sábado, 16 de julho de 2011

PRECIOSÍSSIMO SANGUE DE JESUS








A devoção ao Preciosíssimo Sangue de Jesus remonta a Igreja nascente, sobretudo em reverência ao sangue de Jesus derramado na cruz e também em alusão ao sangue de Cristo na Eucaristia.














Foi, porém, no XIX, que São Gaspar Del Búfalo empreendeu grande campanha na propagação dessa devoção, cujo reconhecimento pela Sé Apostólica permitiu a composição da missa e ofício próprio por ordem do Papa Bento XIV.

Posteriormente, por decreto do Papa Pio IX, a devoção foi estendida à toda Igreja.







 Por isso, até hoje São Gaspar é reconhecido pela Igreja como o "Apóstolo do Preciosíssimo Sangue".










A Igreja estabeleceu o mês de julho como o mês dedicado ao Preciosíssimo Sangue.



E o dia 2 de julho é o dia do Sangue de Cristo.

O Sangue de Cristo representa a Sua Vida humana e divina, de valor infinito, oferecida à Justiça divina para o perdão dos pecados de todos os homens de todos os tempos e lugares.

 Quem for batizado e crer, como disse Jesus, será salvo (Mc 16,16) pelo Sangue de Cristo.

 



Em cada Santa Missa a Igreja renova, presentifica, atualiza e eterniza este Sacrifício de Cristo pela Redenção da humanidade.

Em média, a cada quatro segundos essa oferta divina sobe ao Céu em todo o mundo.






O Catecismo da Igreja ensina que mesmo que o mais santo dos homens tivesse morrido na cruz, seria o seu sacrifício insuficiente para resgatar a humanidade das garras do demônio; era preciso um sacrifício humano, mas de valor infinito.

 Só Deus poderia oferecer este sacrifício; então, o Verbo divino, dignou-se assumir a nossa natureza humana, para oferecer a Deus um sacrifício de valor infinito.

A majestade de Deus é infinita; e foi ofendida pelos pecados dos homens. Logo, só um sacrifício de valor infinito poderia restabelecer a paz entre a humanidade e Deus.








“Mas eis aqui uma prova brilhante de amor de Deus por nós: quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós.

Portanto, muito mais agora, que estamos justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira” (Rm 5,8-9).





São Pedro ensina que fomos resgatados pelo Sangue do Cordeiro de Deus, mediante “a aspersão do seu sangue” (1Pe 1, 2).





“Porque vós sabeis que não é por bens perecíveis, como a prata e o ouro, que tendes sido resgatados da vossa vã maneira de viver, recebida por tradição de vossos pais, mas pelo precioso Sangue de Cristo, o Cordeiro imaculado e sem defeito algum, aquele que foi predestinado antes da criação do mundo.” (1Pe1,19)






Ao despedir dos bispos de Éfeso, em lágrimas, S.Paulo pede que cuidem do rebanho de Deus contra os hereges que já surgiam naquele tempo, porque este rebanho foi “adquirido com o seu Sangue” (At 20,28).



Para os judeus a vida estava no sangue (cf. Lv 11, 17), e por isso eles não comiam o sangue dos animais; na verdade, a vida está na alma e não no sangue; mas para eles o sangue tinha este significado.

É muito interessante notar que no dia da Páscoa, a saída do povo judeu do Egito, naquela noite da morte dos primogênitos, Deus, segundo o entendimento do povo, mandou que este passasse o sangue do cordeiro imolado nos umbrais das portas para que o Anjo exterminador não causasse a morte do primogênito naquela casa.



Este sangue do cordeiro simbolizava e prefigurava o Sangue de Cristo, da Nova e Eterna Aliança que um dia seria celebrada no Calvário.

É por isso que S.João Batista, o Precursor de Jesus, ao anunciá-lo aos judeus vai dizer: “Este é o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo” (Jo 1, 19).

É a missão de Cristo, ser o Cordeiro de Deus imolado por amor dos homens.

























CORDEIRO DE DEUS,



QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,



TENDE PIEDADE DE NÓS





















CORDEIRO DE DEUS,



QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,



TENDE PIEDADE DE NÓS















CORDEIRO DE DEUS,



QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,



DÁI-NOS A PAZ.


































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