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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

SANTO OSVALDO , BISPO DE WORCESTER - 29 DE FEVEREIRO

A stained glass window depicting Saint Oswald of Worcester, Parish Church of St James the Great, Snitterfield






Santo Oswaldo

 

Seus pais vieram da Dinamarca para a Inglaterra antes de seu nascimento.

Oswaldo foi educado pelo seu tio, Santo Odo de Canterbury.

Foi padre da Diocese de Winchester, Inglaterra, mais tarde monge beneditino em Fleury-sur-Loire, França.

Consagrado Bispo de Worchester, Inglaterra em 962.




Trabalhou com São Dustan para reviver a disciplina monástica e eclesiástica na Igreja Inglesa.

 Fundou uma Abadia em Ramsey e um Monastério em Winchester.

Foi consagrado Arcebispo de York em 972.

 Escreveu vários tratados teológicos e trabalhou para melhorar e aperfeiçoar o treinamento teológico de seu clero.

Muito humilde apesar de sua posição, fazia questão de lavar, diariamente, os pés de 12 pessoas pobres.
Certa vez, durante a páscoa ele estava jantando com um bispo e vários pobres chegaram pedindo esmolas.

Ele deu toda sua comida para os pobres, todas as moedas que carregava e ainda mandou quebrar a bandeja de prata e distribuir os pedaços.

O bispo ficou tão impressionado com a generosidade de Oswald que pegou sua mão direita e exclamou; “Esta mão jamais perecerá”!

Anos após sua morte durante o traslado de suas relíquias, sua mão direita estava conservada e está hoje em um santuário na igreja de Bamburg.




Procurei fotos dessa mão intacta na web, mas não encontrei.
Encontrei apenas essa foto de uma mão de madeira usada em cerimônias numa vila de Lower Peover, creio que seja na Inglaterra, simbolizando a mão de Santo Osvaldo.
Leia em : 
 http://ludchurchmyblog.wordpress.com/places-of-interest-in-cheshire/st-oswalds-hand-lower-peover/


Tinha fama de curar algumas doenças apenas com a sua benção e oração.

Faleceu em 29 de fevereiro de 992 de causas naturais.

Segundo a tradição, Santo Osvaldo reproduzia durante toda a Quaresma a cerimônia do lava-pés, banhando ele próprio os pés de 12 mendigos. Ele operou diversos milagres em vida.

St. Oswald








Seu túmulo logo se tornou local de peregrinação e vários milagres foram creditados a sua intercessão.







Sua festa é celebrada no dia 29 de fevereiro.









Ó DEUS,
QUE AOS VOSSOS PASTORES ASSOSCIASTES SANTO OSVALDO, ANIMADO DE ARDENTE CARIDADE E DA FÉ QUE VENCE O MUNDO,
DAI-NOS POR SUA INTERCESSÃO, PERSEVERAR NA CARIDADE E NA FÉ, PARA PARTICIPARMOS DE SUA GLÓRIA.
 POR NOSSO SENHOR JESUS CRISTO,
VOSSO FILHO, NA UNIDADE DO ESPÍRITO SANTO.
AMÉM



oswald worcester St. Oswald of Worcester


PELA INTERCESSÃO DE SANTO OSVALDO,
PROTEGEI, SENHOR,
A VOSSA IGREJA,
QUE REMISTES COM SANGUE PRECISOSO!





SANTO OSVALDO, AO CENTRO, À DIREITA.







FONTES DE CONSULTA:
http://www.werbeka.com/europa/england/pbkathe.htm
http://www.stuflesser.com/en/carvings/statues/saint-holy-blessed-O-P/878.html
http://ludchurchmyblog.wordpress.com/places-of-interest-in-cheshire/st-oswalds-hand-lower-peover/
http://www.agefotostock.com/en/Stock-Images/Rights-Managed/YE6-1173732
http://ionarts.blogspot.com/2008/02/feast-of-st-oswald.html
http://www.theanglocatholic.com/2010/02/st-oswald-of-worcester/
 

sábado, 25 de fevereiro de 2012

RITUAL DAS CINZAS DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS - PENITÊNCIA E CURA






Sempre gostei de rituais em minha oração pessoal. Antes, fazia-os por inspiração, depois aprendi como é útil preparar um ritual de oração, principalmente, após estudar um pouco sobre Magia e Wicca.

Li e estudei muito sobre Magia, Wicca, Ocultismo, Espiritismo, Parapsicologia, mas no fim de tudo, nada me foi mais atraente e seguro quanto a doutrina da Santa Igreja Católica.

Mas lendo sobre esses cultos, entendi um pouco mais o valor do ritual e da liturgia, esquecendo é claro as superstições , pois quem crê em Deus sabe que só Ele basta.

Também fui Franciscano por um tempo, mas a vocação franciscana não era muito minha praia, apesar de ter aprendido muito sobre esse carisma.

Um dos elementos rituais que gosto muito de fazer é o uso das cinzas na oração.

Na outra postagem, coloquei as citações bíblicas sobre esse uso.

E para que haja cinzas é necessário uma fogueira. Um ritual que volta e meia faço: preparo uma pequena fogueira a consagro e a acendo, oferecendo incenso enquanto ela queima, ou queimando ervas aromáticas enquanto rezo. As cinzas uso em rituais de penitência e cura.

Quando preciso dizer a Deus: "Senhor, reconheço que sou, apenas pó e cinza, por isso,  tenha piedade de mim e me livre de todo mal!"





RITUAL DAS CINZAS ( para penitência e cura)


Lembrando um ritual feito por São Francisco aqui deixo o que costumo fazer:

1 -Traço um círculo com as cinzas ( que podem ser de um fogueira de São João, que costumo sempre guardar as cinzas para essas ocasiões ou de outra feita em oração).

2- Coloco um pouco sobre a testa em forma de cruz ou sobre a cabeça em penitência.

3- Medito ajoelhado ou deitado sobre minha pequenez diante de Deus, em silêncio.

4- Recito o Salmo 50 de penitência.

5- Lavo-me com água benta rezando o "Confesso a Deus Todo- Poderoso".

( Pode ser feito para pedir a cura de uma doença, sempre fazendo orações que lhe venha a cabeça, pedindo por suas intenções e o perdão de seus pecados)



SÃO FRANCISCO E O A PREGAÇÃO DAS CINZAS
Agora examinemos o episódio da pregação das cinzas:








 No Memorial do desejo da alma ( esse o título exato da fonte biográfica conhecida como 2  Celano) se diz que a presença de Francisco se tornava menos intensa junto das irmãs, Numa determinada ocasião, ele aparece no mosteiro.

Celano afirma que Francisco recebe o pedido de seu vigário para que explicasse a Palavra de Deus às irmãs. Vencido pela insistência ele concedeu. Segundo o biógrafo foi Frei Elias que insistiu no pedido.

 No decorrer do relato, Tomás de Celano lembra que Francisco havia decidido ganhar certa distância dos mosteiros femininos. Mas o hagiógrafo faz questão de mostrar que o relacionamento da ordem minorítica com São Damião era diferente.

 O relacionamento de Francisco com as irmãs de São Damião não se limita a uma mera visita, mas o da oferta do dom da alimentação espiritual que caracteriza a mútua ajuda.

"Tendo-se reunido as senhoras, como de costume para ouvir a palavra de Deus ( cf. Jo 8,47), mas também não menos para ver o pai, ele, depois de ter elevado os olhos ao céu, onde sempre tinha o coração, começou a rezar a Cristo.

Depois, manda que seja trazida cinza, com a qual fez um círculo no pavimento ao seu redor, impondo o resto sobre a própria cabeça.

 Ao verem elas, o bem-aventurado pai dentro do círculo de cinza permanecer em silêncio, brota não pequena estupefação nos corações delas.







De repente, o santo se levanta, e estando elas atônitas recita no lugar de sermão o Miserere mei Deus (cf. Sl 50,3). Tendo-o terminando dirigiu-se imediatamente para fora " (2Celano 207).





O texto nos leva a compreender que Francisco, no começo não queria fazer pregação para as irmãs e depois é voto vencido, mas se limita a improvisar uma muda exortação.

 Essa atitude do Poverello está em plena sintonia com sua típicas atitudes: o de representar com gestos, com a mímica de toda a pessoa, a mensagem a ser transmitida.

O episódio se apresenta, pois, com todas as características de autenticidade. Queremos olhar com atenção as considerações do Celanense. Estamos diante de uma dramatização essencial da vida de penitência: ponto de partida para o caminho dos irmãos e das irmãs e que deveria continuar atuante em toda a existência terrena.

Francisco parece carregar cinza, elemento fácil de ser encontrado no caminho porque as comidas eram cozinhadas pelo fogo vivo improvisado ao longo das estradas.

Espalha cinzas em sua própria cabeça como se costuma fazer no começo da quaresma. Esse gesto estava em total consonância com o caminho dos irmãos e das irmãs que queriam fazer penitência. Francisco tem consciência de ser pecador. Nada tinha de próprio a não ser os vícios e os pecados, como dizia.

O silêncio que se seguiu à aspersão das cinzas não foi um espaço vazio ou embaraçante, como parece deixar transparecer Celano, mas momento de interiorização.

Através desse modo de mimar, Francisco torna palpável o abaixamento de Cristo, de sua vida que culminou na cruz. Assim, Clara viu o seu esposo no agir do Poverello e com admirável síntese haverá de exprimi-lo no Testamento: “O Filho de Deus fez-se para nós o Caminho, que nosso bem-aventurado pai Francisco, que o amou e seguiu de verdade, nos mostrou e ensinou por palavra e exemplo” ( Test. Clara 5).


 Francisco conclui sua pregação muda com a recitação do salmo 50.

 Sabemos que o salmo em questão é privilegiadamente usado pela liturgia penitencial, e constitui uma pérola do saltério. Canta a misericórdia de Deus dada a quem confessa seu pecado, até o dom do coração novo e de um espírito generoso, capaz de anunciar aos irmãos e às irmãs o nome de Deus, as maravilhas de seu amor, através da própria vida.

Para sororidade de São Damião este era um alimento sólido que manava da linfa pura do evangelho, que pode e deve ser procurado ao longo de toda a vida


 
 
 
 
 
 
 
 






sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

SÃO ROMÃO E SÃO LUPCÍNIO - RELIGIOSOS - 28 DE FEVEREIRO





http://i44.servimg.com/u/f44/11/64/82/51/saint_10.jpg








São Romão entrou para a vida religiosa com 35 anos, na França, onde nasceram os dois santos de hoje.







Ele foi discernindo sua vocação, que o deixava inquieto, apesar de já estar na vida religiosa. Ao tomar as constituições de Cassiano e também o testemunho dos Padres do deserto, deixou o convento e foi peregrinar, procurando o lugar onde Deus o queria vivendo.



Indo para o Leste, encontrou uma natureza distante de todos e percebeu que Deus o queria ali.



Vivia os trabalhos manuais, a oração e a leitura, até o seu irmão Lupicino, então viúvo, se unir a ele. Fundaram então um novo Mosteiro, que se baseava nas regras de São Pacômio, São Basílio e Cassiano.



Romão tinha um temperamento e caminhada espiritual onde com facilidade era dado à misericórdia, à compreensão e tolerância. Lupicino era justiça e intolerância. Nas diferenças, os irmãos se completavam, e ajudavam aos irmãos da comunidade, que a santidade se dá nessa conjugação: amor, justiça, misericórdia, verdade, inspiração, transpiração, severidade, compreensão. Eles eram iguais na busca da santidade.



O Bispo Santo Hilário ordenou Romão, que faleceu em 463. E em 480 vai para a glória São Lupicino.



Santos Romão e Lupicino, rogai por nós!








São Romão, que viveu no século 5, foi o primeiro eremita que existiu na França. Natural de Borgonha, entrou bem cedo no célebre e mais antigo mosteiro da França, Ainay.




Tendo aprendido os princípios da vida religiosa, retirou-se para a solidão, num lugar chamado Condat, entre a Suíça e Borgonha, onde mais tarde se lhe associou o irmão, Lupicino.

Algum tempo viveram juntos, entregues às práticas religiosas, quando começaram a experimentar impertinentes perseguições do demônio, que procurou assustá-los de mil modos.

Bastante incomodados com as artimanhas do inimigo, retiraram-se daquele lugar, em demanda de um outro. Surpreendidos pela noite, hospedaram-se na choupana de uma pobre mulher. Esta, sabendo do motivo da fuga, disse-lhes:

 “Fizestes mal em ter abandonado a vossa casa. Se tivésseis lutado com mais coragem e pedido sossego a Deus, teríeis vencido as insídias do demônio”.

Envergonhados com esta advertência, voltaram ao lugar de onde tinham saído e de fato nunca mais o demônio os incomodou.








A fama dos dois santos homens chamou muita gente ao lugar onde estes moravam, uns para pedir conselho, oração e consolo, outros, a estes em maior número, para, sob sua direção, levar uma vida em Deus.













Santo Hilário tinha conferido a Romão as ordens do sacerdócio. Junto com seu irmão Lupicino fundou três conventos: o de Condat, hoje Santa Claude, o de Laucone e de la Baume. Ao redor deste último se agrupou a cidadezinha de St. Romain-de-Roche.

Estes conventos gozavam de grande reputação na França, devido ao bom espírito, à vida santa que lá se levava. Romão era para todos o modelo de perfeição.



Em certa ocasião fez uma romaria ao túmulo de S. Maurício e levou em sua companhia o monge Paládio. À noite os surpreendeu e tiveram de abrigar-se numa gruta, que servia de albergue a dois leprosos. Grande foi o espanto destes, ao avistarem os dois religiosos na pobre habitação. Romão, para convencê-los de que nada precisavam temer, abraçou-os e beijou-os com muito afeto. Quando, no dia seguinte, os romeiros se despediram dos pobres lázaros, Romão fez o sinal da cruz sobre eles e no mesmo momento a lepra os deixou.


Este grande milagre aumentou ainda mais o grande conceito do Santo, em que o tinha todo o povo.



Romão, porém muito se aborreceu com as honras de que o fizeram alvo e retirou-se para o convento de St. Claude, onde morreu no odor de santidade.









Ó DEUS ,
QUE NOS DESTES NOS SANTOS ROMÃO E LUPCÍNIO
UM TESTEMUNHO DE PERFEIÇÃO EVANGÉLICA,
 FAZEI-NOS, EM MEIO ÀS AGITAÇÕES DESTE MUNDO,
FIXAR OS CORAÇÕES NOS BENS ETERNOS.

POR NOSSO SENHOR JESUS CRISTO,
VOSSO FILHO, NA UNIDADE DO ESPÍRITO SANTO.
AMÉM





SÃO ROMÃO ABADE, ORAI POR NÓS!




SÃO LUPCÍNIO, À ESQUERDA, E SÃO ROMÃO, AO CENTRO.







VÓS QUE TUDO ABANDONASTES E ME SEGUISTES,
RECEBEREIS CEM VEZES MAIS E A VIDA ETERNA.

SÃO ROMÃO E SÃO LUPCÍNIO,
ORAI POR NÓS
PARA QUE SAIBAMOS VIVER COMO IRMÃOS E PARA QUE NOSSAS FAMÍLIAS CULTIVEM A FÉ , A COMPREENSÃO, O AMOR, A AMIZADE E O PERDÃO,
SENDO MODELOS DE UNIÃO .
ASSIM SEJA.





SÃO ROMÃO E SÃO LUPCÍNIO,
POR VOSSA INTERCESSÃO JUNTO A DEUS,
RECONCILIAI OS IRMÃOS DESUNIDOS,
AUMENTAI A FÉ E O  AMOR
DOS RELIGIOSOS E RELIGIOSAS,
CONVERTEI AS FAMÍLIAS DESESTRUTURADAS.






FONTES:

http://hodiemecum.hautetfort.com/archive/2008/02/28/28-fevrier-saint-romain-saint-lupicin-freres-abbes-de-condat.html

http://home.scarlet.be/amdg/oldies/sankt/romain-jura.html






AS CINZAS NA BÍBLIA - QUARTA FEIRA DE CINZAS - PENITÊNCIA




Na nossa liturgia atual da Quarta-feira de Cinzas,
utilizamos cinzas feitas com os ramos de palmas distribuídos no ano anterior no Domingo de Ramos.

Lembrando que a Quarta de Cinzas existe como preparação para a Semana Santa ( abrindo os quarenta dias de penitência e purificação até a Páscoa) e não como arrependimento dos pecados do Carnaval como alguns pensam.

Vejamos alguns trechos bíblicos sobre o uso das cinzas na oração  como penitência, arrependimento, sinal de luto, dor ou purificação. 



Abraão continuou: “Não leveis a mal, se ainda ouso falar ao meu Senhor, embora seja eu pó e cinza.
GEN 18,27




9. Um homem puro recolherá a cinza da vaca e a deporá em um lugar puro fora do acampamento, onde será guardada pela assembléia dos israelitas para a água lustral. Este é um sacrifício pelo pecado.
(...)
11. Quem tocar o cadáver de um homem qualquer será impuro sete dias; 12. purificar-se-á com esta água ao terceiro e ao sétimo dia, e será puro; mas se ele não se purificar ao terceiro e ao sétimo dia, não será puro.
(...)
Para quem se tiver assim manchado, tomar-se-á da cinza da vítima queimada pelo pecado, e se deitará por cima dela, dentro de um vaso, água viva. 18. Em seguida, um homem puro, depois de ter molhado nela um hissopo, aspergirá com ele a tenda, todo o seu mobiliário, todas as pessoas que aí se encontram, bem como a pessoa que tocou nos ossos, ou no homem assassinado, ou no cadáver, ou no sepulcro.
NUM, 19,9; 11-12;17-18





É por isso que me retrato, e arrependo-me no pó e na cinza.
Jò 42,6





2. no primeiro ano do reinado, (digo), eu, Daniel, lendo as Escrituras, tive minha atenção despertada para o fato de que o número de anos a passar-se, segundo a palavra do Senhor ao profeta Jeremias, sobre a desolação de Jerusalém, seria de setenta anos. 3. Volvi-me para o Senhor Deus a fim de dirigir-lhe uma oração de súplica, jejuando e me impondo o cilício e a cinza.
DAN 9,2-3



5. Os ninivitas creram (nessa mensagem) de Deus, e proclamaram um jejum, vestindo-se de sacos desde o maior até o menor. 6. A notícia chegou ao conhecimento do rei de Nínive; ele levantou-se do seu trono, tirou o manto, cobriu-se de saco e sentou-se sobre a cinza.
JON 3, 5-6

 




1. Ouvindo isso, os israelitas de Judá ficaram muito alarmados com a aproximação (de Holofernes). 2. O medo e o terror apoderaram-se deles, temendo que ele fizesse a Jerusalém e ao templo do Senhor o mesmo que ele fizera às outras cidades e aos seus templos.
(...)
Com tais exortações, os israelitas puseram-se a orar diante do Senhor; 16. mesmo aqueles que ofereciam holocaustos ao Senhor, faziam-no revestidos de sacos e com a cabeça coberta de cinzas. 17. E todos rogavam a Deus, de todo o seu coração, que visitasse o seu povo de Israel.
JUDITE 1-2; 15-17

 




Tendo eles partido, Judite entrou em seu oratório, pôs o seu cilício, cobriu a cabeça com cinzas e, prostrando-se diante do Senhor, orou dizendo:
(Judite 9,1)




Ó filha de meu povo, veste o saco, revolve-te nas cinzas. Cobre-te de luto como se fora por um filho único, e ecoem teus amargos gemidos, porquanto vai cair de repente sobre nós o devastador. (Jeremias 6,26)







1. Quando Mardoqueu soube o que se tinha passado, rasgou suas vestes, cobriu-se de saco e cinza, e percorreu a cidade, dando gritos de dor. 2. Veio desse modo até diante da porta do rei, pela qual ninguém tinha o direito de passar com vestes de luto.
ESTER 4, 1-2


 

Por sua parte, a rainha Ester, tomada de uma angústia mortal, recorreu ao Senhor. 2. Depôs suas vestes suntuosas e vestiu roupas de aflição e de pesar. Em lugar de essências preciosas, cobriu a cabeça de cinza e de lama; afligiu duramente seu corpo e por todos os lugares onde costumava alegrar-se espalhou os cabelos que se arrancava. 3. Dirigiu esta prece ao Senhor, Deus de Israel: Meu Senhor, nosso único rei, assisti-me no meu desamparo, porque não tenho outro socorro senão vós,
ESTER 14,1-3


 

21. Ai de ti, Corozaim! Ai de ti, Betsaida! Porque se tivessem sido feitos em Tiro e em Sidônia os milagres que foram feitos em vosso meio, há muito tempo elas se teriam arrependido sob o cilício e a cinza
MAT 11,21





Pois se o sangue de carneiros e de touros e a cinza de uma vaca, com que se aspergem os impuros, santificam e purificam pelo menos os corpos, 14. quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu como vítima sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência das obras mortas para o serviço do Deus vivo?
HEB 9, 13-14







Através da Penitência alcançamos curas , milagres, castigos são aplacados , pestes dizimadas, fenômenos da natureza podem ser parados.
Por isso , Nossa Senhora em Lourdes e em Fàtima
 pediu oração e penitência. 









PENITÊNCIA!
PENITÊNCIA!
PENITÊNCIA!



















quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

SÃO PORFÍRIO DE GAZA , BISPO - 26 DE FEVEREIRO





São Porfírio, o vigoroso destruidor da idolatria, nasceu em Tessalônica, na Macedônia.

Instruído nas ciências, tendo a idade de 25 anos, retirou-se para a solidão de Scete, onde passou cinco anos numa gruta, nas proximidades do Jordão.

A insalubridade do lugar causou-lhe grande mal à saúde, e doente chegou a Jerusalém, onde teve a notícia da morte dos pais. Em sua companhia achava-se um jovem de nome Marco.

A este incumbiu de receber a herança e distribuir o dinheiro entre os pobres, o que se fez. Porfírio, não tendo reservado nada para si, viveu sempre pobre.



Na visita diária aos Santos Lugares teve uma vez um desmaio que se transformou em visão.

Apareceu-lhe Nosso Senhor na Cruz e com ele o Bom Ladrão. Jesus Cristo deu a este um sinal de ajudar Porfírio a levantar-se do chão.
 O Bom Ladrão estendeu-lhe a mão e disse: “Agradece a teu Salvador tua cura”.

No mesmo momento Jesus Cristo desceu da Cruz e entregou-lhe a mesma, com a recomendação de guardá-la bem.

Quando o Santo voltou a si, notou que estava perfeitamente curado.

O sentido das palavras de Cristo, porém ficou-lhe enigmático, até que o Bispo de Jerusalém o ordenou e o nomeou guarda do santo Lenho.

 
Os sacerdotes da diocese de Gaza, tendo perdido o Bispo, insistiram com Porfírio para que aceitasse a direção da diocese orfanada. Embora sua modéstia quisesse fugir dessa dignidade, à obediência teve de sujeitar-se.

 Existiam em Gaza muitos pagãos e um templo magnífico para o culto das divindades.

 Os idólatras, conhecendo já de antemão o zelo do novo Bispo, principalmente seu ódio ao culto pagão, assentaram matá-lo antes de tomar posse do rebanho.

Este plano ímpio, por qualquer circunstância imprevista, não pôde ser efetuado.

 Bem se arrependeram da iniqüidade, pois Porfírio, apesar de inimigo do paganismo, pela modéstia, paciência e caridade, soube ganhar os corações dos próprios pagãos.

Um fato extraordinário, que se deu logo no princípio do seu governo, aumentou ainda a confiança e veneração para com o novo Pastor.





Uma seca atroz de muitos meses aniquilara as esperanças dos lavradores e o espectro da fome começava a apavorar os ânimos. Nesta expectativa desoladora os sacerdotes de Marnas, a quem era devotado o templo, se dirigiram à sua divindade com preces e sacrifícios, para obter o benefício de uma chuva.

Marnas, porém, chuva nenhuma mandou e a seca continuou a assolar a região.

Porfírio, condoído com a miséria pública, ordenou um dia de jejum, organizou uma procissão de penitência a uma capela situada fora da cidade.

Apenas recolhida à procissão, caiu uma chuva abundantíssima, refrigerando a terra ressecada.

Muitos, diante deste espetáculo e vendo nisto o grande poder do Deus dos cristãos, converteram-se. Outros, porém, encheram-se de inveja e forjaram novos planos malignos contra a vida do santo Bispo e de alguns cristãos.



Entretanto, veio um édito do imperador Arcádio, ordenando o fechamento dos templos pagãos. Esta ordem foi por muitos funcionários obedecida, por outros não. Assim ficou aberto o templo de Marnas.

 Porfírio, desejando ardentemente a execução da ordem imperial, conseguiu em Constantinopla a autorização para derrubar o templo em Gaza.



A influência, porém, de ministros subornados pelos sacerdotes pagãos, fez com que o imperador revogasse a autorização exarada.

Não obstante, algum tempo depois, foi publicada nova ordem no mesmo sentido de fechar os templos pagãos, sob pena de os refratários perderem a colocação; mas mesmo assim, o templo não se fechou.

A imperatriz Eudóxia prometeu a Porfírio empregar toda a influência junto ao imperador, para conseguir o fechamento e a destruição do templo.

Porfírio, inspirado por Deus, predisse à imperatriz o advento de um filho.

Logo que esta profecia se cumpriu, dirigiu-se o Bispo a Constantinopla, para administrar o sacramento do Batismo ao príncipe herdeiro.

Aconselhado pela imperatriz, Porfírio redigiu novamente o requerimento ao imperador.



A petição foi entregue ao monarca logo depois do ato religioso, por assim dizer, pela criança recém – batizada.

Arcádio achou-a depositada sobre o peito do filhinho. No momento em que a abria, a pessoa que segurava nos braços a criancinha disse-lhe:



“Digne-se Vossa Majestade de deferir o requerimento apresentado por seu filho”.

O imperador respondeu com sorriso nos lábios: “Como poderia eu negar o primeiro pedido de meu filhinho?”

 – Imediatamente foi mandado para Gaza um oficial do exército, com ordem estrita de demolir o templo de Marnas.

Poucos dias depois, quando Porfírio se aproximou da cidade, os cristãos, seus diocesanos, receberam-no com muita solenidade. O préstito havia de passar por um lugar onde se achava uma imagem de Vênus, ponto predileto para reuniões de mulheres, que costumavam encontrar-se lá, para tratar projetos de casamentos.

Mal o Bispo se achava defronte daquela estátua, quando esta, sem que pessoa alguma lhe tivesse tocado, ruiu por terra, fazendo-se em pedaços.

 Este fato causou grande sensação e foi o início de muitas conversões.

 O templo de Marnas desapareceu e em seu lugar se ergueu uma belíssima Igreja, dedicada a Deus vivo e verdadeiro.



O triunfo de Porfírio sobre a idolatria foi completo.

 Quando, em 421, Deus o chamou para o descanso eterno, o santo Bispo teve a grande satisfação de ver muito reduzido o número de pagãos em sua diocese.







Ó DEUS,
QUE AOS VOSSOS PASTORES ASSOCIASTES SÃO PORFÍRIO,
ANIMADO DE ARDENTE CARIDADE E DA FÉ QUE VENCE O MUNDO, DAI-NOS POR SUA INTERCESSÃO, PERSEVERAR NA CARIDADE E NA FÉ, PARA PARTICIPARMOS DE SUA GLÓRIA.
POR NOSSO SENHOR JESUS CRISTO,
VOSSO FILHO,
NA UNIDADE DO ESPÍRITO SANTO.
AMÉM


quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

SANTA WALBURGA - PADROEIRA DOS NUTRICIONISTAS E CONTRA A FOME - 25 DE FEVEREIRO


 





Santa Walburga nasceu no ano de 710. Era filha de São Ricardo, rei dos Saxões do Oeste.

 Walburga tinha dois irmãos: o bispo Vilibaldo e o monge Vunibaldo.

 Durante uma peregrinação com seu pai, mãe e irmãos aos Lugares Santos, Santa Walburga retirou-se numa abadia.

 E foi ali que descobriu a beleza do chamado de Deus, consagrando-se inteiramente ao Senhor.

Seu pai veio a falecer durante a viagem de volta dessa peregrinação.



Em 748, foi enviada por sua abadessa à Alemanha, junto com outras religiosas, para fundar e implantar mosteiros e escolas entre populações recém-convertidas.










Na viagem, uma grande tempestade foi aplacada pelas preces de Walburga, por ela Deus já operava milagres.








Naquele país, foi recebida e apoiada pelo bispo São Bonifácio, seu tio, que consolidava um grande trabalho de evangelização, auxiliado pelos sobrinhos missionários.



Designou a sobrinha para a diocese de Eichestat onde Vunibaldo havia construído um mosteiro em Heidenheim e tinha projeto para um feminino na mesma localidade.

Ambos concluíram o novo mosteiro e Walburga eleita a abadessa.

Após a morte do irmão, ela passou a dirigir os dois mosteiros, função que exerceu durante dezessete anos.

 Nessa época transpareceu a sua santidade nos exemplos de sua mortificação, bem como no seu amor ao silêncio e na sua devoção ao Senhor.

As obras assistenciais executadas pelos seus religiosos fizeram destes mosteiros os mais famosos e procurados de toda a região.

Teve imenso cuidado com os pobres, oferecendo-lhes uma refeição sadia e balanceada.

Por tal intento é invocada como padroeira da fome e dos nutricionistas.



Walburga se entregou a Deus de tal forma que os prodígios aconteciam com frequência.

Os mais citados são: o de uma luz sobrenatural que envolveu sua cela enquanto rezava, presenciada por todas as outras religiosas e o da cura da filha de um barão, depois de uma noite de orações ao seu lado.





Morreu no dia 25 de fevereiro de 779 e seu corpo foi enterrado no mosteiro de Heidenheim, onde permaneceu por oitenta anos.




Mas, ao ser trasladado para a igreja de Eichestat, quando de sua canonização, em 893, o corpo de Santa Walburga  foi encontrado incorrupto e coberto por um fluido precioso, qual puríssimo óleo.

Milagrosas curas se operaram durante o trajeto da preciosa relíquia.



Há mais de mil anos esta misteriosa umidade oleosa, que é coletada das relíquias de Santa Walburga pelas monjas, vem operando milagrosas curas.

 Os documentos mais antigos que relatam os milagres atribuídos ao óleo foram escritos entre 893 e 900.






 
Este óleo tornou-se conhecido como “óleo de Santa Walburga” e vem sendo um sinal de sua contínua intercessão.

O óleo é colocado pelas religiosas em pequenas ampolas de vidro que são dadas aos peregrinos.

Curas atribuídas à intercessão de Santa Walburga acontecem até os nossos dias.

Na cerimônia de trasladação das relíquias da santa, algumas foram enviadas para a França do Norte, onde o rei Carlos III, o Simples, havia construído no seu palácio de Atinhy, uma igreja dedicada a Walburga.

Seu culto é celebrado em 25 de Fevereiro, dia de sua morte.









CONCEDEI-NOS, Ó DEUS,
A SABEDORIA E O AMOR QUE INSPIRASTES À VOSSA FILHA SANTA WALBURGA,
PARA QUE, SEGUINDO SEU EXMPLO DE FIDELIDADE,
NOS DEDIQUEMOS AO VOSSO SERVIÇO, E VOS AGRADEMOS PELA FÉ E PLAS OBRAS.
POR NOSSO SENHOR JESUS CRISTO,
VOSSO FILHO,
NA UNIDADE DO ESPÍRITO SANTO.
AMÉM




"POR ISSO EU CORRO, MAS NÃO À TOA. EU LUTO, MAS NÃO COMO QUEM DÁ MURROS NO AR. TRATO DURAMENTE O MEU CORPO E O SUBJUGO. "
1Cor 9,26-27a



  

Eichstadt Monastery near the church that encloses St. Walburga's tomb


MOSTEIRO DE EICHSTADT ONDE REPOUSA O CORPO DE SANTA WALBURGA











Há mais de mil anos esta misteriosa umidade oleosa, que é coletada das relíquias de Santa Walburga pelas monjas, vem operando milagrosas curas.










IGREJA PRÓXIMA À TUMBA DE SANTA WABURGA






 EX-VOTOS DE AÇÃO DE GRAÇAS POR CURAS
 E GRAÇAS ALCANÇADAS,
NO SALÃO DA IGREJA DE SUA TUMBA.






EX-VOTOS POR GRAÇAS ALCANÇADAS


 


ORAÇÃO A SANTA VALBURGA
 PARA A CURA DE UMA DOENÇA

Santa Walburga,
por sua vida abençoada de amor,
Deus te abençoou com o poder de curar tanto  a alma  como o corpo.
 Alcançai para nós o que não podemos obter por nós mesmos, e curai o nosso mundo de doença e sofrimento.
Que Deus te ouça, tu, que viveste tão graciosamente para a Sua glória,
e envie-nos a graça da cura que precisamos, através de tua poderosa intercessão. Amém 



SANTA WALBURGA
PELA ORAÇÃO SALVA O BARCO DO NAUFRÁGIO




ORAÇÃO A SANTA WALBURGA:

Ó Santa Walburga, serva gloriosa de Deus,
  depois de viver santamente na obscuridade pacífica, te uniste por uma morte abençoada ao teu Divino Esposo, Jesus Cristo, a fim de receber Dele a recompensa de tuas virtudes.
 Seguiste o Cordeiro por onde quer que fosse, e, agora, compartilhais de sua glória e alegria que só os puros de coração podem desfrutar. 
Estás, agora, em meio ao coro dos santos,
juntamente com teus pais santos, São Ricardo e Santa Wuna, e teus santos  irmãos, Willibal e Wunibald .
Não te esqueças daqueles que ainda têm de lutar em meio ao mar tempestuoso da vida,
e obter por ele o prêmio da vitória.
Amém.










"QUANTO MAIS, IRMÃOS , OCUPAI-VOS DE TUDO O QUE É VERDADEIRO, RESPEITÁVEL, JUSTO, PURO, AMÁVEL, HONROSO, TUDO O QUE É VIRTUDE OU DE QUALQUER MODO MEREÇA LOUVOR. ASSIM O DEUS DA PAZ ESTARÁ CONVOSCO."
Fl 4,8.9b


 


PELOS MÉRITOS E ORAÇÃO DE SANTA WALBURGA,
 PROTEGEI, SENHOR, VOSSOS SERVOS!







VOSSA SERVA, Ó SENHOR,
EXULTOU DE ALEGRIA PELA VOSSA SALVAÇÃO.




SANTA WALBURGA, ORAI POR NÓS!





 FONTES: