segunda-feira, 18 de outubro de 2010

TRECHOS DA VIDA DE SANTA VERÔNICA GIULIANI

Enquanto permaneceu em casa dos Giuliani, com sua família, todos a chamavam pelo nome de batismo, Úrsula. Mais tarde, aos dezessete anos, entrando para o mosteiro de clausura das religiosas capuchinhas, assumiu o nome de Verônica.








Tornar-se-ia uma das maiores santas do firmamento da Igreja, resplandecendo pela perfeição cristã, pela doutrina e pelos carismas.

Sua luz resplandece ainda hoje.

Nasceu no dia 27 de dezembro de 1660 em Mercatello, pequeno povoado tranquilo à beira das águas claras do rio Metauro, no território da diocese de Urbânia, Pêsaro-Itália.

A vida de Santa Verônica Giuliani findou no Mosteiro das capuchinhas de Città di Castello, Umbria, terra de S. Francisco, no dia 9 de julho de 1727.

Verônica tinha 5 irmãs. O pai, Francisco, era alferes do quartel local, a mãe Benta Mancini, mulher profundamente religiosa.

Aos 40 anos de idade a mãe de Ursula morreu e em seu leito de morte, confiou  cada filha às cinco chagas de Jesus e a Ursula coube a chaga do coração. Esse fato irá marcá-la por toda a vida, como um sinal do caminho pelo qual deveria seguir. 









Obs: Assim como Verônica Giuliani, devemos nos confiar nas chagas de Cristo, chagas que são sinais da vitória que ele conseguiu sobre o pecado e a morte.

Em tudo o que nos acontece devemos sempre lembrar do amor de Jesus por nós: capaz de dar sua própria vida, de descer do céu de sua divindade e experimentar a dor humana para nos reconduzir ao Pai.

"Nada me perturbe", dizia Santa Teresa, e realmente nada deve nos inquietar, pois nossa vida está nas mãos Daquele que nos ama profundamente e sabe o que é o melhor para nós.

Às vezes, queremos muito um emprego, um amor, a saúde, etc.

Sempre desejamos algo que não possuímos e algumas vezes nos questionamos porque Deus não me dá isso, ou não me ajuda naquilo, ou permitiu esse mal em minha vida?

No entanto, nunca teremos respostas para todas as nossas perguntas, sempre existirão dúvidas, incertezas, só não deve haver uma dúvida em nosso coração: quanto ao amor de Deus.

Se sei que Deus me ama, preciso aceitar o que me oprime como Jesus aceitou a cruz.

Isso não significa, resignar-se a tudo e baixar a cabeça para tudo, mas há momentos em que é preciso reconhecer nossa fraqueza e nos abandonarmos nas mãos de Deus, acreditando que Ele sempre escolhe o melhor para nós e que apesar de não entender tudo o que me acontece hoje, no futuro, poderei enxergar melhor que Deus sempre escreve certo por linhas tortas, como diz o ditado popular.


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