seu primeiro testemunho.
Nossa Senhora de La Salette disse à Mélanie, no dia 19 de Setembro de 1846: "Melanie, o que direi agora não será segredo; será a regra que fareis seguir às minhas filhas que estarão aqui quando a regra for aprovada pelos superiores. Os meus missionários seguirão a mesma regra".
1. Os membros da ordem da Mãe de Deus amarão Deus sobre todas as coisas e o seu próximo como si próprios unicamente pelo amor de Deus.
2. O espírito desta ordem não será outro que o próprio espírito de Jesus Cristo e o espírito de Jesus Cristo nas almas.
3. Os membros desta ordem se aplicarão a estudar e imitar Jesus Cristo, e quanto mais Jesus será conhecido, mais eles se humilharão à vista do seu nada, da sua fraqueza, da sua incapacidade de fazer um bem real nas almas sem ajuda da divina graça.
4. Els terão um obediência perfeita em tudo e em qualquer parte.
5. Cada um deles, conservará perfeitamente casto o seu corpo e espírito para que Jesus Cristo faça a sua morada neles.
6. Os membros desta ordem terão um só coração e uma só alma em Jesus Cristo
7. Nenhum deles terá qualquer propriedade, nem ambicionará qualquer coisa passageira,mas tudo será propriedade comum. Quero que todos os meus filhos se desnudem totalmente de bens passageiros, sejam despojados de tudo.
8. Terão uma grande caridade sem limites; sofrerão tudo de todos ao exemplo do seu divino mestre e não farão sofrer ninguém.
9. Os membros da ordem obedecerão ao seus superiores e lhes renderão a honra e o respeito devido com uma grande simplicidade do coração.
10. A superiora vigiará com docilidade sobre a observação da regra. De tempo em tempo, ela consultará o padre missionário que cuidará das vossas almas. Ela será a mais humilde e será mais severa contra si mesma do que contra as outras. Ela corrigirá as faltas das suas filhas com grande docilidade e prudência. Ela elevará sempre a sua alma a Deus antes de corrigir.
11. Haverá no santuário exposto o Santíssimo Sacramento de dia e noite, durante os meses de Setembro, de Fevereiro e Maio, aonde a felicidade dos membros da ordem consistirá de passar felizes horas quando a caridade e a salvação das almas o permeter.
12. Levarão uma vida interior, portanto laboriosa, unindo a vida contemplativa à vida activa; sacrificarão-se e farão-se vitimas de Jesus e de Jesus crucificado.
13. Receberão quotidianamente o pão de vida com muita piedade. Podereis no entanto recusar a comunhão à qualquer membro quando vereis, que ele não segue os passos de Jesus crucificado.
14. Fora dos jejuns prescritos pela Igreja, eles jejuarão também durante os meses de Setembro, Fevereiro e Maio. Servirão-se de uns instrumentos de penitência. Aqueles que por fraqueza não poderão fazer obras de expiação oferecerão com docilidade e humildade esta enfermidade a Jesus Cristo.
15. Jejuarão e farão qualquer penitência todas as sextas-feiras. Todas estas obras serão oferecidas pelas almas do purgatório, em favor da conversão e pelo progresso próprio no amor de Deus.
16. Os membros da ordem serão muito dóceis e humildes perante pessoas seculares e os receberão com grande bondade. Os que serão os mais humildes terão o primeiro lugar no coração de Jesus e no meu.
17. Os membros não terão que um só coração e uma só alma, ninguém agarrar-se-há à própria vontade.
18. Serão de uma pureza angélica e observarão uma grande modéstia perante todos e em toda a parte.
19. Todos guardarão um silêncio profundo, evitando com cuidado conversas inúteis com estranhos.
20. As pessoas que quererão ser recebidas nesta ordem, terão a intenção sincera de se dar a Deus inteiramente e de se sacrificar pelo Seu amor. Aplicarão-se bem à obediência, que as conduzirá ao Céu.
21. Não serão admitidos entre os postulantes antes de ter feito exercícios espirituais de doze dias, durante os quais terão feitos um confissão geral ao padre missionário, confessor da comunidade. Se estiverem dispostos a trabalhar com todas as suas forças na sua própria santificação e a adquirir as virtudes próprias a uma vítima disposta a se imolar cada dia pelo Deus do céu e da terra, serão recebidos no noviciado e após três meses receberão o hábito da ordem. E não devem esquecer que foram recebidos na casa da Mãe de Deus exclusivamente para trabalhar na sua santificação pela oração, pela penitência e por todas as obras que dizem respeito à glória de Deus e à salvação das almas.
22. Meus missionários serão os apóstolos dos últimos tempos; pregarão o Evangelho de Jesus Cristo em toda a sua pureza por toda a terra.
23. Terão um zelo infatigável, pregarão a emenda dos corações, a penitência e a observação da lei de Deus; pregarão sobre a necessidade da oração, sobre o menosprezo da coisas da terra, sobre a morte, o julgamento, o paraíso e o inferno, sobre a vida, a morte e a ressureição de Jesus Cristo. Fortificarão as pessoas na fé para que, quando o demónio vier, muitos não sejam enganados.
24. Formar-se-á bem as novas pessoas nas virtudes cristãs e na prática da humildade, da caridade, da renuncia e da docilidade.
25. O noviciado será de seis anos. Aqueles que terão dado a prova de sólidas virtudes e que queiram se juntar aos combatentes de Jesus Cristo nesta ordem, pedirão de joelhos à superiora esta graça; e após que tereis feito conhecido as suas obrigações dentro da regra que Eu vos dou; se eles prometerão de a observar fielmente, receberei-los.
26. A oração se fará de comum no santuário, à hora que convier, que será estabelecida.
27. Comer-se-há no refeitório o que seja necessário para sustentar a vida e para trabalhar para a glória de Deus; ao mesmo tempo que o corpo receber o que lhe convier durante a refeição a alma será fortificada por uma leitura santa.
28. Ter-se-há o maior cuidado com os membros enfermos e doentes.
29. Se um membro ofender um outro membro por palavras ou outros actos, deverá emendar a sua falta o mais breve possível.
30. Todos os membros desta ordem farão uma genuflexão cada vez que passarão diante do tabernáculo aonde se encontra Jesus Cristo.
31. Cada vez que as pessoas se encontrarão, uma dirá "Que Jesus seja amado por todos os corações!" e a outra responderá: "Assim seja!"
32 As religiosas recitarão o ofício como as religiosas de Corenc perto de Grenoble; também o capítulo e as outras práticas se farão como lá.
33. Todos os membros trarão uma cruz como a minha".
Bibliografia
BESSA, António Marques; O Segredo dos Últimos Tempos: A Montanha de La Salette. Mem Martins: Associação Cultural Tudo Instaurar em Cristo, 1983.
BELA HISTÓRIA EMOCIONANTE.
ResponderExcluirO BLOG BELISSIMO
ExcluirNOSSA SENHORA DA SALETE É FANTASTICA EU AMO.
LINDA E APAIXONANTE, NOSSA SENHORA É ASSIM EM TODAS AS APARIÇÕES
ResponderExcluirsalve nossa salete
ResponderExcluirQue Deus liberte Sua Santa Igreja Católica das mãos daqueles lobos vestidos de cordeiro. Nossa Senhora rogai por nos e conservai-nos ao vosso lado amem.
ResponderExcluirPor favor você sabe dizer-me se existe essa congregação com essa regra divina? Quem são as religiosas de corec de quem a Virgem aponta?
ResponderExcluiraguardo.
Não sei lhe responder ao certo. O que entendi em minhas pesquisas é que essa Ordem não chegou a ser fundada de fato. Sei que existe uma Ordem com esse nome, mas não tenho certeza se é a que Melanie queria.
ExcluirCorenc é uma comuna francesa na região administrativa de Ródano-Alpes, no departamento de Isère. Não é título de Ordem religiosa, mas do lugar ao qual essas freiras pertenciam.
Então vc não sabe sobre como é ou era a forma delas receitarem o ofício? Já pesquisei, pergunto e ninguém sabe responder-me
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