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terça-feira, 21 de agosto de 2018

FÁTIMA, O ÚLTIMO MISTÉRIO - RESENHA



Gostei muito do filme "Fátima, o último mistério". Lembro que abracei o Catolicismo após pedir que Deus me mostrasse em que igreja estava a verdade. Eu estava muito confuso na adolescência, pois tinha crescido num ambiente católico, mas, na escola, um professor "evangélico" amava deixar de dar aula para fazer pregações em sala de aula sempre menosprezando o Catolicismo.

 Um dia, rezei pedindo que Deus me iluminasse sobre a fé e sonhei com a visão de Fátima e dos três pastorinhos e uma voz que dizia " Pode tudo isso ser mentira?" e vi em sonho muita luz lembrando o milagre do sol. Desde essa época, jamais quis outra religião. 

Esse filme conseguiu resgatar a mim esse desejo de continuar lutando pela fé. Ao assisti-lo pude viajar um pouco para esse lugar que tanto sonho um dia em conhecer pessoalmente. Emociono-me sempre o lembrar o milagre do sol e a vida dos pastorinhos, principalmente, a de Jacinta e Francisco. Imaginar que crianças foram tão corajosas para enfrentarem perseguições e doença sem perder a fé e a alegria é algo admirável. A vida dessas crianças são o verdadeiro milagre de Fátima. 

O filme também mostra como as profecias de Nossa Senhora se cumpriram na história e faz uma boa adaptação das mensagens para nossa atualidade. Creio que apenas exagera ao falar do Comunismo, como se ainda hoje fosse um enorme perigo, quando o neoliberalismo se mostra tão perigoso quanto ou pior.  Claro que o Comunismo ateu é perigoso, mas as ideias de partilha e de tudo ter em comum ou ao menos uma partilha menos desigual na  sociedade não é uma ideia no todo negativa. 

Tirando esse aspecto que pode levar a agravar ideias fanáticas políticas, especialmente no Brasil, onde a maioria da população é carente de conhecimento histórico e filosófico, considero que o filme é um respirar da graça de Deus no meio dessa mídia tão afastada e inimiga da espiritualidade católica.

Que Deus possa fazer que haja mais bons filmes católicos no mercado, pois histórias de Santos incríveis é o que não faltam.

4 comentários:

  1. Realmente, o brasileiro é carente de conhecimento. O comunismo matou milhões de pessoas e está vivíssimo, ainda mais aqui na América latina, veja a Venezuela. Comunismo não significa partilhar, mas perder dignidade e liberdade, inclusive de ser cristão.

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    1. Realmente, Hamanda Freire,
      não saber ler e interpretar é a prova da carência de conhecimento.

      O texto deste Blog diz

      "Creio que apenas exagera ao falar do Comunismo, como se ainda hoje fosse um enorme perigo...
      Claro que o Comunismo ateu é perigoso, mas as ideias de partilha e de tudo ter em comum .... não é uma ideia no todo negativa. "


      No site Infiescola diz que

      "No comunismo, as classes sociais não teriam razão de existir, e a coletividade viveria de maneira comunal, ou seja, trabalhando e compartilhando o resultado de seu esforço. "

      Nesse sentido, o Comunismo ( como o nome já diz) é tudo ter em comum.

      Não estou defendendo essa ideologia ou sistema político. Estou dizendo que, hoje, temos muito fanatismo em torno desse nome. Tudo é comunismo, uma cor, uma opinião, ser a favor ou contra alguém, etc. Nem tudo é Comunismo!


      Do mesmo modo, a Venezuela não é considerada um país comunista, pois como nos diz o site da Infoescola

      "Importante lembrar que apesar da experiência vivida por várias nações no século XX, que buscavam por em prática a doutrina econômica de Marx, nenhuma destas pode ser chamada rigorosamente de comunista, sendo melhor se referir a tais regimes como socialistas, pois, o raciocínio de Marx previa a possibilidade de implantação de uma sociedade comunista somente após a experiência capitalista, algo que não aconteceu em muitos países..."

      Fonte:
      https://www.infoescola.com/politica/comunismo/

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  2. Quando Nossa Senhora nos fala em Fatima sobre comunismo, entende-se marxismo que na época era algo similar. Hoje o pensamento marxista, que SEMPRE é revolucionário, se ampliou para conviver em sociedade capitalista, e para a influenciar, a isso chamamos de marxismo cultural, movimento criado por Antônio Gramsci. O objetivo do Marxismo cultural, que também é revolucionário, tanto que foi colocado em prática na revolução cultural de 1968, seria a transição do Ocidente cristão ao socialismo científico aos poucos via destruição dos valores católicos e da propria Igreja. E vem dando certo. O declínio espiritual e moral do Ocidente é enorme e a Igreja hoje praticamente não tem mais influência social.

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    1. Exatemente, o Marxismo daquela época é uma coisa. Mas querer culpar o declínio da Igreja Católica apenas por causa do Marxismo cultural é demais também.
      Nem todas as ideias marxistas são erros. Devemos saber separar o que é bom e ruim em uma ideologia, assim como no Capitalismo ou no neoliberalismo.

      As igrejas evangélicas crescem a todo vapor nas periferias e no país e vêm ganhando influência social e política, o que tem sido horrível, pois alguns são como terroristas mulçumanos e querem impor a religião deles aos outros.

      Então, o problema não é religioso, mas sum de diálogo entre setores conservadores da Igreja Católica que não gostam de "show" na Missa, o padre que controla tudo, os leigos que não são incentivados a serem pregadores, a liturgia que fica muito "romana", "fria", distante do povo. Até abraço da paz tem sido perseguido, etc.. A Igreja Católica, os padres e bispos precisam repensar sua postura e sua maneira de se aproximar com o povo.

      Lamento muito nossa Igreja ter se afastado tanto do povo e não ter encontrado o caminho de volta. Só rezar mesmo para que o Brasil seja livre do avanço evangélico, que tem sido prejudicial politicamente para o bem do povo, apenas o escravizando ainda mais. Sem falar que são extremamente preconceituosos com as demais religiões. Não tenho preconceito contra os evangélicos, tenho medo deles, pois não conseguem conviver com as diferenças, como os péssimos exemplos dessa parcela: Edir Macedo, Silas Malafaia, entre outros.

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