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sábado, 30 de julho de 2016

NÃO ACREDITARIA NA BÍBLIA, SE NÃO FOSSE A IGREJA CATÓLICA



Já dizia Santo Agostinho:   “Eu não acreditaria no Evangelho, se a isso não me levasse a autoridade da Igreja Católica”. Essa é a diferença entre católicos e protestantes. Eu fui ensinado a crer na Bíblia. Hoje, faço uma adesão consciente a essa fé. 

Ninguém pode provar que a Bíblia (lista de livros selecionados pela Igreja Católica) é a palavra de Deus. Fé não se prova, se aceita, experimenta, se vivencia.

Muitos protestantes falam da Bíblia como se ela tivesse vindo do céu prontinha ou escrita pelas mãos do próprio Senhor, ignorando séculos de história ( principalmente de história da Igreja Católica, concílios e querelas em torno da lista canônica da Bíblia).

Gosto de São Tomás de Aquino, pois foi ele quem propôs o uso da ciência lógica, da razão para a Igreja, ao ensinar que não se pode converter um pagão ou ateu usando a Bíblia, já que para eles ela não é sagrada. É preciso usar a razão, uma pregação mais próxima dos conhecimentos deles, da filososfia, da ciência, para trazê-los para a fé. 

Aqui, em todos os textos de demonstração de nossa fé à Virgem Maria sempre tem algum comentário protestante azedo para tentar colocar mau gosto em nosso amor para com a Mãe de Jesus e a velha repetição de versículos prontos ou questionamentos sobre o que é bíblico e o que não é, na opinião deles.

Eu não posso acender uma vela, pois vela não existia na Bíblia (segundo eles), mas eles p odem colocar um cd gospel e gritar no microfone ( ambos não existiam também). Assim como não existia paletó, televisão, carro,  as diversas denominações, o papel impresso e as diversas modalidades de culto e rituais que inventam todo dia, rosas ungidas, histerismo, gritos, etc.

Afirmam que tudo tem de estar na Bíblia, mas nem tudo o que fazem, dizem, pregam, vestem, usam, etc., está na Bíblia. Dois pesos e duas medidas? Tudo o que é católico deve ser desprezado e tudo o que é protestante ( ou evangélico) deve ser exaltado?

Mais é evangélico ser rico, acumular riquezas, quando Cristo pregava pobreza, a renúnica a tudo para dar aos pobres (São Mateus 19)? 
É evangélico apenas casar, quando Cristo valorizou os que renunciam ao casamento por seu amor ao reino (São Mateus 19)?
É evangélico fundar igrejas e dividir quando Cristo pregou a unidade da Igreja (São Mateus 18,17; São João 17,21)?

Evangélico é tudo o que é relativo ao evangelho, é um título dado a poucos Santos na Igreja. Conheço poucos santos dignos desse título: São Francisco, Santo Antônio, Santa Clara... uns poucos  que fizeram uma opção radical pela vivência do Evangelho do jeito que ele está literalmente escrito: pobreza absoluta, castidade, obediência aos mandamentos e à Igreja.

E quando é para falar de imagens, Maria e Santos, eles querem interpretação literal, mas quando se fala de pobreza, castidade e obediência... aí é outra coisa!



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