A mulher do Apocalipse é a própria Maria, vestida de sol, ou seja, de Deus.
Ela tem sob seus pés a lua, símbolo da morte e da mortalidade. Maria é um hino à vida: é a criatura na qual já se realizou a Palavra de Cristo."
Sobre sua cabeça, há uma coroa de doze estrelas, que são as doze tribos de Israel e significa que a Virgem Maria está no centro do Povo de Deus, de toda a comunhão dos santos.
Ela representa a Igreja e carrega no ventre Jesus, que deve levar a todos os homens.
Justamente por isso, a Igreja encontra a oposição de um feroz adversário, representado na visão apocalíptica por um enorme dragão vermelho.
Aplicando este simbolismo hoje, Bento XVI afirma que no decorrer dos tempos e em todas as partes do mundo, a Igreja sofre perseguições, mas sai vitoriosa. E por isso a comunidade cristã é a garantia do amor de Deus contra todas as ideologias do ódio e do egoísmo.
Como em outras ocasiões, mais uma vez o Pontífice afirmou que a única insídia que a Igreja deve temer é o pecado dos seus membros.
"Enquanto Maria é Imaculada, a Igreja é santa, mas ao mesmo tempo marcada pelos nossos pecados.
Por isso, o Povo de Deus se dirige à sua Mãe celeste e pede a Ela que acompanhe nosso caminho de fé.
É disso que precisamos, sobretudo neste momento tão difícil para a Itália, para a Europa e para várias partes do mundo", disse o Papa.
"Que Maria nos ajude a ver que existe luz para além desse manto de neblina que parece envolver a realidade. Maria, rogai por nós." (BF)
FONTE:
http://www.oecumene.radiovaticana.org/bra/articolo.asp?c=544498
Acredito piamente que Maria é a principal peça do plano salvívico de Deus e por isso tem seu lugar garantido no céu...
ResponderExcluirComentei mas o meu comentário desapareceu quando tentar publicá-lo. Vou tentar repetir o raciocínio.
ResponderExcluirA única exegese inspirada é a de que Maria, mãe de Jesus é a mãe da Igreja que o próprio filho edificou. Chegamos lá através da aplicação dos critérios interpretativos do próprio livro da revelação em tudo conformes com o pensamento semita em espiral.
O apocalipse contém os antitipos das escrituras veterotestamentárias.
Maria é a nova filha de Sião, que representa todo o povo de Deus - o homem novo revestido de luz - que sofre permanentemente enquanto mãe de igreja, quais dores de parto.
A velha Israel do antigo testamento caiu. A profecia de Jesus sobre a queda da filha de Sião concretizou-se. O templo foi destruído e o candelabro foi retirado. Ficaram sem a presença de Deus, sem a luz das nações. Israel não está mais revestida de sol. A velha Sião é a prostituta ali personalizada no livro, sobejamente.
Somente Maria, a «mulher» enche a escritura de razão, de luz, de verdade. Os mortos não ressuscitam apenas no final dos tempos. Quem nega isto nega tudo. Nega Jesus. Maria venceu e pode sim partilhar o trono do próprio filho nos céus. Está lá nas escrituras que os justos que vencem terão esse privilégio. Quando Deus for tudo em todos tudo se transformará (leiam São Paulo).
Quando temos fé conseguimos ver a verdade das escrituras a sua beleza inconfundível.
O nosso salvador veio para dar a vida ao mundo. Não veio só para os israelitas....
Qualquer interpretação que pretenda reduzir o apocalipse aos tipos do antigo testamento é um critério meramente humano. O apocalipse dá-nos como critério de interpretação os antítipos: a nova Eva, a nova filha de Sião, a erecção da Igreja por Cristo, o homem novo o novo Adão, a nova Jerusalém, a nova arca de aliança, o novo templo, os novos céus. Maria é a mulher - mãe de Igreja, o princípio e o fim da interpretação: as primícias.
As divisões na Igreja de Cristo são motivadas pelas forças do mal.
Os que negam o papel de Maria na economia da Igreja de seu filho estão cegos não querem ver. Quem tem fé pode mudar uma montanha de lugar deixou-nos Jesus legado. Não é linguagem figurada. É mistério da Sabedoria.
Paz!
Muito bom sua reflexão. Creio como você que o demônio quer que se diminua o papel de Maria, pois ela é o maior exemplo puramente humano de amor a Deus que temos, e essas igrejas divididas é tudo obra dele que adora divisão e quer a humanidade longe do exemplo de Maria, a serva, Filha, Mãe e esposa de Deus.
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