segunda-feira, 12 de outubro de 2015

APARECIDA, O PODER DA IMAGEM



Todos os anos nós, católicos, comemoramos felizes o Dia da Padroeira e uma maioria protestante desrespeitosa e fanática destila seu ódio para com nossa demonstração de fé.

Sempre penso no mistério da Imagem de Nossa Senhora Aparecida. É tão bom recordar.

Do mesmo modo, que o povo de Israel se reuniu para orar diante de uma imagem feita por Moisés seguindo as ordens de Deus, os pescadores começaram a se reunir diante da imagem de Nossa Senhora da Conceição para rezar.  Imagem achada num rio, por ordens divinas, obviamente. 









O fato de acharem o Corpo da Imagem e mais adiante acharem a Cabeça pode parecer um acaso para os que não têm fé, mas para os que creem no impossível, isso se chama milagre. Ainda por cima, quando logo em seguida, a pescaria tornou-se farta que mal podiam levar no barco.















Esse foi o primeiro milagre. Se analisarmos bem, antes do milagre da farta pescaria, houve uma atitude de fé dos pescadores. Para haver um milagre, precisa-se da fé.  Jesus sempre dizia "vai tua fé te salvou".

Os pescadores se reuniram diante da Imagem da Virgem da Conceição, como os israelitas se reuniram diante da Imagem da Serpente de Bronze. 

Esses receberam a cura e aqueles, uma farta pescaria. Mas ambos oravam diante de uma imagem, olhavam para uma imagem, contemplavam uma imagem. E não era, nem é idolatria.

Idolatria é adorar a criatura no lugar do Criador. A Imagem era e é apenas um meio de demosntrar a fé. 

Ao olhar para a Imagem da Serpente o israelita dava seu testemunho de fé no Deus ùnico, a Serpente não era uma deusa, mas um símbolo do Deus. 



Da mesma forma, a imagem da Conceição Aparecida era e é um símbolo de Deus, não uma deusa, um símbolo da Mãe de Deus, que todo católico sabe que é e foi humana como todos nós e não divina. 



Os únicos que a consideram uma deusa, são os próprios protestantes, que teimam em dizer que adoramos, algo que dizemos não adorar. Que lógica! Como o outro pode me dizer que eu adoro, algo que expressamente eu nego? Se eu adorasse e daí?! Por que negaria? 

Se alguém adora Iemanjá, ele deve negar essa adoração a sua deusa? Claro que não! Cada um deve viver, testemunhar sua fé e ser respeitado por isso. Só uma mente muito pequena não percebe a contradição absurda e ditatorial protestante.

Sim... voltando ao poder da imagem... Fico pensando como uma imagem pequena, desprovida de beleza artística, simples, meio tosca até (artisticamente falando), conseguiu tantos devotos. Devotos da Virgem Maria e não da Imagem. É preciso saber separar bem. 

A Imagem é um sinal de Maria, mas há tantos outros sinais artisticamente mais bonitos, como a imagem de Nossa Senhora das Graças ou a do Rosário, ou a de Lourdes,etc. 

Apesar de tantas imagens belíssimas de Maria, os pescadores descobriram naquele símbolo o sinal da presença de Maria, o sinal visto por João no Apocalipse, a Mulher vestida de sol.









E como diz a Escritura, nosso povo a coroou com uma coroa de sete estrelas e a escolheu para Rainha e Padroeria do Brasil. A imagem? Não, mas Maria representada naquela imagem. A Maria simples, negra, sem grandes efeitos artísticos. Uma imagem pequena, mas que representa uma Grande Mulher.






O mistério da imagem de Nossa Senhora da Conceição, achada negra no rio, a quem chamaram depois de Aparecida, continua me facinando. Amo lembrá-la. Amo olhá-la. 

Como um isarelita diante da Serpente de bronze, eu fico parado, olhando e me curando desse mundo vazio, ilusório, materialista, sem poesia ou virtudes santas.








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