«Pai meu, se este cálice não pode passar sem que eu o beba, faça-se a tua vontade.» (S. Mateus 26,42)
A NOITE DA AGONIA
De acordo com os quatro evangelhos, logo após a Última Ceia, Jesus saiu para orar (S. João 18,1). Mateus e Marcos identificam o lugar como sendo o jardim conhecido como Getsêmani.
Jesus estava acompanhado de Pedro, João e Tiago, filho de Zebedeu, a quem Jesus pediu que permanecessem acordados e orassem.
Então ele se retirou para uma distância curta deles ("um tiro de pedra") e, ali, sentiu uma enorme tristeza e angústia, dizendo «Pai, se é do teu agrado, afasta de mim este cálice; contudo não se faça a minha vontade, mas sim a tua.» (S.Lucas 22,42) .
Então, um pouco depois, Ele disse «Pai meu, se este cálice não pode passar sem que eu o beba, faça-se a tua vontade.» (S. Mateus 26,42). Ele recitou esta oração três vezes, conferindo a situação dos apóstolos à cada vez e encontrando-os dormindo.
Ele então profere uma de suas famosas frases: «o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.» (S. Mateus 26,41) .
Um anjo vem do céu para fortalecê-lo.
Um anjo vem do céu para fortalecê-lo.
Durante a Sua agonia, conforme Ele rezava «...o seu suor tornou-se em gotas de sangue a cair sobre a terra.» (S. Lucas 22,44)
O Pai celeste respondeu a oração de Jesus enviando-Lhe um Anjo.
Jesus aludiu à possível ajuda dos Anjos, frente uma inútil ajuda humana: "Ou pensas tu que eu não poderia apelar para o Meu Pai, para que Ele pusesse à Minha disposição, agora mesmo, mais de doze legiões de Anjos?" (Mt 26,53).
Mas o Senhor preferiu renunciar a uma intervenção com caráter de milagre, que teria desviado a Sua missão. Pelo contrário, Jesus quis oferecer à humanidade o testemunho do amor supremo.
Jesus aludiu à possível ajuda dos Anjos, frente uma inútil ajuda humana: "Ou pensas tu que eu não poderia apelar para o Meu Pai, para que Ele pusesse à Minha disposição, agora mesmo, mais de doze legiões de Anjos?" (Mt 26,53).
Mas o Senhor preferiu renunciar a uma intervenção com caráter de milagre, que teria desviado a Sua missão. Pelo contrário, Jesus quis oferecer à humanidade o testemunho do amor supremo.
A "Agonia no Jardim" é o primeiro dos mistérios dolorosos do Santo Rosário.
OS ATOS DE REPARAÇÃO:
A Santa Tradição da Igreja Católica inclui orações e devoções específicas como atos de reparação pelos sofrimentos de Jesus durante a sua agonia e Paixão. Estes atos não envolvem um pedido pelos beneficiários, vivos ou mortos, mas buscam a "reparação dos pecados" contra Jesus. Algumas destas orações estão disponíveis no livro de orações conhecido como Raccolta (aprovado por um decreto de 1854 e publicado pela Santa Sé em 1898), que também inclui orações como os "Atos de Reparação à Virgem Maria".
A VIGÍLIA DA QUINTA-FEIRA SANTA:
Uma tradição piedosa é a adoração do Santíssimo na Quinta feira -Santa, na qual buscamos relembrar o momento de agonia e oração do Senhor no horto, vigiando e orando, como ele pediu aos Apóstolos.
Ele foi confortado por um Anjo; e nós, podemos dizer que somos Anjos de Jesus, quando ficamos em adoração ao Santíssimo diane d’Ele para O consolar e tomar parte das Suas amarguras. Uma oração que representa esse ato de reparação e consolação é a oração ensinada pelo Anjo de Portugal aos três pastorinhos, que deveriam repetir três vezes:
"Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-Vos.
Peço Vos perdão para os que não creem, não adoram, não esperam e não Vos amam.
Santíssima Trindade, Pai, Filho, Espírito Santo,
adoro-Vos profundamente
e ofereço Vos o preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo,
presente em todos os sacrários da terra,
em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido.
E pelos méritos infinitos do Seu Santíssimo Coração
e do Coração Imaculado de Maria,
peço Vos a conversão dos pobres pecadores."
Em sua encíclica Miserentissimus Redemptor, sobre as reparações, o papa Pio XI considerou os atos de reparação à Jesus Cristo como um dever de todos os católicos e se referiu a eles como "uma forma de compensação pela injúria cometida" nos sofrimentos de Jesus.
O envio do Anjo nos mostra também em que luta o Senhor estava envolvido. Porque depois do sofrimento no Horto, quando chegaram os soldados para prendê-l'O, Ele disse: "Esta é a vossa hora e o poder das trevas" (Lc 22,53).
O aparecimento do Anjo mostra-nos que agora é a decisão da luta entre os Anjos bons e os anjos maus, os demônios, esta luta que começou na provação dos Anjos, e na qual os anjos caídos perderam seu lugar nos céus. Jesus avisou antes da Sua Paixão: "agora é o julgamento desde mundo, será lançado fora o príncipe deste mundo" (Jo 12,31). Quer dizer que Ele lançará fora o diabo.
O ARCANJO GABRIEL : POSSÍVEL ANJO CONSOLADOR
O Arcanjo anunciador, por excelência, das revelações de Deus é Gabriel, que significa "Deus é meu protetor" ou "homem de Deus"e, talvez, aquele que esteve perto de Jesus na agonia entre as oliveiras.
Padroeiro da diplomacia, dos trabalhadores dos correios e dos operadores dos telefones, comumente está associado a uma trombeta, indicando que é aquele que transmite a Voz de Deus, o portador das notícias. Há algumas aparições suas citadas na Bíblia, além da missão mais importante e jamais dada a uma criatura, que o Senhor confiou a ele: o anúncio da encarnação do Filho de Deus. Motivo que o fez ser venerado, até mesmo no islamismo.
Padroeiro da diplomacia, dos trabalhadores dos correios e dos operadores dos telefones, comumente está associado a uma trombeta, indicando que é aquele que transmite a Voz de Deus, o portador das notícias. Há algumas aparições suas citadas na Bíblia, além da missão mais importante e jamais dada a uma criatura, que o Senhor confiou a ele: o anúncio da encarnação do Filho de Deus. Motivo que o fez ser venerado, até mesmo no islamismo.
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