domingo, 13 de agosto de 2017

SÃO MAXIMILIANO MARIA KOLBE - PADROEIRO DAS FAMÍLIAS EM DIFICULDADE E DA IMPRENSA - 14 DE AGOSTO












Fundador do Milícia da Imaculada que criou um boletim de enorme tiragem entre outros meios de divulgação da ação cristã, pelo seu apostolado, é considerado o patrono da imprensa.

É igualmente visto como padroeiro especial das famílias em dificuldade, dos que lutam pela vida, da luta contra os vícios, da recuperação da droga e do alcoolismo; é considerado também padroeiro dos presos comuns e políticos. Foi canonizado por João Paulo II como "mártir da caridade".






Seu nome de batismo era Raimundo Kolbe. Nascido em 8 de janeiro de 1894, na Polônia, era filho de família pobre. Seus pais eram operários humildes e simples, porém, ricos de fé e religião. No lar ele recebeu os princípios da fé e do amor cristãos. Por isso, com apenas treze anos Raimundo Ingressou no Seminário dos Frades Menores Conventuais Franciscanos. Ali, vivendo entre os confrades, ele demonstrou logo a força de sua vocação religiosa.


Durante o tempo de estudos, Raimundo foi um estudante que deixou marcas pela mente brilhante e por ser muito atuante, apesar da pouca idade. 





Ainda estudante, manifestou sua profunda devoção à Virgem Maria quando fundou um apostolado mariano ao qual deu o nome de "Milícia da Imaculada". Terminou seus estudos na cidade de Roma. Lá, recebeu o sacramento da ordem em 1918. Nessa ocasião, assumiu o nome religioso de Maximiliano Maria, em homenagem a São Maximiliano e a Nossa Senhora. Depois de ordenado, voltou para a Polônia, e passou a lecionar no Seminário franciscano de Cracóvia.

Padre Maximiliano Maria Kolbe destacou-se na Igreja pelo grande amor a Nossa Senhora e pelo seu incrível espírito empreendedor na área da comunicação social. Quatro anos após sua ordenação, em 1922, quase sem dinheiro, ele fundou uma tipografia. Ali fez proezas. 




Criou e editou uma revista dedicada a Nossa Senhora. Depois, criou um periódico semanal, uma revista para crianças e outra para sacerdotes. As tiragens começaram pequenas e, em pouco tempo, eram milhares. Seu espírito evangelizador, porém, não se contentava apenas com a palavra escrita. Por isso, criou uma emissora católica de rádio. Sua ação apostólica pelos meios de comunicação chegou até o Japão! E sua meta era estender a obra ao mundo inteiro, conquistando almas para Jesus através da Virgem Maria.

No início da Segunda Guerra Mundial São Maximiliano Maria Kolbe voltou à Polônia para dirigir a formação dos novos franciscanos. Pouco tempo depois, em 1939, os nazistas invadiram sua terra e prenderam Padre Kolbe pela primeira vez





Soltaram-no e voltaram a prendê-lo uma segunda vez em 1941. Dali, transferiram-no para o temível campo de concentração de Auschwitz, onde ele conheceu os horrores da guerra provocados pelos nazistas.

Em agosto do mesmo ano, 1941, um prisioneiro conseguiu fugir de Auschwitz. Por causa disso, os soldados alemães, furiosos, impingiram uma punição terrível aos outros prisioneiros: sortearam dez presos para serem mortos de maneira cruel. Um dos dez sorteados era Francisco Gajowniczek. Quando soube de sua triste sorte, começou a chorar e clamar em voz alta, afirmando ter esposa e filhos para criar. 





Nesse momento, São Maximiliano Maria Kolbe pediu ao comandante alemão para ir no lugar de Francisco. O comandante concordou.

Os soldados alemães despiram, então, São Maximiliano Maria Kolbe e os outros nove. Depois, prenderam-nos numa cela escura, húmida e pequena. Ali os dez prisioneiros ficaram sem água e sem alimentos, para morrerem aos poucos. Duas semana depois, Padre Kolbe, acostumado aos jejuns e pela força da oração, ainda sobrevivia e, com ele, outros dois com privilegiado porte físico. 





Então, os soldados aplicaram-lhes injeções mortais para desocuparem a cela. Aconteceu em 14 de agosto de 1941.


Em 1971 o Papa João Paulo II celebrou a beatificação de São Maximiliano Maria Kolbe e em 1982 o mesmo Papa celebrou sua canonização. Nessa ocasião, João Paulo II deu a ele o título de "Padroeiro do nosso difícil século XX".





Na cerimônia em que Padre Kolbe foi canonizado, Francisco Gajowniczek estava presente e testemunhou a coragem e o amor daquele Padre franciscano que se ofereceu para sofrer e morrer em seu lugar, dando a Francisco a chance de cuidar de sua família.







ALGUMAS FRASES DE SÃO MAXIMILIANO MARIA KOLBE:

“Eu vou morrer e vocês vão ficar. Antes de me despedir deste mundo, quero deixar- lhes uma lembrança […], contando- lhes algo, pois minha alma está transbordando de alegria: o Céu me foi prometido com toda segurança, quando estava no Japão. […] Lembrem-se disso e aprendam a estar prontos para os maiores sofrimentos”.


“Ninguém no mundo pode mudar a verdade. O que podemos fazer é procurá-la e servi-la quando a tenhamos encontrado. O conflito real de hoje é um conflito interno. Mais além dos exércitos de ocupação e das hecatombes dos campos de extermínio, há dois inimigos irreconciliáveis no mais profundo de cada alma: o bem e o mal, o pecado e o amor. De que nos adiantam vitórias nos campos de batalha, se somos derrotados no mais profundo de nossas almas?”.


“Não tenham medo de amar demasiado a Imaculada; jamais poderemos igualar o amor que teve por Ela o próprio Jesus: e imitar Jesus é nossa santificação. Quanto mais pertençamos à Imaculada, tanto melhor compreenderemos e amaremos o Coração de Jesus, Deus Pai, a Santíssima Trindade”.

 “Quanto mais pertençamos à Imaculada, tanto melhor compreenderemos e amaremos o Coração de Jesus” 
São Maximiliano Kolbe, meses antes de ser preso pela Gestapo






Oração a São Maximiliano Maria Kolbe

“Ó São Maximiliano, seguidor fidelíssimo do Pobrezinho de Assis, que inflamado de amor a Deus transcorreste a vida na prática assídua das virtudes heróicas e na obras santas do apostolado, volta o teu olhar a mim, teus devoto, que confio na tua intercessão.

Tu que, irradiado da luz da Virgem Imaculada, atraístes inúmeras pessoas aos ideais de santidade, chamando-as em diversas formas de apostolado para o triunfo do bem e da dilatação do Reino de Deus, obtenha a mim a luz e força para operar o bem e atrair muitas pessoas ao amor de Cristo.

Tu que, na perfeita conformidade ao divino Salvador, alcançaste alto grau de caridade para oferecer, em sublime sacrifício de amor, a tua vida para salvar a um irmão prisioneiro, suplique do Senhor a graça que ardentemente te peço... (coloca-se a intenção)

E, animado pelo mesmo ardor de caridade, possa também eu com a fé e com obras testemunhar Cristo aos irmãos, para alcançar contigo a beatificante possessão de Deus na luz da glória. Amém.”




A Milícia da Imaculada

foi fundada em 16 de outubro de 1917[4], em Roma, Itália, por sete jovens frades, entre eles, José Pal, Antônio Glowinski, Jerônimo Biasi, Quirico Pignalberi, Antônio Mansi, Henrique Granata e Maximiliano Kolbe. Todos reunidos em um pequeno quarto, no Colégio Seráfico Internacional, localizado na Rua São Teodoro, número 42. Algumas velas, uma imagem, um único ideal: "Conquistar o mundo inteiro a Cristo sob a mediação e proteção de Nossa Senhora", utilizando todos os meios lícitos, principalmente os meios de comunicação social.

Era noite, e Frei Maximiliano Kolbe trazia consigo somente a oitava parte de uma folha de papel. Nela escreveu os principais pontos do movimento que acabava de fundar. "Milícia da Imaculada. Ela esmagará a tua cabeça (Gênesis 3,15). Sozinha venceste todas as heresias no mundo inteiro". Uma jaculatória, uma medalha e a conversão de toda a humanidade, aliás, sua santificação.

São Maximiliano, ao criar o movimento, concebeu três objetivos fundamentais para seguir com a obra. Sendo eles:

(Finalidade): Procurar a conversão dos pecadores, dos hereges, dos cismáticos, e especialmente dos maçons e dos judeus. Além da santificação de todos sob o patrocínio e por intermédio da B.B.M. Imaculada.

(Condições): Oferecimento total de si mesmo, como instrumento em Suas mãos Imaculadas; Levar a Medalha Milagrosa.





(Meios): Rezar, fazer penitência, oferecer a Deus os cansaços e os sofrimentos quotidianos da vida; dirigir-se, possivelmente todos os dias, à Imaculada com a jaculatória; "Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vos, e por todos aqueles que a vós não recorrem, e principalmente os inimigos da santa igreja". 

Usar qualquer meio válido e legítimo à disposição para a conversão e a santificação dos homens, mas, sobretudo, a imprensa e a medalha milagrosa. Fazer-se, assim, intérpretes esperados do Evangelho e capazes de suscitar escolhas cristãs e vocacionais com a oração, a penitência, o bom exemplo, a cordialidade, a doçura, a bondade, como reflexo das acções da Imaculada (cf. SK 97).





Quando se renuncia à própria vida,
No gesto heróico da oblação suprema,
Para glória de Deus e bem das almas,
Também o sangue é poema.




Como a água das fontes cristalinas,
Brotando do sopé de serra brava,
Se é por Jesus que se derrama o sangue,
O sangue também lava.






Ap 3, 10-12
Porque guardaste a minha palavra com firmeza, também
Eu te guardarei na hora da provação que está para sobrevir ao
mundo inteiro, para provar os habitantes da terra. Eu venho
em breve; conserva com firmeza o que tens, para que ninguém
arrebate a tua coroa.
Farei do vencedor uma coluna no templo do meu Deus e
jamais sairá dele; escreverei sobre ele o nome do meu Deus e o
nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do
Céu, de junto do meu Deus, e também o meu nome novo.


Oremos:

Deus de poder e de misericórdia, 
que destes tão admirável
fortaleza ao mártir São Maximiliano Maria Kolbe
 para poder superar a dor dos tormentos,
concedei aos fiéis que hoje celebram o seu triunfo a graça de vencerem com a vossa proteção
 as insídias do inimigo. 
Por Nosso Senhor.
Amém!




1 Pedro 5, 10-11
O Deus de toda a graça, que vos chamou para a sua glória
eterna em Cristo Jesus, depois de terdes sofrido um pouco, vos
aperfeiçoará, vos tornará inabaláveis e vos fortificará. A Ele o
poder e a glória por toda a eternidade. Amém
.


Feliz quem dá sem medida,
Até dar a vida à morte.
Em Deus liberto, o seu rosto
No rosto de Deus se espelha.




Salmo 115 (116 B)
10 Confiei no Senhor, mesmo quando disse: *
 «Sou um homem de todo infeliz».
 11 Na minha perturbação exclamei: *
 «É falsa toda a segurança dos homens».
12 Como agradecerei ao Senhor *
 tudo quanto Ele me deu? 
13 Elevarei o cálice da salvação, *
 invocando o nome do Senhor.
14 Cumprirei as minhas promessas ao Senhor, *
 na presença de todo o povo.
 15 É preciosa aos olhos do Senhor *
a morte dos seus fiéis.
16 Senhor, sou vosso servo, filho da vossa serva: *
 quebrastes as minhas cadeias.
 17 Oferecer-Vos-ei um sacrifício de louvor, *
 invocando, Senhor, o vosso nome.
18 Cumprirei as minhas promessas ao Senhor, *
 na presença de todo o povo, 
19 nos átrios da casa do Senhor, *
 dentro dos teus muros, Jerusalém.

Ant. Se alguém Me servir, meu Pai que está nos Céus o
honrará (T. P. Aleluia).










ALGUMAS FONTES:
http://www.cruzterrasanta.com.br/historia-de-sao-maximiliano-maria-kolbe/270/102/#c
http://www.arautos.org/secoes/artigos/especiais/sao-maximiliano-maria-kolbe-o-cavaleiro-da-imaculada-2-143506
https://pt.wikipedia.org/wiki/Maximiliano_Maria_Kolbe


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